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Caso do brigadeirão: namorado de "cigana" diz presenciar as suspeitas moerem remédio antes do assassinato

A Polícia do Rio de Janeiro concluiu que o crime foi cometido pelas suspeitas com motivos de questões financeiras

10 Jun 2024 - 10h59 | Atualizado em 10 Jun 2024 - 10h59
Caso do brigadeirão: namorado de 'cigana' diz presenciar as suspeitas moerem remédio antes do assassinato Lorena Bueri

A perspectiva da polícia do Rio de Janeiro concluiu que há evidências suficientes para a prisão da psicologa Julia Pimenta pelo assassinato do namorado, o empresário Luiz Marcelo Ormond, cometido com o brigadeirão, que estava envenenado. Os exames no corpo da vítima comprovaram a presença de substâncias, como morfina.

Segundo os investigadores, o caso foi planejado pela Suyany Breschak, a "Cigana Esmeralda" como diz suas redes sociais, e juntamente com a psicologa, que era namorada de Luiz. Com isso, a Suyany está presa há 11 dias e Julia decidiu se entregar na noite de terça-feira passada (4).


Suyany Breschak se apresentava como líder espiritual no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@magiaciganaesmeraldaoficial)


Suspeitas moeram o remédio

Segundo o Fantástico, que ouviu o namorado da Cigana, ele disse que viu Suyany e Julia moerem o remédio antes do assassinato e colocarem dentro de um saquinho. Além disso, a polícia disse que a namorada permaneceu com o corpo por três dias enquanto a mesma continuava sua rotina na Zona Norte do Rio.

Com o trabalho do Instituto Médico Legal, a investigação avançou quando identificaram as substâncias presentes no corpo do empresário Luiz Marcelo. Na delegacia, a quantidade usada foi revelada pela Suyany. Contudo, o namorado da cigana afirma que contou tudo que viu e ouviu de Suyany durante esse tempo. Nisso, ele menciona sobre mensagens que a cigana recebeu de Julia em que diz que o Luiz estava mortinho enquanto ela ia para a academia.

Conforme a investigação, Julia foi até a Região dos Lagos com o carro da vítima, aproximadamente três dias depois dele morrer. O veículo era a forma de pagamento pela dívida que a psicologa possuía com a cigana pelos seus trabalhos espirituais. A dívida era de 600 mil reais.

Conclusão da investigação 

Após duas semanas de apuração, a polícia concluiu que o caso foi planejado semanas antes do assassinato, e também declarou que foi um crime por questões financeiras. As duas mulheres queriam ficar com os imóveis da vítima.

No entanto, a defesa de Suyany disse que a cigana não havia motivação para cometer o crime, no máximo, questões financeiras. Porém, o seu advogado afirmou que, para isso ocorrer, a Julia e o Luiz Marcelo precisariam estar juntos por um tempo. Já o advogado da Julia declarou que estão averiguando os documentos e logo dariam esclarecimentos.

Foto destaque: Suspeitas do crime do brigadeirão (Reprodução/O Globo/Alexandre Cassiano/Instagram/@magiaciganaesmeraldaoficial)

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