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Lucros sólidos e cautela futura: principais bancos dos EUA divulgam resultados financeiros

Ao divulgarem os resultados do terceiro trimestre do ano, os bancos anunciaram que é necessário cautela, já que a economia do país está numa fase de desaceleração

14 Out 2023 - 08h00 | Atualizado em 14 Out 2023 - 08h00
Lucros sólidos e cautela futura: principais bancos dos EUA divulgam resultados financeiros Lorena Bueri

Nesta sexta-feira (13), os principais bancos dos Estados Unidos divulgaram seus resultados referentes ao terceiro trimestre, evidenciando um aumento significativo nos lucros, impulsionados pelas taxas de juros mais elevadas que resultaram em uma maior receita proveniente de empréstimos. No entanto, também lançaram um alerta, indicando que a economia do país está entrando em uma fase de desaceleração.

O lucro do JPMorgan registrou um impressionante aumento de 35% em comparação com o terceiro trimestre de 2022, enquanto o Wells Fargo apresentou um aumento ainda mais notável, atingindo 60%. Em contrapartida, o Citigroup obteve um ganho mais modesto, com um incremento de 2% em relação ao ano anterior.


Banco JPMorgan. (Foto: reprodução/Suno)


Aspectos positivos

Essas instituições financeiras desfrutaram dos efeitos das taxas de juros mais altas, que contribuíram para uma elevação da receita líquida de juros (NII). Essa métrica representa a diferença entre o que os bancos arrecadam com empréstimos e o que despendem em juros sobre os depósitos dos clientes.

Outro aspecto positivo é que tanto o JPMorgan quanto o Wells Fargo, classificados como o primeiro e quarto maiores bancos dos EUA, respectivamente, revisaram para cima suas perspectivas relacionadas à NII. Entretanto, é evidente que os bancos estão adotando uma postura cautelosa em relação ao futuro econômico. Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, observou que "atualmente, os consumidores e empresas nos EUA continuam, em sua maioria, saudáveis, embora os consumidores estejam gastando o excedente de caixa".

Cautela

O Wells Fargo está monitorando um aumento nos registros de perdas em sua carteira de cartões de crédito e seu CEO, Charlie Scharf, mencionou que, apesar da resiliência contínua da economia, estão começando a sentir os impactos da desaceleração, com saldos de empréstimos em queda e deterioração moderada nas perdas contábeis.

Jane Fraser, CEO do Citigroup, afirmou que estão testemunhando uma desaceleração persistente nos gastos dos consumidores, sugerindo que os clientes estão adotando uma abordagem cada vez mais cautelosa. Além disso, um banco regional, o PNC Financial Services, relatou um aumento nos casos de inadimplência do consumidor.

Dimon reconheceu que os resultados positivos foram impulsionados pelo "aumento excessivo" na receita líquida de juros, alertando que isso deve se normalizar com o tempo. O JPMorgan viu sua NII crescer 30%, totalizando 22,9 bilhões de dólares, enquanto o Wells Fargo registrou um aumento de 8%, atingindo 13,1 bilhões de dólares. Ambos os bancos observaram uma redução nos montantes médios de depósitos.

Foto Destaque: Fachada de um banco. Reprodução/Frente Corretora

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