Nesta quarta-feira (16), a Petrobras informou que reduzirá o preço médio do gás de cozinha (GLP - Gás Liquefeito de Petróleo), que é comercializado às distribuidoras. O valor médio de comercialização do GLP da Petrobras para as distribuidoras reduzirá de R$ 3,78/kg para R$ 3,58/kg, o que equivale a R$ 46,59 pelo botijão de 13kg, culminando em uma redução de R$ 2,60 por 13 kg, segundo a Petrobras – uma redução de 5,3%. A mudança nos valores ocorrerá a partir desta quinta-feira (17).
A petroleira afirmou em nota que "Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio".
Foto: Gás GLP (Reprodução/Agência Brasil)
Recorrência nas reduções
Essa nova redução revelada nesta quarta-feira (16) acontece pela quarta vez consecutiva. O preço do gás de cozinha tinha sido reduzido pela última vez no dia 22 de setembro deste ano, quando o valor reduziu de R$ 4,02 para R$ 3,78 por quilo, o que equivale a R$ 49,19 pelo botijão de 13 kg.
Porém, no primeiro trimestre de 2022 os preços seguiam em rumo de aumento. No mês de março o gás de cozinha comercializado pela Petrobras sofreu um reajuste de 16,1%. Já em outubro do ano passado, o aumento tinha sido de 7,2%, e em julho de 2021 a alta tinha sido de 6%.
Repasse dos valores ao consumidor final
Em seu levantamento semanal, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), relatou na última sexta-feira (11) que o valor do botijão de gás de cozinha de 13 kg subiu 0,5% ao consumidor, passando de um valor médio de R$ 109,86 para R$ 110,42, dos dias 6 a 11 de novembro. Refere-se à Petrobras R$49,19 desse valor.
O Estadão apontou na última semana, que uma das primeiras medidas organizadas pelo novo governo a assumir a Presidência da República em 2023, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a estatal, será reduzir o valor do gás GLP, retirando o produto da política de preços de paridade internacional (PPI) de forma mais rápida do que outros derivados de petróleo, como a gasolina e também o diesel.
Foto destaque: Gás de cozinha. Reprodução/Metrópoles