Na última sexta-feira (6), o bilionário Elon Musk e o Twitter foram processados pelo Orlando Police Pension Fund, que busca impedir a compra de 44 bilhões de dólares da empresa antes de 2025.
Em uma ação coletiva de acionistas, o fundo de pensão afirmou que a lei do estado de Delaware proíbe uma fusão rápida porque Musk tinha acordos com outros grandes acionistas do Twitter, incluindo seu consultor financeiro Morgan Stanley e o criador da empresa de mídia social, Jack Dorsey, para apoiar a compra.
O fundo disse que esses acordos fizeram do bilionário e CEO da Tesla, que detém 9,6% do Twitter, o dono efetivo de mais de 15% das ações da empresa, exigindo um atraso de três anos na fusão, a menos que dois terços das ações não detidas por ele concedam aprovação.
"O homem mais rico do mundo" ainda não pode ser o CEO do Twitter. (Reprodução/Mike Blake/Reuters.)
O consultor financeiro de Musk, Morgan Stanley, possui cerca de 8,8% do Twitter e o fundador da empresa, Dorsey, tem 2,4%. O sul-africano Elon Musk também comanda a empresa de carros elétricos Tesla e é a pessoa mais rica do mundo segundo a Forbes. Elon é um dos nomes mais famosos entre os empresários da economia e das novas tecnologias, além de ser conhecido por defender a liberdade de expressão no próprio Twitter:
"Livre expressão é a base de uma democracia que funciona, e o Twitter é a praça da cidade digital em que assuntos vitais para o futuro da humanidade serão debatidos." postou Elon, que possui mais de 90 milhões de seguidores em sua conta na rede social.
A assessoria de imprensa da mídia social se recusou a comentar. Os advogados de Musk e do fundo de pensão da Flórida não responderam aos pedidos de comentários.
O processo busca adiar a conclusão da fusão até pelo menos 2025, declarando que os diretores da empresa violaram seus deveres.
Foto destaque O bilionário Elon Musk e a compra do Twitter. Reprodução/ Britta Pedersen-Pool/Getty Images.