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O novo programa Auxílio Brasil promete atender 17 milhões de famílias em 2022

Em 2022 será lançado um novo benefício chamado Auxílio Brasil, com o intuito de atender em torno de 17 milhões de pessoas, ultrapassando a marca do Bolsa Família.

23 Set 2021 - 19h29 | Atualizado em 23 Set 2021 - 19h29
O novo programa Auxílio Brasil promete atender 17 milhões de famílias em 2022 Lorena Bueri

Em 2022, será colocado em prática um novo projeto chamado Auxílio Brasil, que será um dos atrativos a favor do atual presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, o auxílio custará R$ 61,2 bilhões ultrapassando bastante o orçamento de R$ 34,7 bilhões do bolsa família este ano.

Embora o auxílio ainda precise da aprovação das leis, suas regras ja foram estabelecidas, os gastos serão representados em média por um valor de R$ 5,1 bilhões.

De acordo com o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o valor médio do Auxílio Brasil será de R$ 300 e atenderá 17 milhões de famílias, um aumento considerável em relação ao atual Bolsa Família que atende 14,6 milhões de famílias e custa em média R$ 189.

O governo tem em vista um acordo com o congresso que irá colocar em prática o andamento do Auxílio, pois é preciso direcionar um valor de R$ 26,5 para o programa, valor confirmado pelos cálculos da Tendências Consultoria.

O governo tem o intuito de fazer um reajuste no valor do Auxílio e de zerar a fila de pessoas à espera desse benefício que atualmente conta com 1,2 milhão de pedidos em análise.


                                     

                                                                             (Foto: Família com duzia de ovos. Reprodução/Pixabay)


Para conseguir um bom orçamento para colocar em prática o programa, é necessário e essencial resolver os problemas precatórios que atualmente totalizam R$ 89,1 bilhões pois a inflação já está tomando conta do espaço fiscal do orçamento de 2022. "Chegamos a ter uma folga orçamentária de R$ 32 bilhões, nos cálculos da Tendências. Agora, no cenário mais básico, essa folga está girando em torno de R$ 12 bilhões", diz Fábio Klein, da Tendências Consultoria.

Para Marcelo Neri, diretor da FGV Social, o aumento de imposto é uma solução ruim: "O governo deve buscar as melhores fontes de financiamento. Reduzir gastos é melhor do que aumentar o IOF."

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A ala política do governo tem pressionado por benefícios para os chamados invisíveis, que não têm Bolsa Família e ficarão sem renda a partir de novembro, quando acaba o auxílio emergencial.

"Precisamos encontrar mecanismos que possam dar suporte a esses 25 milhões de brasileiros beneficiários do auxílio emergencial. Para essas pessoas, as consequências sociais da pandemia ainda não foram dizimadas", afirmou o ministro da Cidadania, João Roma, na Câmara.

 

(Foto destaque: Mão com Bandeira do Brasil. Reprodução/Pixabay)

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