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Ações da Meta atingem alta recorde, colocando Zuckerberg como o 5° mais rico do mundo

A empresa enfrentou desafios nos últimos dois anos, com condições econômicas desfavoráveis e o aumento das taxas de juros nos EUA a partir de meados de 2022, que impactou as empresas de tecnologia

22 Jan 2024 - 09h11 | Atualizado em 22 Jan 2024 - 09h11
Ações da Meta atingem alta recorde, colocando Zuckerberg como o 5° mais rico do mundo Lorena Bueri

Na última sexta-feira (19), as ações da Meta atingiram um marco significativo ao registrarem um aumento de 2,2%, alcançando o valor de US$ 384,36 no ponto mais alto do dia. Esse desempenho não apenas representa uma valorização impressionante, mas também marca a recuperação da empresa após enfrentar uma queda acumulada de 77% desde o recorde anterior, estabelecido em setembro de 2021.

O otimismo do mercado em relação à Meta foi impulsionado pela fé renovada de Wall Street em seu CEO, Mark Zuckerberg, que recentemente redirecionou os esforços da empresa para aprimorar os resultados financeiros. Nos últimos dois anos, a Meta enfrentou desafios significativos, como condições econômicas desfavoráveis e o aumento das taxas de juros nos Estados Unidos a partir de meados de 2022, que atingiram todas as empresas, especialmente as do setor de tecnologia, que dependem de investimentos contínuos.

A mudança de nome da empresa, de Facebook para Meta, refletindo o foco no Metaverso, um ambicioso projeto de realidade virtual e aumentada, inicialmente causou descontentamento no mercado. A divisão do Metaverso, em particular, enfrentou perdas operacionais consideráveis, totalizando US$ 13,7 bilhões em 2022.

No entanto, a reviravolta aconteceu em 2023, quando Zuckerberg destacou o "ano de eficiência" da empresa, marcado por demissões e esforços para impulsionar os lucros. Os resultados foram notáveis, com as ações da Meta apresentando o segundo melhor desempenho no índice S&P 500 em 2023, com uma valorização impressionante de quase 200%.


Logo da Meta na sede da Califórnia (Reprodução/Justin Sullivan / Getty Images North America / Getty Images via AFP)


Mark Zuckerberg e a fortuna da Meta

Mark Zuckerberg, que detém cerca de 13% da Meta, viu sua fortuna crescer substancialmente à medida que as ações da empresa dispararam. Seu patrimônio líquido, estimado em US$ 134,5 bilhões pela Forbes na sexta-feira (19), o coloca como a quinta pessoa mais rica do mundo.

A Meta agora está a apenas 2% de atingir uma capitalização de mercado de US$ 1 trilhão, uma marca histórica para a empresa. Se alcançada, ela se juntará a um seleto grupo de empresas, incluindo Apple, Microsoft, Saudi Aramco, Alphabet, Amazon e Nvidia, que ultrapassaram essa marca impressionante. Atualmente, a Meta é a sétima empresa mais valiosa do mundo, com uma capitalização de mercado em torno de US$ 985 bilhões.

Os investidores estão ansiosos pelos resultados financeiros do quarto trimestre e do ano inteiro, que serão divulgados pela Meta em 1º de fevereiro. As expectativas são altas, com analistas projetando que a empresa anunciará seu ano mais lucrativo de todos os tempos, com um recorde de US$ 72,6 bilhões de Ebitda, de acordo com a FactSet.

O dominio da Tecnologia

O aumento nas ações da Meta não foi o único responsável pela elevação. Na sexta-feira, as ações americanas alcançaram um patamar histórico, impulsionadas principalmente pelos setores de tecnologia. O índice S&P 500 registrou um aumento de 1,2%, fechando em 4.840 pontos e superando o recorde anterior estabelecido em 3 de janeiro de 2022.

Embora o S&P tenha flertado com recordes ao longo de um mês, após uma recuperação robusta no final de 2023, os mercados perderam impulso com a virada do ano, devido a dados econômicos desanimadores que reduziram o otimismo sobre a possibilidade de o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, iniciar rapidamente cortes nas taxas de juros. Mesmo após atingir o recorde na sexta-feira, o S&P teve um aumento de apenas 1,5% em janeiro, em comparação com a recuperação de 16% ao longo de nove semanas consecutivas de ganhos desde o final de outubro.

O Nasdaq, dominado por ações de tecnologia, também apresentou um aumento de quase 20% desde o final de outubro, mas precisa de um aumento adicional de 5% para estabelecer um novo recorde. O setor de tecnologia desempenhou um papel crucial na conquista do novo recorde pelo S&P, com empresas como Meta, Microsoft e Nvidia também atingindo recordes na sexta-feira, dia 19.

Foto Destaque: Mark Zuckerberg (Divulgação/ Aurelien Meunier/ Getty Images/ Vanityfair)

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