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Desemprego em trimestre terminado em agosto é de 6,6%, menor já registrado no período

Número de indivíduos desalentados - não procuram emprego, mas querem trabalhar - é o menor desde 2016, com 3,1 milhões

30 Set 2024 - 14h40 | Atualizado em 30 Set 2024 - 14h40
Desemprego em trimestre terminado em agosto é de 6,6%, menor já registrado no período Lorena Bueri

O desemprego no trimestre correspondente a junho, julho e agosto foi de 6,6%; os dados são referentes a uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (27). A marca é a menor já computada na história do período, algo realizado desde 2012 (Pnad contínua).

Previamente, o desemprego mais baixo registrado no trimestre que se encerra em agosto havia sido em 2014, com 7%. Ano passado, o número era de 7,8%. O menor percentual já registrado, medido por trimestres, é de 6,3% e foi computado em dezembro de 2013. Ao todo, 7,28 milhões estão desempregadas neste momento, menor número desde janeiro de 2015.

Mercado aquecido

A menor taxa de desemprego está associada ao recorde de pessoas empregadas: 52,9 milhões. É a maior marca trimestral registrada desde 2012, além de contar com 2,9% se comparada ao trimestre anterior (março, abril e maio). Destaque na redução do desemprego, o setor privado conta com o maior número de trabalhadores já registrado e com a absorção de 2,5 milhões de pessoas no período de um ano. Com 12,8 milhões de empregados, número de funcionários no setor público também é recorde. Vale destacar o setor de comércios, que impulsionou os dados com 368 mil novos contratados e bateu o maior contingente da história. 


Comércio

Setor de comércio registrou 19,5 milhões de profissionais, máxima histórica (Foto: reprodução/Alexas_Fotos/Pixabay)


Aumento nos salários

De acordo com o IBGE, R$ 3.228 foi o rendimento médio dos brasileiros no trimestre. Se comparado ao período de junho, julho e agosto de 2023, houve crescimento de 5,1%. Lembrando que esse é um número frio, sem levar em conta a inflação nos últimos 12 meses. Diversos setores da economia apresentaram aumento médio na remuneração. O top-3 é representado pela indústria (7,3%), serviços (6,7%) e construção (6,3%). 

Na obtenção dos dados, o IBGE se utilizou da PNAD contínua, iniciada em 2012. A ferramenta é a forma de medição do Instituto, trabalhando com um espaço de tempo de três meses (trimestre). O estudo cobre todo o Brasil e, para o desemprego, considera aqueles que buscam por emprego e não conseguem trabalhar. Ou seja, pessoas que não tem interesse em estar empregadas são excluídas do cálculo.

Foto Destaque: setor industrial contou com maior aumento de salário do trimestre (Reprodução/Emir Krasnic/Pixabay)

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