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Depois de bastante especulação, foi divulgado nesta segunda-feira (3) o primeiro trailer de “Besouro Azul”.
Disponível no YouTube, o trailer foi divulgado pelo perfil da Warner Bros. Pictures Brasil. Nele podemos visualizar pela primeira vez detalhes sobre como funciona o escaravelho e um pouco mais dos personagens principais, como a sensacional Bruna Marquezine.
Assista ao trailer legendado:
Trailer legendado foi divulgado nesta segunda-feira (03). (Vídeo: Divulgação/Warner Bros. Pictures Brasil)
“Besouro Azul” é o primeiro filme da DC com protagonista latino e marca também o início da carreira internacional de Bruna Marquezine. Estreando no cinema estrangeiro, a atriz brasileira interpretará Jenny, uma das protagonistas e par romântico do herói Jaime Reyes (Xolo Maridueña). O anúncio da atriz no elenco foi feito em março do ano passado e, desde então, a atriz tem divulgado informações sobre o trabalho em sua conta pessoal do Instagram. Em entrevista, Marquezine contou como foi se preparar para o papel e como foi o teste para a produção.
Xolo Maridueña e Bruna Marquezine farão casal no filme. (Foto: Reprodução/Twitter)
Reyes é mexicano e será o primeiro personagem a usar o alter-ego do Besouro Azul nas telinhas. Nos quadrinhos, Jaime é personagem mais novo de três outros que também usaram o escaravelho.
Confira a sinopse do filme:“Recém-formado, Jaime Reyes volta para casa cheio de expectativas para o futuro, mas logo descobre que seu lar não é mais o mesmo. Enquanto tenta encontrar seu propósito no mundo, o destino intervém e faz chegar às mãos de Jaime uma antiga relíquia da biotecnologia alienígena – o Escaravelho. Quando o Escaravelho escolhe Jaime como seu hospedeiro simbiótico, sua vida muda para sempre. Ele ganha uma incrível armadura que lhe dá poderes extraordinários e se torna o Super-herói BESOURO AZUL.”
O filme faz parte do universo da DC e traz o ator Xolo Maridueña no papel principal. O ator estrelou também a série “Cobra Kai”. Ele e Bruna Marquezine também apareceram juntos em outras ocasiões, fora das telas, em eventos nos Estados Unidos e no Brasil.
Pôster oficial de “Besouro Azul”. (Foto: Divulgação)
“Besouro Azul” tem estreia marcada para 17 de agosto de 2023. O filme tem direção de Angel Manuel Soto e roteiro de Gareth Dunnet-Alcocer.
Excelente notícia para os amantes de cinema nacional!
A premiada atriz Fernanda Montenegro foi confirmada no elenco da sequência “O Auto da Compadecida 2”. A informação foi confirmada e divulgada hoje pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
Hoje com 93 anos, Montenegro na época deu vida ao papel de Nossa Senhora, que repetirá neste segundo longa-metragem. Na trama do primeiro filme, a personagem salva a vida do mentiroso João Grilo (Matheus Nachtergaele) e do covarde Chicó (Selton Mello). Após os personagens morrerem, Nossa Senhora, compadecida dos dois, se junta à Jesus (Maurício Gonçalves) para que eles sejam perdoados. A atuação de Fernanda Montenegro foi elogiada pelo próprio Ariano Suassuna na época.
Lançado em 2000, O Auto da Compadecida é um sucesso até hoje, sendo utilizado, inclusive, dentro de salas de aula.
Pôster de divulgação da reestreia de O Auto da Compadecida no Globoplay. (Foto: Reprodução/Caramurú Baumgartner/Behance)
O anúncio da produção do filme foi feito nas redes sociais. Os atores Selton Mello e Matheus Nachtergaele, que representam os personagens principais, anunciaram a produção do longa e confirmaram a própria participação no elenco. Outros nomes ainda não foram divulgados.
O enredo é baseado na peça homônima de Ariano Suassuna. Escritor, dramaturgo e professor, Suassuna morreu em julho de 2014 após sofrer uma parada cardíaca. Filho do artista, Manuel Dantas Suassuna disse que a sequência já havia sido debatida após o sucesso do primeiro filme.
