A Coreia do Norte confirmou, através da agência estatal norte-coreana KCNA (Korean Central News Agency), que foi disparado um novo míssil hipersônico na última terça (28) contra o mar, em um teste das forças militares para verificarem a potência das novas tecnologias.
A agência revelou que o nome do míssil é Hwasong-8, segundo as suas configurações técnicas, e que “No primeiro lançamento-teste, os cientistas de Defesa Nacional confirmaram o controle de navegação e a estabilidade do míssil na seção ativa”, que teve sucesso com a “manobrabilidade e as características de voo planador da ogiva hipersônica desanexada", segundo a KCNA.
Washington declarou que "Os Estados Unidos condenam o lançamento do míssil da RPDC", pois "Este lançamento viola várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU e representa uma ameaça para os vizinhos da RPDC e a comunidade internacional. Continuamos comprometidos com uma abordagem diplomática da RPDC e apelamos ao diálogo".
Míssil sendo lançado pela Coreia do Norte em 22 de março de 2020. (Foto: Reprodução/Reuters/KCNA)
O embaixador Kim Song defendeu, na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, a continuidade dos testes na Coreia do Norte e declarou que “Nós estamos apenas construindo nossa defesa nacional para nos proteger e salvaguardar de forma confiável a segurança e a paz do país".
Simultaneamente aos testes feitos pela Coreia do Norte com mísseis de cruzeiro de longo alcance, a Coreia do Sul, que segue estável na corrida para fortalecer a sua capacidade militar, impulsionou mais um míssil neste mês, onde obteve sucesso com a tecnologia dos disparos através de submarinos.
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Yang Moo-jin, o professor da Universidade de Estudos Norte-Coreanos, opinou que "Parece que a Coreia do Norte quer ver o quão genuína Seul é a respeito da sua vontade de melhorar a relação entre os dois países e de encerrar oficialmente a guerra da Coreia".
Foto destaque: Míssil sendo lançado pela Coreia do Norte. Reprodução/KCNA Divulgação/Agência Lusa
