O Papa Francisco recebeu, em sua residência oficial no Vaticano, uma visita de JD Vance, vice-presidente dos Estados Unidos, na manhã deste domingo (20), um pouco antes das celebrações de páscoa começarem. 

O encontro entre o líder da igreja católica e o político norte-americano aconteceu dois meses depois do pontífice fazer duras críticas às políticas migratórias do governo do presidente dos EUA, Donald Trump. 

O encontro 

O encontro entre o Papa Francisco e o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, ocorreu na manhã de domingo (20), um pouco antes do início das celebrações de páscoa, na Casa Santa Marta, residência oficial do pontífice, no Vaticano.

O vice-presidente dos EUA disse que foi um prazer conhecer o líder católico e que fica feliz de vê-lo recuperado. Durante uma visita do político estadunidense ao Papa, Francisco deu a Vance um terço, ovos de Páscoa para cada um de seus filhos e uma gravata estampada com o brasão do Vaticano.

No dia anterior, sábado (19), JD Vance, teve um encontro com o secretário do Estado, cardeal Pietro Parolin e com secretário para as Relações com os Estados e Organizações Internacionais, dom Paul Richard Gallagher. A reunião se tratou de um encontro cordial e fortaleceu os laços bilaterais entre o Vaticano e os Estados Unidos. 

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^{Papa Francisco e JD Vance (Foto: reprodução/Vatican Media/Getty images embed)}

A crítica de Francisco 

O encontro entre o pontífice e JD Vance aconteceu apenas dois meses depois de Francisco ter feito duras criticas às falas e medidas do governo de Donald Trump em relação às políticas migratórias.

Em fevereiro, o Papa declarou que a deportação em massa de imigrantes se tratava de uma “grande crise” e enviou uma carta aos bispos norte-americanos alertando que aquilo que começa a base da força e não a partir da dignidade terminará de forma catastrófica. “O que se constrói à base de força, e não a partir da verdade sobre a igual dignidade de todo ser humano, mal começa e mal terminará“, disse Francisco. 

Foto Destaque: Papa Francisco e JD Vance, vice-presidente dos EUA (Reprodução/Vatican Media/Getty images embed)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um pronunciamento neste sábado (19), anunciando que iniciaria um cessar-fogo de páscoa por parte das tropas militares russas na guerra contra Ucrânia, que assola o leste europeu há 3 anos. Putin declarou que a ação de um cessar-fogo vai contar também com a reciprocidade das tropas ucranianas e que, apesar de ter ordenado que os militares russos não ataquem, deixou claro que eles estão de prontidão e irão revidar qualquer ameaça detectada vinda das tropas adversarias. O presidente russo também declarou que espera que a trégua seja mutua.

Entretanto, autoridades ucranianas afirmam que os ataques russos permanecem mesmo após o anúncio e que drones de ataque foram avistados minutos depois do início do cessar-fogo. A chamada “trégua de páscoa”/”/ vai durar 30 horas, começando na tarde de sábado, dia 19, e se estendendo até o anoitecer de segunda-feira (21). 

O anúncio de Putin 

A “/”/trégua de páscoa”/”/ irá se iniciar às 18h de sábado (19), na Rússia (12h no horário de Brasília) e irá terminar às 00h de segunda-feira (21), na Rússia, 18h de domingo (20) segundo o horário de Brasília, tendo uma duração total de 30 horas. 

O Ministério da Defesa da Rússia declarou que as tropas russas respeitarão a ordem de cessar-fogo, desde que as tropas militares da Ucrânia também respeitem. Putin também afirmou que a posição da Ucrânia durante a trégua de Páscoa irá mostrar até que ponto as autoridades de Kiev estão dispostas a respeitar os acordos de pacificação.  

^{Volodomyr Zelensky, presidente da Ucrânia (Foto: reprodução/Instagram/@zelenskyy_official)}

O pronunciamento da Ucrânia 

Um pouco depois do anúncio de cessar-fogo, o presidente da Ucrânia, Volodomyr Zelensky, informou que drones russos foram detectados em território ucraniano, mesmo após o início da trégua e que as autoridades do país já estavam tomando providências. 