Ainda sobre o anúncio da produção, Selton Mello declarou: “Fazer o Chicó novamente, ao lado do João Grilo, é uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver! Nosso time é de craques, faremos o Auto 2 à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia esse presente”.
Chicó e João Grilo, personagens principais de “/O Auto da Compadecida”/. (Foto: Divulgação/Globo)
Em um vídeo no canal do YouTube da H2O Films, Mello e Nachtergaele recitam falas dos personagens e concluem: “Durmam com essa informação. O Auto da Compadecida 2 vem aí. Vem muito aí”.
“O Auto da Compadecida 2” tem previsão de estreia para 2024. Será dirigido por Guel Arraes, responsável pela direção do primeiro filme, e por Flávia Lacerda. O longa é uma produção da Conspiração Filmes e da H2O Films. As filmagens devem começar no segundo semestre.
Foto destaque: Fernanda Montenegro como “Nossa Senhora” em O Auto da Compadecida (2000). Foto: Divulgação/Globo.
Morreu na última terça-feira (28), o ator, músico e compositor Ryuichi Sakamoto. Com 71 anos, o comunicado foi divulgado pela sua equipe na manhã de hoje (2).
Vencedor do Oscar, Sakamoto foi um dos nomes mais influentes na música eletrônica. Foi tecladista do grupo Yellow Magic Orchestra, um dos pioneiros no uso de sintetizadores e drum machines. No final dos anos 70, Sakamoto lançou projetos que influenciaram gêneros musicais, como a música eletrônica e o hip-hop.
Além de músico, o artista também atuava. Viveu o vilão Capitão Yonoi no longa-metragem “Furyo, em Nome da Honra”. Filme dirigido por Nagisa Oshima e lançado em 1983, que tinha também no elenco o cantor David Bowie.
Sakamoto viveu o antagonista Capitão Yonoi no filme “Furyo, em Nome da Honra”. (Foto: Reprodução/Oshima Productions)
Ainda seguindo pela sétima arte, Sakamoto foi responsável pela trilha sonora do filme “O Último Imperador”, dirigido por Bernardo Bertolucci, de 1987. O filme foi venceu diversas categorias no Oscar. Dentre elas, “Melhor Direção”, “Melhor Fotografia”, “Melhor Direção de Arte” e “Melhor Trilha Sonora Original”.
Ryuichi Sakamoto era fã de artistas brasileiros, principalmente Tom Jobim. Realizou parcerias com os renomados cantores de MPB, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Em 2001, em parceria com Jaques e Paula Morelenbaum, lançou o disco “Casa”, que foi gravado na antiga casa de Tom Jobim.
Já com Caetano, gravou a canção “Lindeza”, lançada em 1991 e que fez parte do disco “Circuladô de fulô”. Em 1995, Caetano e Sakamoto realizaram um show em homenagem a Tom Jobim. A homenagem também foi repetida por Sakamoto em parceria com Gilberto Gil.
Caetano Veloso e Ryuichi Sakamoto. (Foto: Reprodução/Instagram)
No Instagram, em seu perfil pessoal, Caetano postou fotos com Sakamoto e escreveu: “Tenho as melhores lembranças de Sakamoto. O grande músico japonês encantou, fascinou e assustou os brasileiros com a figura andrógina estilizada que ele cultivou na juventude. Mas a música é que era tudo. Tenho orgulho de ter gravado com ele e de ter me tornado seu camarada, honra que devo a Arto Lindsay, que era amigo dele e o aproximou de mim. O mundo dá adeus comovido a um dos seus maiores músicos”.
Ryuichi Sakamoto havia sido diagnosticado com câncer de garganta em 2014. O músico faleceu em decorrência da doença e foi sepultado em um funeral privado.
Foto destaque: Ryuichi Sakamoto em junho de 2016. Foto: Joel Saget/AFP/Getty Images
Amy Lee, autora e vocalista na banda de rock “Evanescence” declarou recentemente que o trecho de rap na faixa não a agrada.
Banda de rock americana Evanescence. (Divulgação/Evanescence)
Segundo a artista, o trecho, que é cantado por Paul McCoy, foi incluído contra a vontade de banda, que cedeu após insistência da gravadora. Além de não ficar feliz com a mudança na música, Amy Lee disse que também não agradou outros integrantes da banda.
