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Donald Trump pretende fechar as fronteiras e reforçar controle de políticas de imigração se eleito

Donald Trump conquista uma vitória expressiva em Iowa, consolidando sua posição no Partido Republicano e destacando o amplo apoio entre diferentes segmentos eleitorais

16 Jan 2024 - 17h18 | Atualizado em 16 Jan 2024 - 17h18
Donald Trump pretende fechar as fronteiras e reforçar controle de políticas de imigração se eleito Lorena Bueri

Na recente prévia republicana em Iowa, Donald Trump conquistou uma vitória expressiva, desafiando as expectativas históricas de ex-presidentes que perderam eleições anteriores. Os números revelam um amplo domínio de Trump sobre as bases do partido, superando até mesmo seu próprio recorde absoluto no início da pré-campanha republicana, com mais de 50% dos votos em Iowa.

Após perder em 2020, Trump não apenas desafia a narrativa histórica, mas também estabelece um novo patamar para sua participação nas prévias republicanas. Sua vitória em Iowa não se limita à contagem de votos, mas sinaliza uma redefinição de suas perspectivas políticas, contrariando a ideia de que ex-presidentes enfrentam dificuldades significativas para recuperar sua competitividade.

Discurso de Trump

No discurso após o caucus, Trump reafirmou seu compromisso com a deportação de imigrantes, destacando-o como parte fundamental de seu possível futuro governo. Ele enfatizou, dizendo: "Nós vamos fechar as fronteiras. Porque atualmente nós temos uma invasão. Uma invasão de milhões e milhões de pessoas que estão vindo para o nosso país."

Além disso, Trump classificou as eleições de 2024 como "as mais importantes da história" dos Estados Unidos. Criticou veementemente o atual presidente, Joe Biden, chamando-o de "Crooked Joe Biden" e o rotulando como o pior e mais corrupto líder da história do país.

Trump também disse que muitos imigrantes estão vindo de prisões: "Eles estão vindo de prisões. Eles estão vindo de todo o lado. Vindo de países que a maioria das pessoas nunca ouviu falar", disse o ex-presidente.

Trump ainda afirmou que em 2019, diante de uma pesquisa sobre quem eram os imigrantes, não constatou nenhum terrorista, mas após a sua gestão, verificou-se terroristas junto com os imigrantes: "Vocês sabem que em 2019 eu li uma pesquisa, [dizendo que] não havia nenhum terrorista, e eu até achei que deveria ter algum, mas não havia nenhum. E desde que esse grupo está no poder, há centenas de terroristas vindo, e terroristas conhecidos, alguns deles realmente ruins, e muitos deles estão aqui."


Donald Trump saindo de avião (Foto: reprodução/X/@TrumpWarRoom)


Seus principais concorrentes, Nikki Haley e Ron DeSantis, enfrentaram dificuldades em obter uma margem suficiente para emergir como desafiantes principais. Enquanto isso, Vivek Ramaswamy, um concorrente ideologicamente mais próximo, anunciou sua desistência da corrida, declarando apoio a Trump nas primárias de New Hampshire. Essa movimentação estratégica destaca a habilidade de Trump em consolidar seu apoio e minar a oposição.

Vitória em Iowa

A vitória de Trump em Iowa é histórica e significativa, indo além de uma mera conquista em números. Ele obteve uma vantagem impressionante, vencendo em todos os 99 condados de Iowa, exceto um, e atingindo uma diferença de quase 30 pontos percentuais em relação aos concorrentes. Esta vitória é um testemunho do sólido apoio que ele mantém dentro do partido, transcendendo faixas etárias, gêneros e segmentos políticos.

A campanha bem-sucedida de Trump em Iowa reflete o impacto contínuo do movimento "Make America Great Again" entre os republicanos. Cerca de metade dos eleitores republicanos em Iowa se identificam com esse movimento, conforme indicado por uma pesquisa da CBS News. Sua vitória abrangeu eleitores de diferentes grupos demográficos, consolidando seu apelo entre os mais jovens e mais velhos, homens e mulheres, além de evangélicos e conservadores de direita.

Contrariando a tendência

Contrariando a tendência usual em que candidatos presidenciais derrotados desaparecem da cena política, Trump conseguiu convencer os republicanos, em Iowa e nacionalmente, de que não perdeu as eleições de 2020. A maioria dos participantes do caucus acredita que Trump foi o verdadeiro vencedor, demonstrando o sólido apoio que ele mantém dentro do Partido Republicano.

Apesar da vitória em Iowa, Trump enfrenta desafios pela frente, especialmente na disputa contra Nikki Haley em New Hampshire. As pesquisas indicam uma queda em sua posição de liderança, mas ele permanece como o favorito na corrida, conforme respaldado pelo expressivo apoio dos eleitores republicanos. Seu sucesso nas primárias representa um passo significativo em direção à possível candidatura republicana nas eleições presidenciais de novembro.

Olhares dos democratas

A estratégia de Trump de dividir a oposição e consolidar seu apoio parece eficaz, especialmente com a desistência estratégica de Ramaswamy. Isso amplia ainda mais o espaço para Trump, considerando que as pesquisas indicam que seus apoiadores têm Trump como a segunda opção preferida. A vitória em Iowa fortalece sua posição e intensifica suas críticas ao presidente Biden, consolidando sua liderança no cenário republicano.

Enquanto Trump celebra suas vitórias, os democratas observam atentamente, aproveitando a oportunidade para explorar o que consideram ser as vulnerabilidades do ex-presidente. Uma série de vitórias dominantes, começando por Iowa, posiciona Trump como um adversário relevante nas eleições gerais. O resultado dessas dinâmicas políticas só será revelado no segundo semestre, quando as eleições gerais se aproximarem.

 

Foto destaque: Trump em comício em Iowa. Reprodução/X/@TrumpWarRoom

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