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Combate global ao HIV é ameaçado por saída dos EUA da Organização Mundial de Saúde

Com a saída dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS); o financiamento para o combate ao vírus do HIV pelo mundo todo está seriamente ameaçado

07 Fev 2024 - 20h00 | Atualizado em 07 Fev 2024 - 20h00
Combate global ao HIV é ameaçado por saída dos EUA da Organização Mundial de Saúde Lorena Bueri

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, nessa sexta-feira (07), que a saída dos Estados Unidos da instituição e o consequente corte de financiamento apresenta uma ameaça global ao tratamento e combate do HIV pelo mundo. 

O HIV é o vírus responsável por causar a AIDS, e os programas de saúde realizados pela OMS contribuem para o tratamento de mais de 30 milhões de pessoas ao redor do mundo, principalmente em países de baixa renda.

Contribuição dos EUA é essencial para o funcionamento dos programas de saúde

O país norte-americano é o principal doador da OMS, com um financiamento anual de cerca de 500 milhões de dólares, além de contribuir com 75% do orçamento do programa de combate ao HIV. 

O principal programa é o PEPFAR, sigla para Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para a Luta contra HIV/AIDS, criado no ano de 2003 com o objetivo de controlar a pandemia de AIDS até 2030. Esse programa atua em todas as frentes da luta contra a doença, desde a prevenção até o tratamento.

A OMS emitiu um alerta que disse que “essas medidas, se prolongadas, podem levar ao aumento de novas infecções e mortes, revertendo décadas de progresso e levando possivelmente o mundo de volta aos anos 1980 e 1990, quando milhões morriam, incluindo muitos nos Estados Unidos.”


Faxada da sede da OMS em Genebra, Suíça (Foto: reprodução / Agência EFE)


Trump já tinha tentado tirar os EUA da organização em 2020

No último ano de seu mandato anterior, em 2020, Donald Trump já havia tentado retirar o país norte-americano da Organização Mundial de Saúde, porém o processo leva um ano para ser concluído, e o presidente seguinte, Joe Biden, conseguiu reverter a medida em 2021. 

Agora, com a saída da OMS sendo realizada com tempo disponível, a organização se vê em um cenário de crise e irá precisar buscar apoio financeiro de outras nações, como dos países europeus e da China.

Foto destaque: Presidente norte-americano aparece em foto assinando o decreto (Foto: reprodução/Instagram/@ccradovic)

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