Na última terça-feira (19), Benjamin Netanyahu, o atual primeiro-ministro de Israel, propôs uma recompensa para quem devolver um refém que está preso em Gaza. Benjamin Netanyahu ainda garantiu que, de uma forma ou de outra, todos os reféns irão retornar a Israel.
US$ 5 milhões como recompensa
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, falou sobre a proposta de oferecer cerca de US$ 5 milhões para as pessoas que deixarem algum refém voltar para Israel. Segundo o primeiro-ministro, além da recompensa, será oferecida segurança para quem libertar os reféns e tem o desejo de sair da zona de guerra, garantindo proteção para a saída da pessoa e da família.
Benjamin Netanyahu oferece US$ 5 milhões para regatar reféns (Foto: reprodução/Instagram/@metropolespolitica)
De acordo com Benjamin Netanyahu, mesmo que a proposta não seja aceita, as pessoas que se encontram como reféns em Gaza irão retomar ao seu país, independentemente da escolha. O anúncio de Benjamin Netanyahu foi anunciado diretamente do corredor Netzarim, no centro de Gaza, ao lado do ministro da Defesa israelense, Israel Katz. O primeiro-ministro ainda disse que qualquer pessoa que ferir um refém “pagará o preço”.
Negociações atrasadas
Segundo informações, os críticos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o acusaram de atrasar as negociações para libertação de reféns presos em Gaza, informando que essa situação só serve para prolongar a guerra e a sua permanência como primeiro-ministro no governo de Israel, entretanto, Benjamin Netanyahu negou as acusações a respeito deste assunto. A notícia foi recebida com revolta pela mãe de Matan Zangauker, um dos reféns ainda presos em Gaza, onde ela informa a sua indignação sobre o primeiro-ministro estar tentando negociar as vidas das vítimas sequestradas.
A mãe de Matan Zangauker criticou Benjamin Netanyahu, por conta da tentativa de negociar com o Hamas oferecendo-lhes dinheiro, podendo colocar a vida dos reféns em perigo ao tentar dividir e governar Gaza subornando os sequestradores. A mãe do refém ainda fez um comentário sobre o acordo onde o Qatar ofereceu milhões de dólares para Gaza durante os anos com apoio de Israel “É incrível que o homem que financiou o Hamas esteja novamente oferecendo dinheiro ao grupo", questionando-a sobre as atitudes de Benjamin Netanyahu.
Vista aérea de edifícios destruídos por ataques aéreos israelenses no campo de Jabalia para refugiados palestinos na cidade de Gaza (Foto: reprodução/YAHYA HASSOUNA/AFP/Getty Images Embed)
Em 2018, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu defendeu essa iniciativa informando que o objetivo era restaurar a paz nas vilas israelenses no sul, além da prevenção de um desastre humanitário em Gaza. Em 7 de outubro de 2023, quando o grupo Hamas atacou Israel, eles chegaram a matar mais de 1.200 pessoas, além de levar 250 pessoas como reféns.
Das pessoas cativas que foram levadas pelo Hamas, 97 reféns permanecem em Gaza, onde o exército de Israel confirmou que está incluso pelo menos 34 corpos. No entanto, muitas pessoas resgatadas durante as operações israelenses foram trazidas mortas, causando muita indignação e revolta no povo de Israel.
Foto Destaque: primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (Reprodução/Lior Mizrahi/Getty Images Embed)