Na última terça feira (18), o porta voz da Casa Branca, Jen Psaki, conjuntos entre a Rússia e Belarus mostram uma “nova abordagem dos russos, se decidirem realizar ações contra a Ucrânia”. Os Estados Unidos ainda disse que a Rússia pode atacar a Ucrânia a qualquer momento e que é “uma situação extremamente perigosa.”
Já segundo a capital dos EUA, Washington, a Rússia poderia estar preparando um ataque iminente na fronteira ucraniana.
Na próxima sexta feira (21), os chefes da diplomacia dos Estados Unidos e da Rússia, Antony Blinken e Serguei Lavrov, planejam fazer uma reunião em Genebra, na Suíça. De acordo com um anonimato, a reunião vai ser feita com o objetivo de Blinken tentar achar “uma saída diplomática” e encontrar “pontos em comum” para convencer o governo russo em não atacar a Ucrânia.
Países da Europa se preocupam com o possível ataque. Mas Moscou recusou que há planos da invasão no país vizinho.
Segundo o ministério russo das Relações Exteriores, os Estados Unidos e a Rússia tiveram uma conversa, onde Lavrov disse: “não se propague especulações sobre uma suposta ‘invasão russa’ iminente.”
Campo de treinamento perto da Crimeia. (Foto: Reprodução/Reuters/Site CNN Brasil)
No entanto, à ministra alemã das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, disse: “Mais de 100 mil soldados russos, equipamentos e tanques foram mobilizados perto da Ucrânia, sem razão. Fica difícil não ver isso como uma ameaça.”
Para entender melhor o motivo do possível ataque, tudo começou em 2013, quando o presidente pró-Rússia, Viktor Yanukovych, suspendeu os diálogos entre a Ucrânia e a Rússia e acabou gerando uma violência. Tudo indica que o então presidente fez isso sob pressão de Moscou. Na epóca os ex-estados soviéticos haviam feito um acordo político e comercial histórico com a União Europeia.
Um ano depois, a Rússia anexou a Crimeia no sul da Ucrânia, com o pretexto de que estaria defendendo os interesses locais e dos cidadãos de herança russa. No decorrer dos anos, diversos conflitos aconteceram. De acordo com a ONU, ocorreram mais de 3 mil mortes de civis relacionadas ao conflito no leste da Ucrânia.
Kremilin, em Moscou, acusa a Ucrânia de causar tensões no leste do país e violar o acordo de cessar-fogo de Minsk. Desde então, o conflito entre eles ainda permanece e há chances de um possível ataque.
Foto Destaque: Tropas russas. Reprodução/Reuters/Site CNN Brasil