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Tesouro Nacional anuncia importante operação no mercado dos EUA

Liderada por bancos referenciados no setor privado, a Operação GLOBAL 2035 supera expectativas com participação esmagadora de investidores estrangeiros.

20 Fev 2025 - 10h00 | Atualizado em 20 Fev 2025 - 10h00
Tesouro Nacional anuncia importante operação no mercado dos EUA Lorena Bueri

Nesta última terça-feira (18), o Tesouro Nacional anunciou o GLOBAL 2035, operação no mercado dos EUA, emitindo um novo benchmark (padrão de análise de mercado) de 10 anos. Com vencimento em 15 de março de 2035, a emissão de US$ 2,5 bilhões em títulos, configurando o cupom de juros de 6,625% ao ano, com pagamento semestral, no dia 15 de cada mês, entre março e setembro, atraiu interesse de investidores do mercado internacional, figurando 310 ordens no livro de ofertas.

Com retorno para o investidor com taxas de 6,750% ao ano, correspondendo a um spread de 220 pontos-base acima do título referencial do Tesouro dos EUA (Treasury), sendo o menor para um benchmark neste formato de 10 anos desde 2020, teve seu preço de emissão em 99,091% do valor de face.

Demanda

Superando amplamente o volume emitido, atingindo o pico de US$ 6,5 bilhões, contou com a participação efetiva da maioria dos investidores oriundos da América do Norte e Europa, com 64%, contando com os outros 26%, já incluso o Brasil, de investidores da América Latina.


Rogério Ceron, atual secretário do Tesouro Nacional (Foto:Reprodução/Tesouro Nacional)

Rogério Ceron, atual secretário do Tesouro Nacional, vê ampliação da base de investidores um potencial para o país (Foto: Reprodução/Tesouro Nacional)


Com foco na diversificação e ampliação na base de investidores, a emissão dos títulos pelo Tesouro Nacional demonstra o papel de importância da dívida externa acerca do alongamento no prazo da dívida. O que impulsiona as futuras emissões por parte de empresas nacionais com foco no mercado exterior. "Corrobora o papel da Dívida Pública Federal externa no estabelecimento de benchmarks líquidos e na curva de juros soberanas", informou o Tesouro em nota.

Liderada por Bradesco, JP Morgan e Morgan Stanley, a operação contará com sua liquidação financeira prevista para 25 de fevereiro de 2025.


JP Morgan, um dos líderes da operação vislumbra referência do setor privado para títulos de dívidas (Foto:reprodução/JP MOrgan)

JP Morgan, um dos líderes da operação vislumbra referência do setor privado para títulos de dívidas (Foto:reprodução/JP MOrgan)


Metas

Com meta estabelecida em 2025 de representação entre 3% e 7%, o que nivela o total da dívida com o ano de 2024, o Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro estabelece o planejamento adequado ao corrente ano. 

A fatia menor da dívida do Brasil aponta o fechamento de 2024 em 4,76%, com considerável estimativa de quase sua totalidade relacionada a emissões soberanas, o que reflete os títulos públicos ligados ao câmbio.

Fica o argumento da equipe econômica em face dos lançamentos dos títulos públicos no mercado internacional, dada a necessidade de referenciar o mercado privado nessas emissões de dívidas, tirando do governo a dependência efetiva de tal financiamento externo.


Foto destaque: Edifício do Tesouro Nacional em Brasília (Reprodução/Tesouro Nacional)

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