Na última terça-feira (11), a Câmara aprovou um projeto de lei que visa priorizar mães e pais atípicos em unidades hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta tem como objetivo intensificar o atendimento prioritário às famílias que possuem filhos com doenças raras ou deficiências, os quais demandam cuidados especiais. A deputada Simone Marquetto (MDB-SP) destacou que vê o projeto como uma forma de carinho e cuidado para aqueles que dedicam suas vidas ao cuidado dos filhos.
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De acordo com as informações divulgadas, os cuidadores responsáveis pela guarda e proteção de pessoas com doenças que exigem cuidados especiais, deficiências ou transtornos também serão considerados prioritários no atendimento. Essa medida visa oferecer um suporte adequado a todos os envolvidos no cuidado diário de pessoas com necessidades especiais.
"Aprovada aqui a nossa relatoria, estou muito feliz com a aprovação desse projeto de lei, que tem como foco o cuidado com as mães atípicas. Cuidar de quem cuida. No mês de março, o mês das mulheres, discutir e aprovar essa pauta de forma unânime mostra que estamos, de fato, voltados para políticas públicas no Brasil. Queremos mostrar às mães brasileiras que estamos atentos às suas necessidades e que nosso cuidado é realmente especial", declarou a deputada Simone Marquetto em sua rede social.
Inclusão dos cordões que representam o símbolo do TEA
De acordo com a PL, os cordões inclusivos, com o design de um quebra-cabeça – símbolo mundial do Transtorno do Espectro Autista (TEA) – também serão regulamentados pela política nacional dos direitos das pessoas com esse transtorno.
Símbolo mundial do Transtorno do Espectro Autista (TEA) (Foto:Reprodução/Instagram/@graziisalvador)
Com o avanço do projeto na Câmara, ele seguirá para análise no Senado Federal, onde será discutido e, possivelmente, aprovado para implementação em todo o país.
Foto destaque: registro mostra os deputados em dia de votação na câmara (Foto: Reprodução/@weliton.prado/Instagram)