Uma enorme liquidação fez com que as ações dos Estados Unidos despencassem nesta terça-feira (13). O motivo é o reflexo do mercado que foi altamente impactado pela divulgação da inflação do país, que ficou acima do esperado pelos analistas da bolsa e as apostas foram reforçadas para que haja uma nova alta nas taxas de juros do país.
Índices como S&P 500, Dow Jones e Nasdaq, que possuem as ações mais cotadas no país, tiveram um recuo acentuado (encerrando uma boa sequência de quatro dias de altas) e tiveram registros com suas maiores quedas percentuais diárias desde o mês de junho de 2020, período da pandemia de Covid-19.
Alta inflação no país fez alguns índices caírem de forma brusca nesta na última terça-feira. (Foto: Reprodução/Csaba Nagy/Pixabay)
O índice de S&P 500 fechou com uma queda de 4,32%, o Dow Jones ficou em queda de 3,94%, já a Nasdaq Composite teve um recuo de 5,16%.
Todos os 11 territórios da S&P 500 fecharam a sessão do dia em campo negativo.
Ações de serviços de comunicação e tecnologia chegaram a cair mais de 5%, enquanto o índice Philadelphia de semicondutores recuou em 6,2%.
Esta crescente proximidade ao risco, levou os principais setores ao campo negativo. Setores da tecnologia e adjacentes, que são os mais sensíveis ás taxas de juros, foram os mais prejudicados. Empresas como Apple Inc., Microsoft Corp e Amazon.com Inc. lideraram as perdas.
Os dados da economia americana também afetam o resultado da bolsa de valores de São Paulo (Bovespa), que operou o dia inteiro no vermelho, o índice brasileiro caiu 2,3%.
Os mercados financeiros são totalmente precificados com pelo menos 0,75 ponto percentual de aumento dos juros e segundo a ferramenta FedWatch da CME (que analisa a probabilidade da taxa do Comitê Federal de Política Monetária) há 32% de chances de uma grande alta de 1 ponto percentual já na próxima semana, quando haverá a conclusão da reunião de política monetária do banco central americano, a Federal Reserve.
Foto detaque: Gráficos de bolsa de valores. Foto: Reprodução/Pexels/Pixabay.