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Área verde na Antártica tem aumento acelerado

Cientistas apresentam registros fotográficos que mostram o crescimento da área de vegetação em solo antártico, um indicativo do aumento da temperatura global

04 Out 2024 - 19h55 | Atualizado em 04 Out 2024 - 19h55
Área verde na Antártica tem aumento acelerado  Lorena Bueri

Um alerta de “verdejamento” no continente gelado da Antártica foi emitido, nesta sexta-feira (4), por cientistas. Os estudos mostram um aumento acelerado dessas áreas nos últimos anos.

Em 1986, a área verde registrada era de menos de um quilômetro quadrado e, em 2021, a aferição de apuração de 2021 subiu para 12 km². Os dados são da pesquisa realizada pelas universidades de Exeter, Hertfordshire e pelo British Antartic Survey e divulgada na revista Nature Geoscience.

Parte da pesquisa foi embasada em imagens de satélites, com as quais foi possível constatar uma expansão considerável dessa área verde entre os anos de 2016 e 2021. O aumento supera 400 mil m² ao ano, evidenciando a aceleração do aquecimento global.

Consequências do “verdejamento”

Fazendo uma comparação do tamanho da área verde, na Península Antártica, de 1986 para 2021, trata-se de uma expansão equivalente a oito vezes do tamanho do Parque Ibirapuera, localizado em São Paulo.

Segundo os pesquisadores, a Antártica, assim como outras áreas polares, está apresentando frequentes ondas de calor, como consequência facilitando que essas de ecossistema fiquem cada vez mais estáveis.

“A paisagem ainda é quase totalmente dominada por neve, gelo e rochas, com apenas uma pequena fração colonizada por vegetação. No entanto, essa fração cresceu de forma dramática – mostrando que até mesmo essa vasta e isolada ‘natureza selvagem’ está sendo impactada pelas mudanças climáticas causadas pelo homem”, explica o pesquisador Thomas Roland, pesquisador da Universidade de Exeter.

Mesmo que o solo da região seja pobre de nutrientes, o aumento desse ecossistema ganha força à medida que ganha mais matéria orgânica. Este fomento propicia a chegada de novas espécies, acarretando um desequilíbrio ambiental e climático. Com esse trabalho as equipes de pesquisadores das universidades envolvidas visam um alerta da urgência de identificação dos fatores que propiciam essa onda verde.


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Imagem de desgelo na Antártica (foto: reprodução/Getty Images Embed/Sebnem Coskun)


Fragilidade da camada de gelo

O Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos EUA (NSIDC) apresentou dados recentes sobre a variação anual do pico de marinho. O site da organização possui ferramentas para interatividade, onde é possível explorar dados de pesquisa, ver área de atuação e filtrar comparações anuais.

Nos dados apresentados pelo NSIDC é possível ver que a Antártica, este ano, bateu a sua segunda menor marca de gelo marinho em 46 anos. A monitoração, via satélite, aponta para uma área de 17,16 milhões de km².

Foto destaque: Gelo derretendo na Antartica (Reprodução/Getty Images Embed/Johan Ordonez/AFP)

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