“Aquela parte não é meu estilo. Esse é o motivo de ter sido tão difícil de engolir, mesmo que fosse em só uma música. Mas ganhamos no final, não tivemos que mudar nosso som completamente”, disse Amy Lee em entrevista.
Questionada sobre a música não estar no setlist de um show, Amy ressaltou que não canta a música há algum tempo.
“Parei de tocar a música há um bom tempo. Quando estávamos em turnê e encontrávamos alguém que se encaixava no local, essa pessoa aparecia na faixa. Estivemos em turnê com P.O.D, e Sonny [Sandoval, vocalista] subiu para cantar algumas vezes. Obviamente, se estivéssemos no mesmo lugar que Paul McCoy, ele subiria ao palco para cantar. Era divertido, legal e nostálgico.” explicou em entrevista ao Metal Hammer.
Paul McCoy, integrante da banda cristã de rock 12 Stones. (Foto: Reprodução/Chris Schwegler)
Sobre o novo estilo em que a banda está investindo, Amy Lee explicou um pouco sobre como a arte da música funciona para ela.
“Eu não entendo completamente ou concordo com as caixas em que as pessoas colocam as coisas. Se você está fazendo certo, toda banda é única e diferente. Uma das perguntas que sempre me fazem é: “/Como você define seu som? Qual é o gênero?”/ Eu não sei fazer isso. Sempre tento manter a liberdade de fazer algo que nunca fiz antes.”, disse a artista.
Sendo a segunda faixa do álbum Fallen, “Bring Me To Life” é uma das músicas mais famosas da banda de rock americana. A faixa conta com a participação de Paul McCoy, da banda 12 Stones, que também participa do clipe.
Videoclipe de “Bringe Me To Life”. (Vídeo: Divulgação/Evanescence)
A banda está realizando shows nos Estados Unidos e, de acordo com o site, fará shows na Alemanha, Polônia, França e Reino Unido.
Foto destaque: Amy Lee, cantora e vocalista da banda Evanescence. Foto: Divulgação/Rock de Verdade.
A nova série derivada da franquia The Walking Dead, “The Walking Dead: Dead City” divulgou novas fotos que mostram um pouco mais dos protagonistas. O spin-off se passará em Nova Iorque e focará na dupla Negan (Jeffrey Dean Morgan) e Maggie (Lauren Cohan), alguns anos após os acontecimentos finais da série original, que se encerrou em novembro do ano passado.
Leia a sinopse de Dead City para entender melhor: “Anos se passaram desde a última vez que vimos Maggie e Negan e agora eles devem formar uma aliança tênue para cumprir uma missão perigosa. Eles viajam para a ilha de Manhattan, que, tendo estado isolada desde o início do apocalipse zumbi, desenvolveu suas próprias ameaças únicas. Na cidade, Maggie e Negan encontram nova-iorquinos nativos, fogem de um marechal com um passado conturbado e perseguem um notório assassino. Os traumas de seu passado tumultuado podem ser uma ameaça tão grande quanto os perigos do presente.”
As últimas quatro fotos promocionais divulgadas mostram Maggie, Negan, um zumbi e Perlie Armstrong, novo personagem que será interpretado por Gaius Charles. Na trama, ele tem como objetivo manter a ordem, a justiça e, principalmente, se vingar de Negan por alguns dos feitos do antigo vilão.
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Eli Jorné, roteirista e produtor de alguns episódios da série original, será o showrunner de Dead City. Falando sobre a série, Jorné explicou o que o show tem a oferecer para os fãs leais e para os novatos:
“Será The Walking Dead como nós nunca vimos. Nós nunca estivemos em uma cidade como esta (Nova Iorque)”, disse. “É Nova Iorque; terão arranha-céus e um milhão e meio de zumbis. E para personagens como Maggie e Negan, que estavam correndo pelas florestas por muito tempo, será um mundo novo. Extremamente claustrofóbico, assustador e, como vocês vão descobrir, com grupos de sobreviventes. Vocês verão o modo que eles sobrevivem o apocalipse. Será algo que vocês definitivamente nunca viram.”, concluiu.
