O Produto Interno Bruto (PIB) da China não atendeu as espectativas dos analistas no 3º trimestre deste ano, tendo um crescimento de apenas 4,9% apresentando uma desaceleração significativa em relação ao crescimento de 7,9% no período de abril a junho segundo o Escritório Nacional de Estatisticas.
"O crescimento foi afetado por uma queda no setor imobiliário, amplificado recentemente pelos problemas da Evergrande", explicou o diretor para Economia Asiática da Oxford Economics, Louis Kuijs.
Essa crise energética que o país está passando está relacionada com as políticas mais rigorosas que o setor imobiliario vem enfrentando, um exemplo dessa crise é uma divida acumulada da gigante imobiliária Evergrande de mais de 300 bilhões de dólares que interfere diretamente nos possíveis compradores do setor.
(Foto: Nota Chinesa Renminbi. Reprodução/Pixabay)
No entando o Banco central da China afirmou que qualquer impacto na Evergrande será controlável. Com o intuito de retomar o crescimento do PIB chinês, o governador do Banco popular da China, Yi Gang afirmou que o Produto interno bruto deve crescer quase 8% este ano.
Porém, mesmo com essa previsão otimista de Gang, Kuijs destacou que o país sofreu um "golpe adicional" em setembro. Ele explica que a produção industrial desacelerou 3,1% na comparação anual até setmbro. "O PIB frágil do terceiro trimestre reflete uma combinação de fatores negativos, como interrupções na cadeia de abastecimento", comentou Rajiv Biswas, economista chefe para Ásia-Pacífico do IHS Markit.
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O governo chinês segue na tentativa de controlar a economia para direciona-la mais aos consumidores pois mesmo com a queda do PIB as vendas no varejo tiveram um crescimento de quase 2,0% em relação ao mês de agosto com a suspensão de algumas medidas de contenção sanitária no país, que provocaram fechamentos de emergência em algumas áreas afetadas pelo vírus.
A taxa de desemprego urbano alcançou 4,9% em setembro.
Foto destaque: Bandeira da China. Reprodução/Freepik