Durante o avanço da pandemia mundial causada pelo novo coronavírus alguns países decidiram adotar o método lockdown, isto é um isolamento rígido para conter a aglomeração de pessoas e a propagação do contágio acometido pela covid-19. Nova Zelândia, Vietnã e Reino Unido são alguns destes países que, inclusive, foram exemplos ao recomeçar as atividades econômicas.
Nesta segunda feira (22), quem entrou neste ranking de adesão foi a Áustria, porém dado o rigoroso método, a população saiu às ruas para protestar. Vale ressaltar que a Europa revive a preocupação com a covid-19 devido ao aumento de novos casos em países como Hungria, Alemanha e Rússia. Na Alemanha levando em consideração o acréscimo de casos e a baixa taxa de imunização, políticos estão discutindo a possibilidade de tornar a vacinação obrigatória.
Pessoas protestando. (Foto: Reprodução/Twitter)
Com a chegada das vacinas, nenhum outro país da União Europeia havia retornado para o confinamento. São estimadamente mais de 8 milhões de austríacos proibidos de irem as ruas, com exceção para ir ao trabalho, praticar esportes ou até mesmo procurar assistência médica. Na capital Viena, (Áustria) e no resto do país, restaurantes e lojas fecharam as portas. Somente as escolas ainda permanecem abertas. Cerca de 40 mil pessoas realizaram protestos nas ruas de Viena. Em Holanda, 145 pessoas foram presas devido aos confrontos sucessivos pela terceira noite, em relações as restrições contra o novo coronavírus.
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Já em Bruxelas, 35 mil pessoas foram reunidas em um protesto que também terminou em confusão com a polícia. Guadalupe, Caribe, profissionais causaram uma grande crise social após uma obrigatoriedade de vacinação para certas categorias.
No Brasil mesmo com as contestações do governo Bolsonaro e de parte da população, em alguns estados foi possível aplicar o lockdown que teve início em fevereiro deste ano, como exemplo, Santa Catarina, São Paulo e Pernambuco. Tal medida, ainda que bastante restritiva é de suma importância para o combate a covid-19.
Foto Destaque: Austriacos nas ruas de Viena protestando. Reprodução/Georg Hochmuth/AFP
