O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, nesta sexta-feira (14), os resultados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral. Entre o montante de dados apresentados no levantamento, um em especial tem chamado bastante atenção: 14 estados brasileiros registraram a menor taxa de desemprego da história no ano de 2024. O IBGE também já havia divulgado anteriormente, no dia 31 de janeiro, que o Brasil fechou o ano passado com a menor taxa de desemprego já registrada, de 6,6%, o menor percentual da série histórica iniciada em 2012. Esses dados demonstram uma melhoria significativa no cenário atual do mercado de trabalho brasileiro.
Os estados que avaliaram as taxas menores
Esses estados foram: Acre (6,4%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Tocantins (5,5%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Rio Grande do Norte (8,5%), Alagoas (7,6%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), São Paulo (6,2%), Santa Catarina (2,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%) e Mato Grosso (2,6%). Em todo o país, a taxa de pessoas ocupadas, ou seja, aquelas que possuem alguma atividade remunerada, seja no setor privado, funcionário público, empreendedorismo ou trabalho independente, atingiu 58,6% da população acima dos 14 anos. Esse percentual representa o maior nível de ocupação já registrado na série histórica da pesquisa.
Esse aumento na ocupação da população brasileira pode ser explicado por alguns fatores, como o aquecimento em áreas como a indústria, construção civil e o comércio, e o crescimento da economia brasileira, já que o PIB apresentou um aumento de 3,4% em 2024. Apesar disso, ainda existem desafios, como a alta taxa de informalidade (trabalhadores sem registro em carteira) e são chamados de "subempregos", que são funções mal remuneradas.
Carteira de trabalho e previdência social (Foto: reprodução/X/ @RICNotícias24h)
Renda média dos brasileiros também foi divulgada
Outro dado recolhido na mesma pesquisa foi o rendimento médio mensal da população brasileira. Essa média ficou em R$ 3.225. Os estados com as maiores médias salariais registradas são Distrito Federal (R$ 5.043), São Paulo (R$ 3.907) e Paraná (R$ 3.758). Já os menores valores foram registrados no Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165). É possível perceber que existe uma grande disparidade entre o estado com maior renda e o que possui menor, destacando a desigualdade social brasileira.
Foto destaque: Trabalhadores se reúnem em mesa (Reprodução/Pixabay)