Ao longo de 2022, Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e agora, do Twitter, perdeu em torno de US$ 100 bilhões de sua fortuna, que atingiu o pico em novembro de 2021 com o total de US$ 340 bilhões.
O motivo principal para essa queda, por mais surpreendente que possa parecer, não é o Twitter, rede social que foi adquirida por US$ 44 bilhões pelo bilionário. Mesmo com uma crise passada no Twitter após demissões de funcionários e executivos, na verdade, a Tesla, empresa fabricante de automóveis elétricos, é o grande motivo da alta queda.
As ações da empresa despencaram em 6,8% (US$ 167,87) na bolsa de Nova York, a menor cotação desde novembro de 2020. A Bloomberg, empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro, diz que as ações da Tesla tiveram um declínio de 52% neste ano.
Empresa Tesla. (Foto: Reprodução/GettyImages)
O motivo da queda nas ações parte do reflexo no recuo da economia e o aumento das taxas de juros, além do desempenho da Tesla no mercado chinês, maior mercado do negócio fora dos Estados Unidos, devido às restrições em função da pandemia.
A Tesla anunciou nos últimos dias um recall de 300 mil veículos em função de lanternas traseiras defeituosas, além dos problemas de suprimentos e custo crescentes da matéria-prima da empresa.
Ainda sim, Elon Musk continua como o homem mais rico do mundo, tendo como patrimônio a fortuna de US$ 170 bilhões, seguido por Bernard Arnault, presidente da LVMH, maior empresa de artigos de luxo do mundo com sua fortuna de US$ 157 bilhões; Gautam Adani, dono do Adani Group, conglomerado de ações portuárias multinacional e fortuna de US$ 130 bilhões; além de Jeff Bezos, fundador e ex-CEO da Amazon, com US$ 116 bilhões e Bill Gates, fundador da Microsoft e fortuna de US$ 113 bilhões.
Foto Destaque: Elon Musk no Met Gala. (Reprodução/GettyImages)