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Áudios revelam que Mauro Cid planejava golpe antes da diplomação de Lula

Áudios mostram Mauro Cid sugerindo golpe antes da diplomação de Lula e apontam hesitação de Bolsonaro em agir sem apoio suficiente, revela PF

26 Nov 2024 - 08h56 | Atualizado em 26 Nov 2024 - 08h56
Áudios revelam que Mauro Cid planejava golpe antes da diplomação de Lula Lorena Bueri

A Polícia Federal (PF), revelou nesta semana áudios obtidos em investigações envolvendo o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, e o general da reserva Mario Fernandes. Nas gravações, Cid sugere que um golpe de Estado teria que ser realizado antes da diplomação de Lula como presidente, em dezembro de 2022. A revelação aprofunda as discussões sobre os bastidores do período pós-eleitoral e a conduta de figuras próximas ao ex-presidente.

Detalhes das conversas interceptadas

Os áudios fazem parte de uma série de provas recolhidas pela PF, durante as investigações sobre atos antidemocráticos e possíveis conspirações para desestabilizar o resultado das eleições de 2022. Em uma das gravações, Mauro Cid afirma que a diplomação de Lula marcaria um ponto de não retorno para eventuais ações golpistas, sugerindo que qualquer movimento precisaria ocorrer antes dessa data.


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid (Foto: reprodução/ Alan dos Santos/Presidência da República)


A conversa também revela reflexões sobre a postura de Jair Bolsonaro. Segundo Cid, o ex-presidente teria uma personalidade que o levava a evitar tomar iniciativas sem antes garantir apoio suficiente, o que, na visão do militar, compromete ações mais decisivas naquele momento político. Essa percepção reforça a imagem de um Bolsonaro hesitante diante da pressão de aliados mais radicais

Repercussões políticas e jurídicas

As declarações trouxeram à tona novamente o debate sobre a responsabilidade de integrantes do governo anterior em relação a tentativas de subverter a democracia brasileira. Mauro Cid, que já enfrenta investigações por envolvimento em fraudes de certificados de vacinação e outras acusações, surge mais uma vez como figura-chave no cerco judicial que se aproxima do ex-presidente.

O general Mario Fernandes, interlocutor de Cid na gravação, também se vê sob escrutínio. Especialistas avaliam que as novas evidências podem abrir caminhos para processos tanto na esfera cível quanto criminal contra os envolvidos, incluindo possíveis implicações para Jair Bolsonaro.

A revelação dos áudios trouxe reações imediatas no cenário político. Enquanto lideranças de oposição pedem apuração rigorosa e punição exemplar, aliados do ex-presidente mantém o discurso de cautela, classificando as acusações como parte de uma perseguição política.

Foto destaque Mauro Cid (Foto: reprodução/ Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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