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Comentário sobre "camponeses" inflama China em meio a tarifas

Vice de Trump usou termo 'camponeses' na Fox News para criticar a dependência dos EUA da China. Falas aumentam tensão com tarifação de Trump

08 Abr 2025 - 18h10 | Atualizado em 08 Abr 2025 - 18h10
Comentário sobre 'camponeses' inflama China em meio a tarifas Lorena Bueri

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, utilizou o termo "camponeses" para se referir ao governo chinês em uma entrevista concedida à Fox News nesta terça-feira (08). A declaração causou forte irritação em Pequim, que respondeu à afirmação classificando-a como "ignorante e desrespeitosa".

Troca de acusações inflama relações EUA-China

Essa troca de ofensas intensificou as relações tensas entre Estados Unidos e China, que já vivenciam um momento delicado nesta semana devido ao aumento recíproco de tarifas sobre produtos de ambos os países.

Vance direcionou suas críticas ao que ele considera uma grande dependência dos Estados Unidos em relação ao mercado chinês. "Nós pegamos dinheiro emprestado de camponeses chineses para comprar as coisas que esses camponeses chineses fabricam", declarou Vance. 


O vice-presidente norte-americano JD Vance (Foto: reprodução/The New York Times)


Em resposta à declaração de Vance, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, expressou que a atitude do vice-presidente americano é "inesperada e lamentável".

"A postura da China em relação às relações comerciais com os Estados Unidos tem sido reiteradamente exposta de forma inequívoca. É surpreendente e lamentável constatar a emissão de declarações tão desinformadas e desrespeitosas por parte deste vice-presidente", afirmou Lin Jian, durante sua habitual coletiva de imprensa diária.

Tarifas de 104% acirram disputa comercial bilateral

Estados Unidos e China enfrentam um dos períodos de maior tensão diplomática dos últimos anos. Nesta terça-feira, a Casa Branca comunicou que as tarifas de 104% sobre produtos chineses começarão a ser cobradas a partir da zero hora da quarta-feira (09). Essa taxa é significativamente superior àquela inicialmente divulgada por Trump em seu conjunto de medidas tarifárias abrangendo diversos países na semana anterior. Naquela oportunidade, os produtos provenientes da China sofreram um aumento de 34% em relação às tarifas praticadas anteriormente.

Pequim não tardou em responder, anunciando também medidas retaliatórias com o aumento de tarifas sobre produtos originários dos Estados Unidos. Essa reação enfureceu Trump, que exigiu uma reversão da decisão por parte do governo chinês, sob a ameaça de elevar ainda mais a taxa imposta aos produtos chineses.

Os Estados Unidos chegaram a estabelecer um limite temporal para que a China reconsiderasse suas ações e Trump publicou em sua plataforma online que aguardava um contato telefônico chinês para dialogar sobre as tarifas, o que, no entanto, não se concretizou.

Ao longo da noite, a China divulgou sua resolução inabalável de não retroceder em sua postura, expressando também sua disposição para retaliar quaisquer elevações tarifárias adicionais impostas pelos Estados Unidos. O país asiático, contudo, fez questão de ressaltar sua visão de que um conflito comercial não beneficia nenhuma das partes envolvidas.



Foto Destaque: JD Vance, Vice-Presidente dos EUA, e Lin Jian, do Ministério das Relações Exteriores da China (Reprodução/@Notícias JD Vance/X)

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