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Através de processo legal, Binance perde acesso a bancos dos EUA

Sem uma sede oficial e com a localização do CEO desconhecida, as autoridades responsáveis estão tendo dificuldades de repassar documentos relacionados ao processo.

09 Jun 2023 - 17h00 | Atualizado em 09 Jun 2023 - 17h00
Através de processo legal, Binance perde acesso a bancos dos EUA Lorena Bueri

A Binance.US, que é a filial americana da corretora de criptomoedas Binance, afirmou em comunicado que pretende cortar laços com bancos dos Estados Unidos em represália ao processo aberto contra a empresa na última segunda-feira (5), vindo diretamente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) do país. Essa notícia chega ao mesmo tempo em que as autoridades responsáveis também deram início à busca para descobrir o paradeiro do CEO da empresa, Changpeng Zhao, cujo paradeiro ainda é desconhecido.

Através do e-mail compartilhado com seus clientes na quinta-feira (8), a Binance.US informou que seus parceiros bancários têm a intenção de paralisar canais responsáveis pelo depósito e saque de dólares americanos na próxima terça-feira. Isso, de acordo com a empresa, afetará de maneira significativa a capacidade da corretora em aceitar depósitos e processar retiradas feitas em dólares. A corretora também esclareceu que eles mantêm reservas dos fundos de todos os seus clientes, de modo que eles estejam sempre seguros.


E-mail disponibilizado pela Binance através do Twitter na integra (Divulgação/Binance)


Como resultado dessas medidas, a Binance também informou que estará suspendendo depósitos feitos em dólar pelo futuro próximo, optando por transicionar para um modelo de exchange voltado apenas para criptomoedas. 

Isso acontece devido ao processo iniciado pela SEC no início desta semana, onde a corretora de criptomoedas foi acusada, junto de seu fundador Changpeng Zhao, de manipular fundos de seus clientes, violar regras de valores mobiliários e enganar investidores e reguladores responsáveis. A agência esclareceu que está sendo feita uma tentativa de congelamento dos ativos da Binance.US para proteger os fundos dos clientes; também está sendo feita uma repatriação dos investimentos de usuários no exterior. Em resposta, a Binance declarou que as acusações da SEC são “injustificadas” e que a empresa pretende continuar a “vigorosamente defender seus interesses, os de seus clientes, parceiros e a indústria como um todo”. 

Dado o aparente desaparecimento do CEO da empresa, a SEC solicitou ao tribunal federal dos Estados Unidos para que fossem utilizados meios alternativos na entrega dos documentos à corretora. No momento, a agência está esperando a aprovação federal para entrar em contato com os advogados que representam os interesses da Binance e de Zhao. O problema na hora de contactar a empresa ocorre, em partes, porque a mesma afirma que não há a necessidade de ter uma sede, já que seu quadro de funcionários é internacional. Zhao, nascido na China e posteriormente nacionalizado no Canadá, foi recentemente avistado em Dubai. 

Segundo documento anexado pela empresa ao processo, tanto a Binance quanto seu CEO são entidades e indivíduos estrangeiros típicos, conhecidos por discordarem da ideia de que uma sede seja algo necessário, com Zhao sendo especificamente conhecido por não divulgar seu paradeiro.

Foto destaque: Logotipo da Binance junto de uma representação ilustrada de criptomoedas (Reprodução/Reuters)

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