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Alexandre de Moraes restringe comunicação de Mauro Cid com investigados pelo STF

Ministro do STF proibiu o ex-assessor de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, de se comunicar com grupo investigado pela PF. Moraes afirma que esta ação preventiva protege a apuração de novas provas para as investigações.

26 Ago 2023 - 10h21 | Atualizado em 26 Ago 2023 - 10h21
Alexandre de Moraes restringe comunicação de Mauro Cid com investigados pelo STF Lorena Bueri

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que o ex-ajudante de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, está proibido de se comunicar com pessoas procuradas pelo poder judiciário. Esse grupo conta com nomes como o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e a mulher de Mauro, Gabriela Cid.

Depoimento de Mauro Cid

Na sexta-feira (25), Mauro Cid depôs a pedido da Polícia Federal sobre um inquérito que busca apurar as ações do hacker da ‘Vaza Jato’, Walter Delgatti Neto, contra o sistema eleitoral. O ex-auxiliar de Bolsonaro foi preso e é suspeito de ter planejado um esquema que fraudava os cartões de vacinação de Jair Bolsonaro  e familiares.

A Polícia Federal, a partir das análises dos dados do celular de Mauro Cid, descobriu fatos e agentes envolvidos nas investigações do suposto golpe de estado e no desvio de presentes oficiais recebidos de governos estrangeiros.

Segundo Moraes, o avanço das apurações mostra a necessidade da proibição de comunicação: “Evidentemente, neste caso, a incomunicabilidade entre os investigados alvos das medidas e absolutamente necessária a conveniência da instrução criminal, pois existem diversos fatos cujos esclarecimentos dependem da finalização das medidas investigativas, notadamente no que diz respeito à análise do material apreendido e realização da oitiva de todos os agentes envolvidos”, disse o ministro.


Mauro Cid colocando celular no bolso do ex-presidente Jair Bolsanaro. (Foto: reprodução/O Globo)


Provas da Polícia Federal

O Supremo recebeu um relato da PF afirmando que “foram identificadas, nos telefones celulares de Mauro Cesar Cid e Gabriela Santiago Cid, várias mensagens postadas em grupos e chats privados do aplicativo WhatsApp, em que os interlocutores, incluindo militares da ativa, incentivam a continuidade das manifestações antidemocráticas e a execução de um golpe de estado após o pleito eleitoral de 2022, inclusive com financiamento aos atos ilícitos”.

A Polícia Federal relaciona que as provas apuradas até então indicam possíveis contribuições do grupo investigado nos atos golpistas de 8 de janeiro: “Apesar de não terem obtido êxito na tentativa de golpe de Estado, a atuação dos investigados, possivelmente, foi um dos elementos que contribuiu para os atos criminosos ocorridos no dia 08 de janeiro de 2023”, afirmou a Polícia.

Como conclusão, a PF aponta as milícias digitais como amplificadores de ideias distorcidas sobre as eleições presidenciais, incentivando seus seguidores a acreditarem numa possível fraude. Os votantes fiéis de Bolsonaro foram até os quartéis e instalações das Forças Armadas e pediram uma intervenção federal comandada pelas forças militares. 

 

Foto destaque: Mauro Cid em depoimento à CPI do DF. Reprodução/TV CLDF

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