Ghost Shark (Tubarão Fantasma) e Manta Ray (Raia Manta), são os nomes dados aos protótipos dos veículos submarinos não tripulados, introduzidos recentemente pela Austrália e Estados Unidos. Os especialistas no assunto dizem que os submarinos podem ser o futuro na guerra da submarina, capazes de exercer poder, minimizando perigos para os humanos.
Como funcionam
Usando satélites e ondas de luz e rádio, os drones aéreos e marítimos de superfície são controlados, entretanto, os novos submarinos não funcionam dessa forma nas profundezas do oceano, um estudo realizado, que foi publicado em 2023 na revista suíça Sensors, afirmou que as comunicações subaquáticas requerem mais energia, mas ainda sofrem perda significativa dos dados, devido às variáveis como a temperatura da água e a profundidade, ainda não foi dito pelos fabricantes dos novos submarinos como seria superado esses problemas de comunicação.
Submarino da Austrália
“Os veículos autônomos submarinos mais avançados do mundo”, assim foi chamado os protótipos do Ghost Shark no mês passado, quando foi revelado na Austrália, um comunicado do Ministério da Defesa Australiano disse que o Ghost Shark vai fornecer para a marinha uma capacidade de ser invisível em uma guerra submarina de longo alcance, podendo conduzir inteligência persistente, vigilância, reconhecimento (ISR) e ataque, e afirmou que esperam que os primeiros modelos de produção sejam entregues até o fim do ano seguinte.
Submarino Ghost Shark (Foto: reprodução/Rodney Braithwaite/Defesa do Governo Australiano/CNN Brasil)
Submarino dos EUA
O protótipo Manta Ray está sendo testado no sul da Califórnia, foi afirmado pela a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA), responsável pelo desenvolvimento de novas tecnologias, que a força do novo drone está em sua modularidade, na capacidade de trocar as cargas úteis dependendo da missão. O novo submarino pode ser desmontado e transportado em 5 contêineres de transporte, para ser levado no local onde será implantado e remontado.
Foto Destaque: Manta Ray implantado no oceano (Reprodução/DARPA)