Na manhã deste sábado (13), os Estados Unidos, juntamente ao Reuno Unido, voltaram a atacar o grupo rebelde Houthis no Iêmen. Dessa vez, o ataque americano lançou mísseis terrestres. O ataque foi justificado pelos americanos, como uma segurança ao comércio internacional. Pelo mar vermelho hoje, que foi onde o grupo de rebeldes iniciou os ataques, circula aproximadamente 15% da mercadoria marítima.
Os ataques dos rebeldes começaram primeiro em navios cargueiros, na saída do Mar Vermelho. E os mísseis utilizados pelos americanos, eram de modelo Tomahawk, e atingiram locais distintos.
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, alertou que o grupo poderia ser atacado novamente. Sendo que, em um dia somente, ao menos 30 locais foram bombardeados. Biden também, parabenizou as forças armadas do país, e disse que “não hesitará em ordenar outras medidas militares, se necessário”.
Biden acompanha de perto a situação das tropas armadas dos Estados Unidos, e caso haja necessidade de novo ataque, seguirá com os bombardeiros em outros pontos, atingindo ainda mais rebeldes.
Quem são os grupos rebeldes
Apoiados pelo Irã, os Houthis, são o principal grupo rebelde na guerra civil do Iêmen, que está sendo bombardeado pelos Estados Unidos. Pertencem à quase toda a parte ocidental do país, no extremo sul da Península Arábica.
Os militantes rebeldes atacaram navios comerciais no Mar Vermelho, onde boa parte da frota comercial amerciana circula. Segundo eles, o fato se dava ao protesto ao conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.
Reino Unido e Estados Unidos
Na quinta-feira (11), juntamente aos EUA, o Reino Unido também participou do lançamento de uma ofensiva contra os rebeldes. E ainda estão em parceria para qualquer outro alerta ou ordem de ataque.
Esse foi o primeiro ataque aos rebeldes desde que eles começaram a atacar navios cargueiros na saída do Mar Vermelho no final de novembro. A aliança de Estados Unidos e Reino unido, ainda vai permanecer até que a situação toda fique pacífica.
Grandes empresas de navegação, como MSC e Maersk, suspenderam as operações na área, levando a uma queda de 14% no tráfego de petroleiros pelo Canal de Suez desde novembro. Parte das rotas comerciais da região, tem sido inviabilizada por conta da sequência de ataques dos houthis.
Foto destaque: grupo rebelde no Iêmen. (Reprodução/Terra)