Nesta terça-feira (6), o executivo do Vale do Silício, Tony Fadell,53, contou seu novo projeto, uma carteira física usada para armazenar criptomoedas offline. Tony, trabalhou quase dez anos na Apple, sob o comando de Steve Jobs, onde supervisionou o design do reprodutor de música portátil e, mais tarde, ajudou a criar o aparelho mais conhecido da empresa, o iPhone.
Conhecido também como “Pai do iPod”, ele criou a Nest Labs, uma empresa de dispositivos domésticos inteligentes, no ano de 2008. Logo depois ela foi comprada pelo Google por US$ 3,2 bilhões.
Atualmente, Fadell se uniu à empresa de tecnologia francesa Ledger para projetar uma nova carteira de criptomoedas. A negociação delas requer o uso de chaves criptografadas complexas, usadas para autorizar transações. Essas chaves geralmente são armazenadas online, por exemplo, em uma troca no ambiente digital, o que pode deixá-las mais suscetíveis a hackers ou roubos.
Os modelos que foram lançados anteriormente pela empresa (o Nano S e o Nano S), foram desenhados como cartões de memória USB. O novo design de Fadell, a Ledger Stax, é um dispositivo do tamanho de um cartão de crédito.
Carteira de criptomoeda (Foto: Ledger/Divulgação)
“Todo o hardware seguro até este ponto era como todos os tocadores de MP3 antes do iPod, e era hora de um iPod”, disse Ian Rogers, diretor de experiência da Ledger.
O executivo já havia expressado ceticismo em relação a alguns elementos da “Web 3.0”, termo que abrange várias tecnologias descentralizadas de próxima geração, incluindo criptomoedas e o metaverso. A Ledger Stax será vendido por US$ 279 a partir de 2023.
O que são criptomoedas?
Criptomoeda é o nome genérico para moedas digitais descentralizadas, criadas em uma rede blockchain a partir de sistemas avançados de criptografia que protegem as transações, suas informações e os dados de quem transaciona. Elas são criadas em redes blockchain. E é isso que as diferencia de outros criptoativos, como tokens e NFTs. E como acontece esse “nascimento”? Depende. As principais criptomoedas são mineradas.
Foto Destaque: Criptomoedas. Reprodução/Fia Business School