A Casa Branca disse que os Estados Unidos nunca irão reconhecer o território que foi ocupado pela Rússia, durante a guerra, como território de pertencimento Russo. A declaração foi emitida quando líderes separatistas em quatro locais da Ucrânia afirmam que estão em prosseguimento referendos acerca da separação da Ucrânia e a adesão à Federação Russa. Os referendos votados foram organizados por Moscou, por isso a capital da Ucrânia, Kiev, e os países ocidentais consideram como uma farsa. Eles alegam que os resultados são previamente determinados.
Karine Jean-Pierre, secretária de imprensa da Casa Branca, disse à jornalista da CNN Kaitlan Collins, que o “referendo falso” seria uma “violação flagrante do direito internacional”, durante uma coletiva de imprensa que ocorreu no dia de hoje, segunda-feira dia 26 de setembro. "Continuaremos a trabalhar com nossos aliados e parceiros para responsabilizar a Rússia e apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário”, disse a secretária.
“No que estamos fazendo, estamos preparados para impor custos econômicos adicionais rápidos e severos à Rússia, junto com nossos aliados e parceiros, em resposta a essas ações que estamos vendo atualmente, se avançarem com a anexação”, falou Karine. Além disso, a secretária acrescentou para a jornalista: “você ouvirá mais de nós nos próximos dias sobre isso”.
Além dos Estados Unidos, o Reino Unido também se manifestou. Nesta segunda-feira, o Reino Unido anunciou novas sanções ligadas aos chamados referendos “falsos” que estão se integrando à Rússia.
Bandeiras da Grã Bretanha e da Ucrânia. Reprodução: Twitter.
Ademais, o Reino Unido alegou que entre os sancionados estão membros do governo russo envolvidos na votação.
"Referendos falsos realizados diante do cano de uma arma não podem ser livres ou justos e nunca reconheceremos seus resultados [...] As sanções de hoje terão como alvo aqueles por trás dessas votações falsas, bem como os indivíduos que continuam a sustentar a guerra de agressão do regime russo", disse o ministro das Relações Exteriores, James Cleverly.
A guerra na Ucrânia acontece desde o dia 20 de fevereiro deste ano, e não tem previsão para seu fim.
Foto Destaque: Casa Branca. Reprodução: Twitter