A segunda temporada do documentário "A Máfia dos Tigres" nem chegou ao catálogo da Netflix e já está causando polêmicas. Por ilegalidades no contrato, a ativista Carole Baskin foi à Justiça para processar a plataforma de streaming. De acordo com os documentos, houve quebra de contrato por parte da produtora Royal Goode Productions, já que Carole assinou formulários de liberação apenas para o lançamento da primeira temporada. Segundo ela, a empresa utilizou filmagens não autorizadas na sequência da série. A informação é do The Hollywood Reporter.
Proprietária do santuário animal Big Cat Rescue, ao lado do marido, Carole é retratada na produção como uma das grandes inimigas do protagonista, Joe Exotic, dono de um zoológico de felinos que acabou sendo condenado por maus-tratos aos animais.
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O marido da ativista ainda reforça que o acordo do casal com a produtora não envolvia nenhuma sequência. “Deixamos claro para a Goode e Chaiklin que não tínhamos desejo ou intenção de fazer parte de ‘A Máfia dos Tigres 2’. Quando a Netflix soltou o trailer oficial, ficamos chocados em ver que iríamos ser o tema central e que estavam usando as gravações sem a nossa permissão”, disse. O casal relata que não permitiu filmagens adicionais feitas no seu santuário para felinos selvagens, o Big Cat Rescue. Alegam também que não foram pagos pela participação na segunda temporada.
Carole Baskin (Foto: Reprodução/Netflix)
Os Baskins ainda dizem que receberam mensagens ofensivas e ameaças de morte logo após o lançamento da primeira temporada de Tiger King (título do documentário em inglês). O processo pede por compensação por danos e injunção. Os dois alegam “dano irreparável” à sua imagem e querem bloquear o novo lançamento. Apesar disso, os novos episódios devem chegar na Netflix na data estipulada, 17 de novembro, pois a juíza da Justiça da Flórida, Virginia Hernández Covington, que recebeu o caso, rejeitou o caráter de julgamento emergencial solicitado por eles.
Foto Destaque: Caroline Baskin. Reprodução/Instagram