A cantora, empresária e digital influencer paulistana Natália Damasceno Silva, de 34 anos, mais conhecida como Nanah Damasceno, é uma das participantes do novo Reality da Record, o Ilha Record. Iniciou sua carreira de cantora ainda criança nas igrejas que frequentava e desde então não parou. Em 2007, integrou o grupo gospel "Ester ́s" com mais duas amigas, em seguida se tornou backing vocal do seu ex-marido, Rodriguinho, do grupo de pagode Os Travessos, descobrindo também sua paixão pela dança.
Suas músicas trazem uma mistura do Black, Samba Rock e o Swing, em 2015 lançou seu primeiro álbum solo e, em 2018, lançou “Sexo Frágil”, um EP autoral que exalta o empoderamento feminino.
Em suas redes sociais, a cantora compartilha seu dia a dia de mãe e sua rotina fitness. Nosso Portal conversou com a cantora, que nos contou sobre a sua participação no Reality Show "Ilha Record", seus futuros projetos e suas expectativas como cantora.
(Foto: Reprodução: Instagram)
Nanah concedeu uma entrevista exclusiva para o Portal Lorena R7. Confira:
Nanah, seja bem-vinda, primeiramente obrigada por nos receber e pela oportunidade. Vamos começar falando sobre sua carreira de cantora. Você sempre procura trazer um discurso forte e empoderado para as mulheres em todas as questões sociais nas suas letras. O que suas músicas dizem sobre você e sua história?
- As minhas músicas dizem muito sobre minha personalidade, sobre os meus ideais, as minhas causas. Revela também muito sobre mim quanto profissional, enquanto artista e sobre a minha capacidade de escrever. No meu primeiro EP autoral, eu me descobri como uma compositora, como escritora, então foi muito bom essa experiência de descobertas. Minhas Músicas me trouxeram uma nova personalidade artística, elas falam muito sobre a minha história e histórias de pessoas que convivem comigo, que compartilharam as suas vivências comigo. Elas dizem muito sobre a minha resiliência como mulher, como foi amadurecer, e entender a enxergar algumas coisas na minha vida. Mesmo passando por algumas situações ruins, sempre consegui me reerguer, ter uma visão positiva de tudo. As histórias das minhas músicas revelam uma mulher muito madura e que aprendeu na raça como é ser uma mulher independente e empoderada.
De onde surgem as ideias para os seus clipes?
- Olha, às ideias dos meus clipes vem muito de uma intuição, algo que eu gostaria de estar participando, então eu como artista e que admiro outros artistas, acostumo sempre visualizar o que seria legal , o que eu gostaria de ver de outros artistas. Imagino que as pessoas que acomapanham o meu trabalho gostaria de participar de alguma forma desses trabralhos, por exemplo, no “Sexo Frágil” eu consegui trazer algumas dessas pessoas pro clipe comigo, no “Vida que Segue”, eu consegui trazer alguns africanos que diz sobre as minhas origens, então procuro sempre trazer as minhas intuições, minha personalidade, aquilo que eu gostaria ver em um artista, que eu gostaria de oferecer para aqueles que curtem o meu trabalho, um pouco das minhas causas, a minha história e principalmente a dança, eu amo dançar, então sempre vai ter danças nos meus clipes. As ideias vem sempre de um gosto pessoal.
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Quais são suas expectativas como cantora? Tem alguém que você tem um sonho muito grande de fazer um feat?
- Minhas expectativas como cantora é continuar trabalhando como eu venho trabalhando, eu sou uma pessoa muito fiel naquilo que gosto de produzir, de tocar, de falar, então a minha expectativa é que as pessoas conheçam minha música, minha verdade e os meus gostos através do que eu faço, sem precisar mudar. Quero que a minha música alcance o máximo de pessoas possíveis. Sobre fazer feats com alguém hoje, eu nem penso nisso no momento, eu penso muito em continuar trabalhando, em não desistir da minha carreira de cantora, embora eu tenha outras atividades hoje, eu quero continuar fazendo minhas músicas do jeito que eu gosto, da minha maneira e degrau em degrau chegar em lugar onde as pessoas saibam o que eu quero passar na minhas músicas e se compactuam com isso.
Agora falando sobre sua experiência no reality Ilha Record. Nos conte como foi participar do programa e seus maiores desafios?
- A Ilha Record foi e está sendo uma experiência incrível, de poder me ver no Reality. A gente erra, acerta, sobretudo a gente ganha muita experiência lá, em pouco tempo foi muito transformador. Meu maior desafio lá foi a convivência, foi lidar com tantas pessoas de personalidades, limites, padrão e éticas diferentes, enfim, o maior desafio é conviver com todo mundo e conseguir sair do programa sem levar muita coisa no coração. E com certeza a falta que os meus filhos me fizeram, ficar longe deles me doeu bastante.
Sobre essa vibe de Reality show, você participaria de outros realitys futuramente? Já houve essa proposta?
- Eu gostei de participar do reality, eu acho que sim, acho não, com certeza eu participaria. Não tive outros convites, mas estou aqui aguardando ansiosamente (risos).
Para finalizar, a gente quer saber, tem projeto novo vindo aí que pode nos contar?
- Sim, tenho projetos novos a caminho, em breve até o final do ano estarei lançando a minha marca de roupa fitness e beachwear N2H. Tem projetos de uma comunidade muito grande de mulheres que vamos movimentar bastante, tem o projeto “Se cuida sem culpa", para uma comunidade de leoas (risos) que eu vou fazer junto com a minha irmã que é nutricionista, a gente vai trazer para essa mulherada acesso em muitas coisas. Também tem música nova junto com clipe, enfim, muitos projetos, agora é muito trabalho e meu foco em 2021 e 2022 é trabalhar, e “vamo embora, é isso!” (risos).
(Foto destaque: Reprodução/Instagram)