Neste domingo (9) os Estados Unidos se pronunciou acerca dos últimos acontecimentos na Síria, pedindo que as autoridades do país tomem medidas contra "os terroristas islâmicos radicais" que mataram pessoas nos últimos dias.
O pronunciamento
No último domingo (9) representantes do governo dos Estados Unidos repudiaram publicamente a onda de violência que atingiu a Síria e pediram que as autoridades do país responsabilizem os culpados.
Em um comunicado a imprensa o secretário de Estado Marco Rubio expressou do descontentamento dos Estados Unidos com os ataques na Síria "Os Estados Unidos condenam os terroristas islâmicos radicais, incluindo jihadistas estrangeiros, que assassinaram pessoas no oeste da Síria nos últimos dias" disse Rubio.
Secretário de Estado dos EUA Marco Rubio (foto: reprodução/Instagram/@marcorubio)
Autoridades Britânicas também demonstraram insatisfação, como o O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, que lamentou os relatos de violência contra civis nas regiões costeiras, afirmando que são horríveis e pediu que as autoridades de damasco garanta proteção aos cidadão sírios.
Situação na Síria
O governo Sírio foi acusado por instituições e organizações de direitos humanos de matarem pessoas pertencentes ao grupo alauíta, que apoia Bashar al-Assad que foi deposto em dezembro. O governo informou que o Exército estava fazendo uma operação na Latakia e foi atacado por alauítas, o que resultou na morte de 17 militares e que o governo só estava devolvendo o ataque sofrido.
Entretanto os alauítas afirmam que a versão do governo está incorreta e que o grupo é perseguindo por sunitas radicais desde dezembro, após a queda de al-Assad, e que são vistos como hereges pelas pessoas que tomaram o poder do país.
Na última sexta-feira (7) o presidente da Síria Ahmed al-Sharaa disse que vai continuar perseguindo aqueles que querem a permanência da tirania e opressão do regime de al-Assad. O presidente também falou que todos que cometerem algum crime contra o povo será julgado.
Foto Destaque : Grande Mosque em Damasco capital da Síria (Reprodução/@laprensani/Instagram)