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Operadora Oi passa por sua segunda recuperação judicial

Depois de passar por um complicado processo de recuperação judicial em 2020, a operadora Oi tem aprovado pela justiça seu novo pedido em 16 de março de 2023

24 Mai 2023 - 09h09 | Atualizado em 24 Mai 2023 - 09h09
Operadora Oi passa por sua segunda recuperação judicial Lorena Bueri

A Oi surgiu em 1998 através da privatização do Sistema Telebrás, que funcionava em mais da metade do País. Embora esteja desde 2016 enfrentando um longo e difícil processo de recuperação judicial instaurado na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, os problemas da operadora começaram a partir dos anos 2000.

Se há alguns anos a Oi era conhecida como uma das maiores redes de telefonia do Brasil, hoje é, principalmente por fazer parte de um dos maiores processos de recuperação judicial.

Em razão disso, em setembro de 2020, a operadora precisou realizar um leilão de sua unidade móvel por R$ 16 bilhões para seus principais concorrentes: a Claro, Vivo e Tim, que dividiram entre si os 40 milhões de clientes espalhados pelo Brasil. 

Tal ato, depois de longos seis anos, resultou no fim do primeiro processo em dezembro de 2020, definido pelo juiz Fernando Viana:  “Chega ao fim o mais impactante e relevante processo de recuperação judicial do judiciário brasileiro e um dos casos mais complexos do mundo jurídico contemporâneo”


Orelhão Oi em frente a loja Oi (Foto: Reprodução/UbaenseAM)


Quando tudo finalmente parecia ter chegado ao fim, a Oi realizou um novo pedido de recuperação judicial em 1º de março,  que foi aprovado no dia 16 de março de 2023.

Com o segundo processo de recuperação judicial, vários possíveis cenários podem acontecer para a operadora, um deles foi informado pela Anatel, onde sugeriram que em último caso, haverá a cassação da concessão da telefonia fixa. 

Eventualmente isso poderia ser um ponto bastante positivo para a operadora.

Segundo Eduardo Tube, presidente da consultoria Teleco, em dependência do que se for acordado, para a Oi não realizar mais esta concessão poderá  ser um bom negócio para a operadora já que é uma operação deficitária. 

A dificuldade dessa operação já havia sido confirmada por Rodrigo Abreu, o CEO da Oi, em uma entrevista realizada ao Money Times em 2021, onde afirmava que as obrigações em investir em orelhões públicos era de R$ 200 milhões e que o retorno para este investimento seria zero.

No atual cenário, o maior serviço que a Oi presta é o de Banda Larga e não de telefonia fixa como no começo de suas atividades, o que não acarretaria em uma perda e um impacto tão grande para a empresa. E é a atividade que possivelmente continuará realizando após o fim de mais um desdobramento jurídico. 

 

Foto destaque: Loja Oi. Reprodução/Divulgação

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