Nesta quinta-feira (24), o estado do Rio Grande do Sul registrou diversos pontos que foram afetados com a tempestade provocada pelo ciclone extratropical que se formou no Uruguai e a região da fronteira. Segundo a Defesa Civil, diversos municípios sofreram com a tempestade.
Impactos no Rio Grande do Sul
A chegada do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, acarretou diversos estragos no estado brasileiro. Em Sapucaia do Sul, localizada na região metropolitana, uma mulher foi encaminhada para o hospital com ferimentos na cabeça, após ficar ferida na tempestade, a Defesa Civil informou que ela não corre o risco de morte. Porto Alegre, a capital do Rio Grande do Sul, também sofreu impactos com a chegada do ciclone extratropical, que ocasionou um trânsito na capital, ja que diversos pontos houve a queda de árvores, postes e fios quanto por semáforos desligados por falta de energia. Os ventos alcançaram 83 km/h por volta do meio dia, segundo a Climatempo.
Ciclone extratropical chega ao Rio Grande do Sul (Foto:Reprodução/Instagram/@sbtnews)
Cerca de dez estações de bombeamento de água tratada ficaram fora de operação por falta de energia elétrica. Segundo a prefeitura, o sistema de drenagem está funcionando normalmente. Em São Francisco de Assis, o vento foi tão intenso que chegou a arrancar o telhado do galpão de uma cooperativa agrícola durante a manhã desta quinta-feira. De acordo com informações do agrônomo Frederico Scherer, só houve danos materiais e ninguém ficou ferido na hora do ocorrido.
Cidades com maiores ventos
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul, informou as maiores cidades com rajadas de vento durante a passagem do ciclone extratropical:
Igrejinha: 133,2 km/h
Erechim: 122 km/h
Santa Maria: 102 km/h
Soledade: 91 km/h
Cambará do Sul: 91 km/h
Bento Gonçalves: 90 km/h
São Vicente do Sul: 87 km/h
Canoas: 85 km/h
Porto Alegre: 83 km/h
Passagem da tempestade, fez com que milhares de imóveis ficassem sem luz. E na área de atendimento da CEEE Equatorial, 191 mil pontos registraram falta de energia. Os maiores impactos ocorreram em Porto Alegre, Viamão e Alvorada, na Região Metropolitana, além de Terra de Areia, no Litoral. Já na região coberta pela RGE, foram registrados 151,8 mil pontos sem luz até a atualização mais recente. As regiões mais afetadas foram a Metropolitana, Norte, Vale dos Sinos, Serra, Planalto e Vale do Taquari.
Ciclone extratropical (Foto:Reprodução/Instagram/@metropoles)
48 municípios atingidos
Cerca de 48 municípios foram impactados com ciclone extratropical, sendo eles:
Barão de Cotegipe
Brochier
Bento Gonçalves
Campo Bom
Cambará do Sul
Cachoeirinha
Canela
Canoas
Capão Bonito do Sul
Caxias do Sul
Capela de Santana
Estância Velha
Erechim
Cidreira
Horizontina
Esteio
Itaara
Igrejinha
Jaquirana
Ivoti
Itati
Marcelino Ramos
Lajeado
Muliterno
Nova Santa Rita
Parobé
Paraí
Ponte Preta
Passo Fundo
Porto Alegre
Roca Sales
Santa Maria
Santa Cruz do Sul
Santiago
Santo Antônio da Patrulha
Santo Antônio do Palma
São Francisco de Assis
São Francisco de Paula
São Vicente do Sul
Sapiranga
Sapucaia do Sul
Sarandi
Sinimbu
Soledade
Tiradentes do Sul
Triunfo
Vale Real
Vila Maria
A Climatempo informou que ao se deslocar para o mar, o fenômeno tem a chance de formar uma nova frente fria, causando grandes temporais com risco de granizo e ventos de até 100 km/h em áreas isoladas. O meteorologista Marcelo Schneider, do Instituto Nacional de Meteorologista (Inmet) falou sobre o ciclone extratropical "Esse é o cenário mais grave. Elevamos novamente o aviso para nível vermelho com tempestades, podendo o vento superar os 100 km/h em diversas áreas do estado", explicou o meteorologista.
O ciclone pode levar ventos de até 85 km/h, principalmente em toda a faixa leste do Rio Grande do Sul. No entanto, as regiões das Missões, Fronteira, Oeste, Campanha e Sul, também podem sentir o impacto com ventos de até 70 km/h.
Foto Destaque: Rio Grande do Sul (Reprodução/Jefferson Bernardes/Getty Images Embed)