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, disse que o país concordou com a proposta americana de um cessar-fogo de 30 dias, mas a Rússia recusou. Entretanto, reafirma que a Ucrânia mantém seu posicionamento e que a Rússia pode aceitar o acordo a qualquer momento. 

Foto Destaque: Vladimir Putin, presidente da Rússia (reprodução/Instagram/@vputin.team)

Mais de 500 mil clientes de bancos pelo Brasil caíram em golpes no ano passado. Segundo a Federação Brasileira de Bancos, Febranban, a maioria deles foi aplicada por meio do celular. 

A Febranban soltou um alerta à população, reafirmando que as instituições bancárias ou financeiras não pedem para os clientes informarem senhas ou dados pessoais. 

Os dados da Febranban 

^{Um celular aberto no aplicativo do banco (Foto: reprodução/RPC/G1.globo)}

Segundo um levantamento da Federação Brasileira de Bancos, Febranban, mais de 500 mil pessoas caíram em golpes bancários no ano passado, a maioria deles por meio do celular. 

O diretor de produtos, serviços e prevenções a fraudes da Febranban, Ivo Mósca, reafirmou em um alerta que as instituições bancárias e financeiras não pedem dados da conta ou senhas.

Os golpes mais aplicados 

O levantamento apontou que o tipo de golpe mais comum é o da clonagem do aplicativo de mensagens, que é quando o golpista se passa pela vítima para pedir dinheiro para os contatos dela, fazendo 153 mil vítimas em 2024. 

Em segundo lugar, vem o golpe da falsa venda ou promoção, fazendo cerca de 150 mil vítimas em 2024. Fechando o pódio, o terceiro golpe mais frequente é o da falsa central telefônica, onde o golpista liga para a vítima se passando por alguma instituição financeira, fazendo 105 mil vítimas no ano passado.

Foto Destaque: uma pessoa mexendo em um celular ligado (Reprodução/Tânia Rêgo/agenciabrasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal, STF, Alexandre de Moraes, deu cinco dias para que os advogados do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro e os demais 7 réus do núcleo 1 dos acusados ​​de tentativa de golpe de Estado, apresentem uma defesa prévia. 

Os acusados poderão apresentar aquilo que consideram útil para suas defesas e arrolar testemunhas para depor. Em caso de condenação, os réus podem pegar mais de 30 anos de pena. 

A medida do ministro 

O ministro Alexandre de Moraes concedeu esse prazo para que os advogados dos acusados do núcleo 1, mostrem uma defesa prévia. Essa foi a primeira medida, na ação penal aberta, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que é relator do caso. A abertura de prazo é uma formalidade para acatar a decisão da Primeira Turma da Corte, que transformou Bolsonaro e outros acusados em réus.

A decisão do ministro assegura que os acusados podem incluir provas pretendidas, selecionar testemunhas que irão depor por meio de videochamadas. Moraes também afirma que os acusados deverão prestar depoimento após a instrução, que ainda não tem uma data definida, também atentou que irá indeferir testemunhos de pessoas que não possuem conhecimento do caso e forem chamadas apenas para elogiar os réus. 

O núcleo 1 de acusados 

O núcleo 1, também chamado de núcleo crucial, é segundo a Procuradoria Geral da República, PGR, um grupo composto pelos oito integrantes principais, acusados dos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e organização criminosa armada. Caso condenados, a soma das penas dos crimes pode passar de 30 anos de prisão. 

^{Jair Bolsonaro, ex-presidente da República (Foto: reprodução/Adriano Machado/Reuters/BBC)}

Os oito integrantes são, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro, o vice na chapa de Bolsonaro em 2022, Walter Braga Netto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, o ex-ministro da justiça, Anderson Torres, o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Alexandre Ramagem e o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. 

Foto Destaque: Ministro Alexandre de Moraes (Reprodução/Antônio Augusto/STF/brasildefato)

A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, disse neste domingo (06) que é “muito difícil” que aconteça um caminho legal para a concretização de um terceiro mandato de Donald Trump.

