Em tempos de economia desacelerada, um produto vem se destacando com valorização incessante neste ano. O petróleo Brent quase atingiu o valor de R$ 400 esta semana, e o petróleo futuro ultrapassou os R$ 375 por barril.
O principal motivo da valorização do produto é a guerra da Ucrânia. As constantes ameaças de Vladimir Putin aos países ocidentais fazem com que o petróleo seja um produto em risco, o que aumenta a procura pelo “ouro negro”.
Phil Flynn, analista do Prices Future Group, explica a valorização do produto. “Os suprimentos globais estão começando a diminuir e isso pode acelerar dramaticamente nas próximas semanas. O aumento do risco de guerra também pode impactar os preços”.
A influência da guerra
Enquanto o clima esquenta entre Rússia e Ucrânia, o preço do petróleo dispara. Nesta sexta-feira, Vladimir Putin conseguiu saquear navios ucranianos no mar negro que continham suprimentos para alimentação e o petróleo valorizou 2%.
Os mercados globais temem que a Rússia consiga bloquear o corredor de grãos e afete o fornecimento de sementes que produzem etanol. Outro temor do mercado é a queda da exportação do petróleo devido a iminência de uma guerra mundial.
Mercados mundiais preocupados
Os estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos estão em queda. A Energy Information Administration (EIA), anunciou uma queda na produção petrolífera no próximo mês.
O ministro de Energia dos Emirados Árabes está menos preocupado. Segundo Suhail al-Mazrouei, o país tem petróleo suficiente e tem como conseguir mais.
Petrolífera (Reprodução/ Pixabay)
O Brasil também aumentou o número de barris exportados em 2023. Em relação ao ano passado, a exportação de petróleo aumentou 110%.
Especialistas na área aguardam os resultados do relatório da S&P Global semana que vem para definir o futuro do mercado de petróleo.
Foto Destaque: Preços do petróleo. Reprodução/ Pixabay