Hong Kong é a cidade mais cara do mundo. A informação é da empresa de mobilidade global ECA International, que divulga anualmente a lista das cidades que necessitam de um maior poder aquisitivo para se viver.
Este é o terceiro ano seguido em que Hong Kong mantem a primeira posição no índice do ECA, que se concentra em trabalhadores estrangeiros e expatriados nos rankings. O cálculo é feito com base no preço médio de diversos produtos básicos e necessários para a vida de um cidadão, como o óleo de cozinha, o leite, o aluguel, serviços públicos, transporte público e a força da moeda local.
O Top 10 das cidades mais caras, segundo o ECA é:
1. Hong Kong
2. Nova York
3. Genebra
4. Londres
5. Tóquio
6. Tel Aviv
7. Zurique
8. Xangai
9. Cantão
10. Seul
A Ásia é o continente mais caro para se viver, visto que, no Top 10, Hong Kong, Tóquio, Xangai e Seul estão presentes. Na Europa, países que antes lideravam a lista, saíram do top 30 e caíram de posição, como Paris, Madri, Roma e Bruxelas.
A cidade de São Paulo, que também está na lista (Foto: Reprodução/ Diogo Moreira/ Governo de São Paulo)
“Quase todas as grandes cidades da zona do euro viram uma queda no ranking este ano, já que o euro teve um desempenho muito pior nos últimos 12 meses do que o dólar americano e a libra esterlina”, explica o diretor da ECA na Ásia, Lee Quane.
Genebra, na Suíça, ainda é a cidade mais cara da Europa, já que ela ocupa o terceiro lugar, logo após Hong Kong e Nova York. A moeda utilizada na Suíça é o franco suíço, e não o euro.
Em outra lista, dessa vez divulgada pela Economist Intelligence Unit (EIU), de Londres, Tel Aviv foi o lugar mais caro para se viver, com Paris e Cingapura em segundo lugar, Zurique em quarto e Hong Kong em quinto, em 2021.
Hong Kong ficou em quinto lugar, atrás de Zurique. Em 2020, Hong Kong, Zurique e Paris compartilharam a designação de número um. O Brasil aparece na lista com o São Paulo e Rio de Janeiro nas posições 38 e 45, respectivamente.
Foto Destaque: Hong Kong - Reprodução/Shutterstock