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Golpes no PIX são objeto de estudo e podem render prejuízo de US$ 635,6 milhões

Pesquisa aponta que mais de 60% das fraudes em 2023 envolveram valores baixos e médios, principais alvos de golpistas

08 Ago 2024 - 13h05 | Atualizado em 08 Ago 2024 - 13h05
Golpes no PIX são objeto de estudo e podem render prejuízo de US$ 635,6 milhões Lorena Bueri

Criado em 2020, o PIX é o método de transferência monetária mais utilizado do país. Apesar de sua praticidade e segurança, o sistema é alvo para golpes financeiros e deve resultar em perdas de no mínimo US$ 635,6 milhões até 2027. O estudo foi feito pela ACI Worldwide, em parceria com a GlabalData.

Golpistas do PIX se utilizam de várias contas para dificultar o rastreio do dinheiro. Previamente, existe um convencimento ao usuário para que o mesmo realize a transferência. Os motivos podem ser os mais variáveis possíveis. Vice-presidente da ACI Worldwide – empresa de sistemas de pagamentos -, Cleber Martins destaca o problema enfrentado pelos bancos (via G1):

"O que vemos dos bancos é que eles têm todo o controle de quem está começando a transação, qual a conta ou o celular, por exemplo, e tudo mais. Mas o problema é que agora temos uma situação grave, onde os próprios clientes iniciam a transação".

Como acontece?

Existem diversas formas conhecidas de golpes por meio do PIX. Elas são realizadas através do convencimento ou clonagem do número. Dessa forma, é possível que o criminoso se passe por um funcionário de banco, de empresa ou alguém próximo, da família do usuário.

De acordo com a ACI, o golpe mais realizado no Brasil (27% do total) ocorre por um pedido de adiantamento no pagamento de um produto ou serviço. Completam o Top-3 pedidos para comprar um item (20%) e pedidos de investimento (17%), seja baseado em produto ou empresa.


Golpe financeiro

Roubo de informações financeiras é tema em golpes do PIX (Foto: reprodução/stevepb/Pixabay)


Prevenção e como se proteger

É sempre importante estar atento e desconfiar. Existem campanhas de conscientização em canais de comunicação, com bancos investindo de “maneira massiva” segundo a Febraban. Inclusive, Adriano Volpini, do Comitê de Prevenção da empresa, comentou a importância de se precaver (via G1):

"Pare, pense e desconfie. O cliente sempre deve suspeitar quando recebe uma mensagem de algum contato dizendo estar em alguma situação de emergência.”

Dessa forma, é importante que o usuário não clique em links suspeitos, recebidos por e-mail, SMS ou WhatsApp. Além disso, ativar a autenticação em dois fatores no WhatsApp garante mais segurança. Também vale ressaltar que banco algum se comunica com usuário pedindo transferência ou instalação de algum aplicativo.

Foto Destaque: PIX é o método de transferência mais usado no Brasil (reprodução/Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

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