Foi solicitado a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STF), para que o policial Rivaldo Barbos, preso em março como mentor do assassinato de Marielle, e sua eposa sejam ouvidos. Segundo o pedido feito pela defesa do ex-chefe da Polícia do Rio, depois de um mês de prisão do acusado, o depoimento ainda não foi obtido.
A polícia Federal afirmou que Rivaldo Barbosa estimlou o ataque ocorrido no dia 14 de março de 2018, no Rio de janeiro. Entre as informações fornecidas pela equipe de investigação do crime, o motorista também foi executado a tiros naquela noite.
"[...] ainda não há nos autos notícias do cumprimento daquela determinação judicial, pois até o momento nenhum dos investigados foi ouvido", declaram advogados justificando a petição.
Investigação
Durante a investigação, além do Rivaldo Barbosa, duas outras pessoas foram apontadas. Juntamente ao policial, Domingos e Chiquinho Brazão também foram acusados como mandantes do crime, sendo presos mês passado. E, após junção de fatos, inclusive do Ronnie Lessa, acusado de executar o assassinato, a Polícia Federal (PF) chegou a conclusão de uma indevida ligação do Rivaldo com o ex-PM.
Rivaldo Barbosa, policial no Rio de Janeiro, foi preso em março por ser mentor de um assassinato (Foto: reprodução/Daniel Ramalho/GettyImages Embed)
Esposa do delegado quer depor
Erika Araújo, esposa do ex-chefe da polícia é advogada e alvo de medidas de precaução, pois há uma suspeita de que as empresas de consultorias do casal teria a finalidade de levar dinheiro sujo que o delegado recebia para intervir nas investigações do crime contra Marielle, mas na petição recebida por Moraes, advogados citam provas como comprovantes de que serviços foram prestados e notas fiscais, além da exigência de que as medidas contra Erika sejam revogadas.
Foto Destaque: Delegado pede a Moraes para depor no processo em aberto sobre o assassinato de Marielle (reprodução/Mauro Pimentel/GetyImages Embed)