Nesta sexta-feira (05), o Lorena.R7 traz uma entrevista exclusiva com o cantor e ator Daniel Boaventura. Dono de uma das carreiras mais bem-sucedidas do país, o artista é sucesso em tudo o que se propõe a fazer, seja na televisão ou no mundo da música.
Na telinha, o ator esteve em sucessos como “Éramos Seis”, “Nada Será Como Antes” e “Tapas & Beijos”. Como cantor, Daniel ultrapassou as fronteiras do Brasil e se tornou um dos principais cantores latinos, tendo o 3º DVD mais vendido do México. Boaventura é dono de hits como “Sway”, “Perhaps, Perhaps, Perhaps” e “Best Part of the Show”.
Daniel Boaventura durante show. (Foto: Reprodução/ Instagram)
Neste mês de maio, o famoso realizará dois shows em comemoração ao Dia das Mães no Brasil. O primeiro show acontecerá na sexta-feira (12) no Tokio Marine Hall, em São Paulo e a segunda apresentação acontecerá no sábado (13) no Qualistage, no Rio de Janeiro. Os espetáculos contarão com canções de Frank Sinatra, Elvis Presley, Alejandro Sanz e os principais sucessos dos 4 DVD’s do cantor gravados no Brasil, México e Rússia.
“Sinto muita vontade de cantar mais, fazer ainda mais shows no Brasil! Essas duas apresentações estão virando parte do calendário de eventos pelo visto. É uma chance de fazer um show completo com uma banda grande, repertório vibrante para um público de todas as idades (...)”, afirma.
Abaixo, leia a entrevista completa!
1- Você esperava a receptividade do público mexicano com o seu trabalho? Como é para você, um brasileiro, ter um DVD que é o 3º mais vendido no México?
“Realmente, não. O México é o país de extrema e fundamental importância para qualquer artista latino-americano se lançar no mercado internacional. Penetrar esse mercado já é difícil, ser efetivamente aceito por eles com o carinho que sou recebido é uma grande honra e motivo de muito orgulho e alegria para mim! O México me abriu e continua abrindo muitas portas para mim mundo a fora. Para sempre serei grato a este país e a este povo.”
2- Você está fora das telinhas desde o filme “Hebe: A Estrela do Brasil”, onde interpretou o apresentador Silvio Santos. Como foi interpretar um dos ícones da televisão brasileira? Sente falta de atuar?
“Foi quase um ‘cameo’, uma rápida participação, mas foi um prazer fazer parte de um projeto encabeçado pelo diretor Mauricio Farias e estrelado por Andrea Beltrão.”
3- Quais as expectativas para os shows em comemoração ao Dia das Mães que acontecerão no Rio de Janeiro e em São Paulo?
“Sinto muita vontade de cantar mais, fazer ainda mais shows no Brasil! Essas duas apresentações estão virando parte do calendário de eventos pelo visto. É uma chance de fazer um show completo com uma banda grande, repertório vibrante para um público de todas as idades. Estou muito ansioso para que chegue logo esse momento!
Sei que teremos duas noites incríveis. É bom enfatizar que são shows que homenageiam as mães, mas continua sendo a mesma festa musical a qual o público está acostumado. Rock, pop, rythm & blues, disco, love songs e muita, muita dança... praticamente uma ‘balada’”.
4- Qual a diferença entre o seu público brasileiro e o público internacional?
“Há uma semelhança no que diz concerne a aceitação do ritmo do show. Geralmente as reações são similares com músicas mais introspectivas, músicas mais rítmicas, etc... A diferença maior senti quando me apresentei diante de uma plateia russa em Moscow.
Eles se portavam de uma maneira mais contemplativa do que o público latino, entretanto, deve-se levar em conta que eu estava acompanhado de uma sinfônica russa com mais de 80 músicos e um maestro que regia também o Ballet de Bolshoi. Mesmo assim, participaram muito e até dançaram durante a apresentação... teve direito até à muitas ‘luzinhas’ de celulares quando cantei uma canção em russo para eles.”
5- Recentemente você lançou o single autoral “Best Part of the Show”. Como é o seu processo criativo?
“Busco inspiração nas minhas influências musicais e lembrança emocionais da minha vida. No final de 2020 conheci o trabalho do músico brasileiro radicado em Los Angeles Marcel Camargo, que também é guitarrista do Michael Bublé. Ele apresentou uma canção, gostei e propus alguns conceitos meus. Gravei a faixa aqui no Brasil. Foi uma junção de ideias, oportunidades (tínhamos mais tempo livre pois estávamos em plena pandemia) e afinidade musical.”
6- Na sua carreira, você tem conciliado álbuns em espanhol, inglês e italiano. Existem planos para um projeto em português?
“Gosto de mesclar músicas de idiomas diferentes em todas as minhas gravações ao vivo e em estúdio. Há uma predominância de canções em inglês, mas, sem dúvida, tenho planos de incluir mais músicas em português em futuros projetos.”
7- Quais são as suas três músicas favoritas da sua discografia e por quê?
“You’re The First’, uma música que sempre me encantou desde adolescência brilhantemente interpretado por Barry White. A minha gravação ao vivo com a Orquestra Filarmônica Russa é minha versão favorita.
‘Sway (Quien Será)’, gosto muito do arranjo e a execução ao vivo que está registrada no DVD ‘México En Vivo’ com a participação do público está emocionante.
‘Can’t Take My Eyes’, somados mais de 32 milhões de views no YouTube, uma música que não sai do meu repertório pois praticante ‘obriga-se’ subconscientemente a levantar, participar cantando e dançando.”
Registro ao vivo de "Can’t Take My Eyes". (Vídeo: Reprodução/ YouTube)
8- O que podemos esperar de Daniel Boaventura em 2023?
“O evento mais forte nesse segundo semestre de 2023 sem dúvidas será a minha nova tour pelo México em novembro, na qual farei concertos em várias capitais do país dentre elas, na Cidade do México onde me apresentarei pela 3ª vez no antológico Auditório Nacional para mais de 10 mil pessoas.”
Foto Destaque: Daniel Boaventura. Reprodução/ Instagram