Maggie e Negan explorarão Manhattan, em Nova Iorque, na nova série. (Foto: Divulgação/AMC)
O showrunner também declarou durante um painel na WonderCon que a nova série mostrará para o público um lado do universo pós-apocalíptico que ainda não foi visto por ninguém. A rede AMC já havia divulgado um teaser anteriormente.
Teaser trailer de The Walking Dead: Dead City. (Divulgação/AMC)
A emissora AMC planeja outras duas séries além de Dead City. Uma será focada na dupla Michonne (Danai Gurira) e Rick (Andrew Lincoln), a outra será ambientada na Europa e acompanhará o amado personagem Daryl Dixon (Norman Reedus). Vale lembrar que esta será a quinta série do universo de “The Walking Dead”. Já foram lançadas “Tales of The Walking Dead” (2022), “Fear The Walking Dead” (2015-2023) e “The Walking Dead: World Beyond” (2020-2021).
A estreia de The Walking Dead: Dead City está marcada para 18 de junho, nos Estados Unidos.
Foto destaque: Negan e Maggie em Dead City. Foto: Divulgação/AMC.
O premiado diretor Johan Renck foi escalado para dirigir a nova cinebiografia sobre o ex-ditador e líder iraquiano Saddam Hussein.
Johan foi vencedor de um Emmy em 2019, na categoria “Melhor direção em série limitada, telefilme ou especial dramático” por seu trabalho na minissérie Chernobyl, da HBO. Com isso, o projeto sobre os últimos meses de vida de Hussein não será o primeiro trabalho de Renck que aborda acontecimentos da vida real.
Johan Henck durante discurso no 71st Emmy Awards, em 2019. (Foto: Invision/AP)
De acordo com a revista americana The Hollywood Reporter, o título será “The Prisoner in His Palace”, em tradução livre, “O Prisioneiro em Seu Palácio”. Sem previsão de estreia, o elenco ainda não foi divulgado.
A cinebiografia será baseada no best-seller “The Prisoner in His Palace: Saddam Hussein, His American Guards, and What History Leaves Unsaid” (O Prisioneiro em Seu Palácio: Saddam Hussein, Seus Guardas Americanos, e o que a História Não Diz, em tradução livre). O livro do autor Will Bardenwerper traz relatos dos 12 soldados americanos que guardaram o ex-líder iraquiano nos meses antes de sua execução. O longa-metragem é um dos inúmeros projetos entre as produtoras Fremantle e Sinestra, esta última que pertence à Renck e ao produtor cinematográfico Michael Parets (A Chegada). O roteiro será adaptado pelo autor e roteirista Darby Kealey.
Capa do livro que aborda os últimos meses de vida de Hussein. (Foto: Divulgação)
De acordo com o THR, o livro traz duas visões sobre Hussein: um desafiador ditador que usa a tortura e o assassinato como ferramentas; e um prisioneiro astuto e contemplativo, mas que exibe afeto, dignidade e coragem surpreendentes diante da morte. Resta saber como esta narrativa será abordada no filme, se trará não só a perspectiva de Hussein sobre a situação, mas a análise dos soldados que conviveram com ele nos últimos meses de vida.
QUEM FOI SADDAM HUSSEIN?
Marcado na história, Saddam Hussein foi um ditador iraquiano que comandou seu país por mais de vinte anos. Ficou conhecido mundialmente por suas atitudes autoritárias e pelo uso de violência extrema. Nos conflitos históricos, esteve envolvido na Guerra Irã-Iraque e na Guerra do Golfo.
Saddam Hussein durante seu julgamento. (Foto: Chris Hondros/Pool/AFP)
Durante todo o período em que esteve no poder, Hussein se manteve por meio do autoritarismo. Ele cultuava sua própria imagem e anunciava a si mesmo como um grande líder. Ao longo das duas décadas que governou, Saddam Hussein cometeu diversos crimes contra a humanidade e ficou conhecido por usar a violência para silenciar e acabar com seus opositores. Uma das tragédias que cometeu foi o ataque com armas químicas em uma vila curda em 1988, que resultou na morte de cerca de 5 mil pessoas.
