Donald Trump lançou uma rede social como prometido em outubro do ano passado. A nomeada "Truth Social" (Verdade Social, em tradução livre), entrará online progressivamente esta semanana e deve estar totalmente operacional até o final de março, mais de um ano após a exclusão do ex-presidente americano nas principais plataformas tradicionais.
Truth Social. (Foto:Reprodução/Appstore)
"Vamos começar a abrir o aplicativo para as pessoas na loja da Apple esta semana", revelou Devin Nunes, chefe do Trump Media e Technology Group (TMTG), empresa que controlará o "Truth Social", em entrevista nestre domingo (20) ao canal de televisão FoxNews. Uma grande aliada de Donald Trump. Hoje (21), o aplicativo ja está disponível na AppStore.
"Acho que entre agora e o final de março estaremos totalmente operacionais, pelo menos nos Estados Unidos", destacou o ex-congressista, que deixou o Congresso no início deste ano para chefiar o TMTG.
A Truth Social é uma alternativa ao Facebook, Twitter e Youtube, redes sociais dos quais o ex-presidente americano teve seu perfil excluído por ter inicitado seus apoiadores à violência antes da invasão ao Capitólio americano, em 6 de janeiro de 2021.
O aplicativo foi marcado no último domingo com a frase "esperado até 21 de fevereiro" nas lojas de aplicativos para celular.
O dia 21 não é por acaso. Nos Estados Unidos o dia 21 de fevereiro é feriado em homenagem aos presidentes do país. Trump e sua esposa, Melania Trump, também planejam vender 10.000 NFTs nessa data, ilustrando momentos do governo do presidente republicano Donald Trump.
Solicitado pela AFP, o TMTG não ofereceu nenhum comentário.
De acordo com algumas declarações, o grupo arrecadou cerca de 1,25 bilhão de dólares para atacar seus concorrentes no mercado das redes sociais populares entre os ultraconservadores, como o Gettr, lançado no início de julho por Jason Miller, ex-assessor de Trump.
Além da plataforma, Trump deixou no ar a possibilidade de voltar a disputar a indicação republicana na corrida à Casa Branca.
Foto Destaque: Donald Trump. Reprodução/AFP