Nesta terça-feira (17), ocorreu um bombardeio ao Hospital Al-Ahli, onde centenas de pessoas morreram e outras ficaram feridas. No dia seguinte ao atentado, as pessoas ainda encontram corpos espalhados no local. As informações recebidas pelas autoridades de saúde e do governo é que ao menos 471 pessoas morreram nesse atentado ao hospital, localizado em Gaza.
O ataque provocado ao hospital fez com que chegasse ao ponto de sobrecarregar as questões humanitárias que estão ocorrendo na Faixa de Gaza, desde que o conflito começou.
Além do hospital, uma escola da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo oriente, também foi atacada, deixando ao menos seis pessoas mortas e dezenas feridas.
Residência destruída pela guerra (Foto: reprodução/site/headtopics)
Locais atingidos pelo bombardeio
Os locais atingidos pelo bombardeio foram inúmeros, escolas, hospitais, igrejas, residências, matando várias de pessoas, sejam elas crianças, idosos e adultos.
Segundo os dados do Escritório das Nações Unidas, além do hospital Al-Ahli, mais 26 hospitais foram bombardeados. Porém, a OMS (Organização Mundial da Saúde), já havia informado que ocorreram 57 ataques antes do ataque ao hospital, onde morreram 16 profissionais.
Uma universidade e sete igrejas também sofreram com o ataque, e ao menos onze mesquitas não existem mais. As instalações de água e saneamento da cidade também foram prejudicadas.
Números da guerra
Desde o começo dos ataques em Gaza, foram mais de três mil vidas perdidas, onde 70% são crianças, mulheres e idosos, além de centenas sequestradas. O ataque também deixou muitos danos residenciais e educacionais.
Conforme o Ministério das Obras Públicas de Gaza, mais de oito mil residências foram destruídas e cinco mil ficaram danificadas. Em relação a escolas, pelo menos 167 sofreram danos por conta dos ataques aéreos, onde algumas serviam como abrigo de emergência para as pessoas.
Foto destaque: Bombardeio. Reprodução/site/folhape