Neste domingo, dia 13 de outubro, Ilan Goldfanj, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), demonstrou apoio para as reformas realizadas por Javier Milei, presidente da Argentina. Além disso, Goldfanj fez o anúncio que tem a intenção de fazer a concessão de mais de US$ 3,8 bilhões em créditos para o território argentino neste ano, pois o país está enfrentando problemas financeiros.
Pobreza cresceu na Argentina nos últimos seis meses
Em um artigo que teve sua publicação feita pelo jornal Financial Times, Ilan reforma que o modo de gestão de Javier Milei teve um progresso notório e apenas sete meses, convertendo um déficit primário de 2,9% do PIB ao término de 2023, para um superávit no final de agosto de 2024. Goldfajn enfatiza que não é somente necessário melhorar as contas públicas, a intenção no final é de criar oportunidades de trabalho e atingir uma evolução inclusiva e de longo prazo. Mesmo que a melhora fiscal, a situação de pobreza na Argentina teve um aumento nos primeiros seis meses de 2024, atingindo mais de 50% da população do país, conforme os dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina.
Javier Milei durante o debate presidencial no segundo turno (Foto reprodução: Luis Robayo/Getty Images Embed)
Milei sofre pressão após 10 meses de mandato
Os dados mais recentes demonstram a pressão que o presidente Javier Milei tem enfrentado ao longo dos últimos dez meses sendo presidente da Argentina, passa por uma crise social e econômica, com dívidas elevadas, deterioração do câmbio e reservas internacionais escassas, além de uma taxa de inflação que chega a 209%. Foram 3,4 milhões de pessoas que atingiram a marca da pobreza, de acordo o Indec. Houve um crescimento de 11,2 pontos percentuais em comparação ao segundo semestre de 2023, quando 12,3 de argentinos estavam na miséria, totalizando 41,7% da população.
Foto destaque: Javier Milei durante um evento falando sobre a 'La Libertad Avanza' em Buenos Aires (Reprodução/Tomas Cuesta/Getty Images Embed)