Uma emenda de 1947 na Constituição Federal dos Estados Unidos determina que um presidente só pode ter dois mandatos, esse limite foi previsto após a morte de Franklin Roosevelt, durante seu quarto mandato.

A fala da procuradora 

Durante uma entrevista à Fox News neste domingo (06) Pam Bondi, procuradora-geral dos Estados Unidos, disse que acredita ser muito difícil de ocorrer uma candidatura ao terceiro mandato de Donald Trump, “Gostaria de tê-lo como presidente por 20 anos, mas acho que isso vai acabar depois deste mandato”, disse Bondi.

No dia 31 de março o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse em declaração à NBC News que “não estava brincando” quando falou em se candidatar para um terceiro mandato e que existiam “métodos” que fariam possível isso, entretanto, Bondi parece concordar com os especialistas quando diz que é muito disponível que isso ocorra. 

^{Pam Bondi, procuradora geral dos EUA (Foto: reprodução/Alex Brandon/AP/G1)}

O limite constitucional

No ano de 1947, a constituição dos Estados Unidos foi emendada para limitar o mandato presidencial para dois apenas, isso ocorreu após o então presidente Franklin Roosevelt falecer ainda no início do seu quarto mandato dois anos antes. 

Para que uma emenda constitucional seja aprovada é necessária a aprovação de dois terços das duas casas do Congresso e uma ratificação de três quartos dos 50 estados, tornando assim a possibilidade de um terceiro mandato por vias legais internas, segundo os analistas políticos e especialistas em direito constitucional. 

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, reforçou, durante uma entrevista dada neste domingo, que uma emenda constitucional é o único meio de conseguir isso, mas que é extremamente difícil. “Essa é realmente a única maneira de fazer isso…Seria muito difícil“, disse Bondi à Fox News.

Foto Destaque: Donald Trump, presidente dos EUA (Reprodução/Instagram/@Sergionovelli)

O começo do outono no Brasil promete trazer não apenas fortes chuvas durante o final de semana, mas também uma grande queda de temperatura nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. 

Órgãos como o Climatempo e o Instituto Nacional de Meteorologia, INMET, preveem temperaturas abaixo dos 20 °C em várias regiões e chuvas que podem chegar em até 350 milímetros. 

As temperaturas 

A chegada da primeira frente fria do outono pode afetar drasticamente as temperaturas em diversas regiões do país nos próximos dias. Segundo dados do Climatempo ao menos 5 capitais brasileiras podem registrar as menores temperaturas do ano ao longo da semana. 

^{Céu nublado em Triunfo, Rio Grande do Norte (foto: reprodução/Instagram/@lucieltont)}

As temperaturas de Curitiba, Florianópolis, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte podem atingir, ao longo desses dias, a mínima de 12°C, 16 °C, 15 °C, 13 °C e 17 °C respectivamente.

O Inmet soltou um alerta meteorológico amarelo informando sobre o “perigo potencial” que as baixas temperaturas podem causar, principalmente em algumas regiões. O Instituto Nacional de Meteorologia também diz que São Paulo, Mato Grosso do Sul, toda a região sul, parte do Rio de Janeiro e sul de Minas podem ter um declínio entre 3 °C e 5 °C nas temperaturas. 

Fortes chuvas 

Sendo até então a frente fria mais severa, não só do outono, mas do ano, o impacto causado vai além da queda de temperatura, sendo esperado fortes temporais, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, INMET, regiões no litoral norte de São Paulo e centro-sul do Rio de Janeiro podem receber mais de 100 milímetros de chuva por dia, nos próximos dias. No Rio de Janeiro podendo chegar em até 350 milímetros em algumas regiões, já o litoral de São Paulo pode registrar em algumas regiões chuvas acima de 200 milímetros entre quinta-feira e domingo.

Foto Destaque: Uma pessoa com guarda-chuva durante chuva em São Paulo (Reprodução/Instagram/@araras_em_alerta)