Nesta terça-feira (6), uma sequência de atos violentos de intolerância contra estrangeiros e muçulmanos no Reino Unido levou autoridades de segurança pública a se prepararem para uma noite ainda pior no local. A polícia britânica conseguiu identificar mais de 100 atos de um grupo de pessoas violentas que estavam programados para esta quarta-feira, dia (7). Houve uma convocação de manifestantes nas redes sociais para esses ataques, mas o que foi visto foram mobilizações por todo o país em defesa da população.
O governo britânico conseguiu mobilizar 6 mil policiais em todo o país para conter a violência. Estavam na mira os centros de acolhimento e escritórios de advocacia que ajudam os imigrantes.
Manifestação no Reino Unido(Foto: reprodução / Getty Images Embed/ Christopher Furlong)
Mais sobre a manifestação
Em Londres, os comerciantes tiveram que cobrir as lojas com tapumes e, em outras regiões, moradores muçulmanos preparam, mas a maior proteção veio dos próprios britânicos. Milhares de pessoas foram até os locais que seriam alvos de ataque e se posicionaram contra toda a intolerância.
Todo o policiamento foi reforçado na quarta-feira (7) em diversas áreas do Reino Unido, como no bairro da Zona Norte de Londres, onde além dos moradores, estarem mobilizados, a polícia também está. Os moradores saíram para as ruas protestar contra os atos violentos e pedem justiça, punição para aqueles que cometeram e cometem crimes de racismo.
Mais informações
O grupo desistiu e foi barrado pelos manifestantes a favor dos imigrantes. Uma mulher não conseguiu segurar as emoções e falou: "Eu eduquei meus filhos aqui, e não quero que eles sejam alvo de violência. Os imigrantes ajudaram a erguer este país, e o racismo não é bem-vindo”, afirmou. A moradora do Reino Unido comentou sobre a demonstração de união que a extrema direita está realizando e tentando aterrorizar pessoas negras, minorias e refugiados. As multidões foram maiores que os grupos violentos dos ataques em diversas cidades.
Foto destaque: Manifestação no Reino Unido (Foto: reprodução/ Getty Images Embed/ Christopher Furlong)