O modelo Bruno Krupp vai a júri popular. A decisão é do juiz Gustavo Kallil.
O modelo é acusado de atropelar e matar o adolescente João Gabriel Cardim, de 16 anos. Bruno estava pilotando uma moto em alta velocidade e também estava sem carteira de habilitação, o caso ocorreu em julho do ano passado na Barra da Tijuca, que fica na Zona Oeste do Rio. A defesa informou que irá recorrer e deseja que o modelo seja julgado por homicídio culposo.
Bruno chegou a ficar oito meses preso na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, que é conhecida como Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Porém ele foi concedido um habeas-corpus que foi dado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e acabou saindo em março deste ano.
O pedido do Ministério Público já era avaliado pela justiça.
Mariana e o filho João Gabriel (Foto: Reprodução/TV Globo)
Nesta semana, a defesa do modelo pediu para que ele fosse julgado por homicídio culposo, quando não tem intenção de matar, ao invés de homicídio doloso, quando tem intenção de matar.
Os advogados argumentaram que o adolescente que veio a falecer, tinha atravessado fora da faixa de pedestre, às 23h, sendo que o sinal estava aberto para veículos e ainda correu para a calçada quando viu a moto. O adolescente chegou a perder uma das pernas quando foi atingido pela moto. A defesa também alegou que o modelo não havia ingerido bebida alcoólica e que Bruno tentou realizar uma manobra para desviar.
Na delegacia, uma das testemunhas disse que o modelo estava dirigindo a pelo 150 quilômetros por hora acima dos 60 quilômetros por hora que é permitido na via.
Os advogados de defesa Ary Bergher, Rachel Glatt e Daniela Senna informaram que a decisão é equivocada e contrária à jurisprudência dos tribunais superiores. Eles também afirmaram que se for necessário eles vão recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça.
Foto Destaque: Modelo Bruno Krupp (Foto: Reprodução/Instagram)