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Apagão em São Paulo ocasionou declínio de 6,5% no faturamento dos comércios

A falta de energia na capital prejudicou o varejo, sobretudo o setor de bares e restaurantes, que teve uma queda de 13,7% no faturamento conforme o índice Cielo do Varejo

10 Nov 2023 - 11h07 | Atualizado em 10 Nov 2023 - 11h07
Apagão em São Paulo ocasionou declínio de 6,5% no faturamento dos comércios  Lorena Bueri

Devido à interrupção do fornecimento de energia elétrica na Grande São Paulo, ocorrida da última sexta-feira (3) até a terça-feira (7), o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou uma redução de 6,4% no volume de vendas do comércio de São Paulo, comparado ao mesmo intervalo de tempo de 2022. 

Queda no varejo

A pesquisa analisou os períodos de 3 à 7 de novembro de 2023, e 4 à 8 de novembro de 2022. De acordo com o indicador, o corte de luz prejudicou sobretudo o sábado, jornada habitualmente favorável ao varejo, registrando um declínio de 14%. A recuperação da eletricidade, iniciada no domingo, favoreceu a atividade do ramo, porém, não evitou prejuízos. Nos dias 5, 6 e 7, que foram domingo, segunda e terça, respectivamente, o lucro diminuiu 7%, 6,8% e 5,5%.

 


 

vendaval que ocorreu em São Paulo na última sexta-feira, atingiu de forma severa a rede de distribuição de energia (Foto: reprodução/Instagram/@enelbrasil)


Durante o blecaute de cinco dias, o ramo que mais sofreu foi o de Restaurantes e Bares, com redução de 13,7% no lucro. Em seguida, vieram Farmácias e Drogarias, com diminuição de 10,9%, Roupas (9,4%) e Departamentos, Eletro e Móveis (9%). O setor de Hipermercados e Supermercados foi um dos que menos sentiu o impacto, com baixa de 0,4%.

Carlos Alves, Vice-Preseidente de Negócios e Tecnologia da Cielo, anunciou que a queda de energia foi um episódio que gerou grandes danos para o mercado da Grande São Paulo, comprometendo, exclusivamente, as vendas de terça à sexta-feira. O Vice-Presidente ainda ratifica que se não tivesse acontecido o apagão, muitos eventos que foram realizados na capital teriam um maior desempenho, como a Fórmula 1.

Estragos do temporal 

Em consequência dos estragos provocados pelo temporal que caiu na capital, pelo menos 2,1 milhões de propriedades ficaram sem energia, segundo a Enel, empresa encarregada da distribuição de eletricidade pela maior parte da Grande São Paulo. Somente na terça-feira, alguns dos imóveis recuperaram o serviço.

O apagão afetou vários setores do mercado paulista, que teve as vendas prejudicadas de sexta à terça. Antes do corte de luz, na tarde de sexta-feira, o comércio paulistano mostrava desempenho melhor do que o mesmo dia no ano anterior, com aumento de 14%. Depois do blecaute, ocorreu redução de 12,5%. Ainda assim, o resultado do dia foi positivo, em 2,1%.

O prejuízo do comércio foi estimado em R$ 126 milhões pela Associação Comercial de São Paulo. A estimativa se baseia no volume negociado diariamente na região metropolitana e na cidade de São Paulo.

Foto destaque: A força-tarefa montada pela Prefeitura ainda durante o temporal, resultou na remoção de 172 árvores que caíram e de 367 galhos (reprodução/Instagram/@prefsp)

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