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Europa condena ataques de Israel e pressiona por moderação no conflito com Hezbollah

Israel bombardeia base da ONU no Líbano, aumentando tensões com o Hezbollah. Europa condena o ataque e pede respeito ao direito humanitário

15 Out 2024 - 10h17 | Atualizado em 15 Out 2024 - 10h17
Europa condena ataques de Israel e pressiona por moderação no conflito com Hezbollah Lorena Bueri

Os recentes ataques de Israel têm aumentado as tensões no Oriente Médio, além de gerar novas críticas internacionais. Vários países da Europa condenaram Israel pelo bombardeio a uma das bases da Nações Unidas no sul do Líbano, ocorrido nesta semana. O ataque, que deixou mortos e feridos entre as tropas da ONU e civis na área, intensificou o já delicado cenário de confrontos entre Israel e o grupo militante Hezbollah. 

Reações de líderes europeus

A União Europeia expressou sua preocupação com o incidente. Países como França, Alemanha e Reino Unido foram alguns dos que se pronunciaram oficialmente, pedindo moderação e o respeito ao direito internacional humanitário. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, Sebastian Fischer, falou com repórteres nesta segunda-feira (14), “O bombardeio de forças de paz da ONU e a intrusão em suas bases não são de forma alguma aceitáveis”. De acordo com ele, todas as partes envolvidas no conflito, “são obrigadas a dirigir as suas operações de combate exclusivamente contra alvos militares da outra parte no conflito”.

Netanyahu mantém posição firme

Apesar das críticas internacionais, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, respondeu de forma contundente, afirmando que o país continuará seus ataques ao Hezbollah "sem piedade". 


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Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante uma coletiva de imprensa em Jerusalém em 2 de setembro de 2024. (Foto: reprodução/OHAD ZWIGENBERG / POOL / AFP/ Getty Images Embed)


Netanyahu também sugeriu que a ONU retirasse suas forças da região, alegando que "não pode garantir a segurança" de suas tropas enquanto o Hezbollah usar de áreas civis como escudo. Pedro Sánchez, chefe do governo espanhol, cujo país tem soldados junto ao corpo de paz da ONU, declarou que “não haverá retirada da Unifil”, declaração essa que foi confirmada pela ONU.

Pressão diplomática

Israel tem passado por pressão diplomática para que seja interrompido o conflito. Em meio ao aumento das tensões, a comunidade internacional vem buscando uma solução que impeça uma tragédia ainda maior, mas o confronto entre Israel e Hezbollah parece longe de uma resolução pacífica, especialmente com as hostilidades se estendendo a bases da ONU, que têm sido fundamentais para manter uma relativa estabilidade na região.

Foto destaque Soldados espanhóis da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) (Reprodução/AFP/Getty Images Embed)

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