Na manhã desse domingo (15), Lula compareceu a uma comitiva de imprensa, após se recuperar de uma cirurgia para drenar um sangramento intracraniano após sofrer uma queda, o presidente acabou mencionado a prisão do General e ex-ministro da defesa do governo Bolsonaro, Braga Netto, que ocorreu no último sábado (14), quando agentes da PF foram prende-lo em sua casa em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
O presidente da república comentou que o General tem direito a "presunção de inocência", mas caso a sua participação seja comprovada deverá ser punido de acordo com a lei e que o respeito a democracia e a constituição devem sempre prevalecer.
Presidente Lula durante comitiva no Hospital Sírio Libanês (Vídeo: reprodução/Instagram/@cnnbrasil)
Entenda prisão de Braga Netto
O General 4 estrelas do Exército teve sua prisão decretada no último sábado e (14) por seu suposto envolvimento na tentativa de golpe que aliados do então presidente Bolsonaro planejavam dar após a derrota nas urnas no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
O inquérito da Polícia Federal conta com mais de 800 páginas que incluem 37 nomes e entre os indiciados além de Braga Netto, estão o Ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro e o Deputado federal pelo Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem.
O plano consistia na tentativa de assassinato de autoridades como o Presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva, o Vice-presidente Geraldo Alckmin e o Ministro do STF Alexandre de Moraes, o relatório cita os crimes de Organização Criminosa, Golpe de Estado e Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito.
General Braga Netto sendo levado por agentes da Polícia Federal (Foto: reprodução/G1.globo/ José Lucena)
Entenda o que é a "presunção de inocência"
A presunção de inocência é um princípio assegurado pela Constituição Federal Brasileira e pela Declaração Universal de Direitos Humanos que consiste em que qualquer acusado por um crime é inocente até que se prove ao contrário no tribunal
O princípio de Presunção garante que os direitos fundamentais básicos vão ser respeitados, além de garantir o andamento de um julgamento igualitário e que o réu não produza provas contra si mesmo.
Foto destaque: Lula em comitiva de imprensa (Reprodução/Ricardo Stuckert)