O desmatamento da Amazônia, que vem sido um tema de bastante destaque no atual governo, bateu mais um recorde negativo. Foi o segundo maior desde a criação do sistema de alertas do Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, em 2016.
O Cerrado foi outro também bastante afetado e que sofreu um recorde negativo, nesse cujo as medições começaram em 2019 1.357 km² foram perdidos entre janeiro e março, no entanto apenas em março foram perdidos 357 km² para o desmatamento.
Cerrado foi outro bioma efetado pelo desmatamento (Foto: Reprodução/Instagram)
Na Floresta Amazônica foram perdidos 844 km² para desmatamento no mesmo período, sendo apenas em março, o bioma registrou 356 km² de desmatamento.
Os dados vêm em um momento em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diz ter como meta zerar o desmatamento assim como combater os principais focos dele, como exemplo o garimpo ilegal, esse que vem sendo uma grande pedra no sapato do governo, esse foi inclusive um dos principais tópicos de Lula durante o período eleitoral, devido a críticas fortes durante o governo anterior de Bolsonaro, por tentar enfraquecer órgãos ambientais e tentar esconder dados sobre o desmatamento.
Uma das principais atitudes do atual governo para tentar reverter o quadro foi a retomada do Fundo Amazônia, que devido a atitudes de Jair Bolsonaro, tinha sido desativado no governo passado, o programa basicamente recebe doações de países europeus como forma de ajudar a parar o desmatamento.
Sendo que os crescentes números de devastação, vem puxados em ambos os biomas pelas as altas, principalmente durante o mês de fevereiro, já março que costuma fechar o período de chuvas fortes, tem historicamente números menores, porem em um governo cujo a base ambientalista e bem forte os números vêm causando preocupação.
Foto Destaque: Desmatamento da Amazônia vem preocupando especialistas do governo. Foto/Reprodução:Instagram/@useamazonia