Guerra Irã-Iraque (1980-1988)
Por conta da Revolução Islâmica de 1979 que colocou o Irã sob uma diratura xiita, o Iraque – país majoritariamente sunita –, incentivado por outros países, iniciou uma guerra contra o Irã. O conflito durou quase uma década. Com mais de um milhão de mortes, ambos países saíram da guerra com a economia abalada. Pouco tempo depois, o Iraque se envolveu em um novo conflito.
Guerra do Golfo (1990-1991)
Dois anos após o final do conflito com o Irã, Hussein declarou uma invasão ao Kuwait, um pequeno reino árabe ao sul do Iraque. Na época, ambas as nações estavam tendo desentendimentos por conta de explorações de petróleo e dívidas que o Iraque não queria pagar para o Kuwait.
O exército iraquiano dominou rapidamente o Kuwait, já que era numericamente superior. No entanto, a invasão representava uma ameaça aos interesses dos Estados Unidos, que decidiu intervir no conflito e ficar contra o Iraque. Com isso, após ações militares, Estados Unidos expulsou as tropas iraquianas do Kuwait.
Anos depois, a relação entre Iraque-EUA permaneceu ruim. Após os atentados de 11 de setembro, os EUA passaram a intervir mais no Oriente Médio e planejaram uma invasão no Iraque. O plano era derrubar Saddam Hussein e colocar no poder um governante menos hostil aos interesses norte-americanos no Oriente Médio. A invasão ocorreu no início de 2003, Hussein abriu mão do poder e fugiu.
O ex-ditador foi encontrados meses depois em uma fazenda no norte do Iraque. Foi preso por soltados norte-americanos e levado para julgamento. A sentença de Saddam Hussein foi emitida em novembro de 2006. Ele foi considerado culpado e condenado à morte por enforcamento.
As notícias e as imagens da execução de Saddam Hussein correram o mundo.
Foto destaque: Saddam Hussein durante seu julgamento em Bagdá. Foto: Chris Hondros/Pool/AFP
Aconteceu em São Paulo, na última terça-feira (28), um evento realizado pela equipe do Grammy Latino. Chamado de “Por Dentro do Latin GRAMMY”, o evento tinha como foco apresentar novidades na premiação e debater sobre o cenário da música.
Luis Dousdebes no “Por Dentro do Latin Grammy”. (Foto: Mauricio Santana/Getty Images)
No evento, o Diretor Executivo de Prêmios, Afiliações e Preservação do Latin Grammy of Recording Arts & Science, Luis Dousdebes, destacou que a equipe da premiação já estava discutindo há cinco anos sobre a criação de uma categoria como essa.
“Essa categoria é um complemento ao Latin Grammy. Estamos discutindo isso há cinco anos. A evolução da música brasileira foi muito impressionante que a comunidade (de artistas) pedia muito por essa mudança”, disse.
A principal novidade foi a categoria Música Urbana em Português. Criada a partir de um pedido formal dos criadores, foi avaliada e aprovada por unanimidade pela Academia. Parte da Área de Língua Portuguesa, a categoria reconhece a quantidade alta de música urbana que é criada no Brasil e em Portugal.
Também comentadas durante o evento, a categoria Melhor Compositor do Ano tem como objetivo reconhecer a excelência escrita, a profissão e a arte de compor canções. Outra categoria foi a Melhor Canção de Cantor/Compositor, que contempla criadores com singles ou faixas que contenham, no mínimo, 51% da letra em qualquer dialeto regional nativo, como português ou espanhol. Outro detalhe importante mencionado foi a obrigação de incluir a data de composição nas inscrições para as categorias de canção. Este critério já é válido para este ano.
As atualizações na premiação foram comemoradas também por artistas do cenário atual da música urbana brasileira. Criolo, Felipe Ret e Karol Conká – que fizeram uma apresentação no evento – foram alguns dos que estavam presentes.
Da esquerda para direita, Drik Barbosa, Kayblack, Karol Conká, Ster, Manuel Abud, Evandro Fioti, Filipe Ret, Criolo, Rodrigo Oliveira, DJ Marco, Kamilla Fialho e Alana Leguth. (Foto: Mauricio Santana/Getty Images)
“Essa mudança vem como um carinho para nós da arte urbana. É um momento de inclusão, já chegamos a nos sentir um pouco deixados de lado, ou como se não houvesse espaço para nossa arte. Mas agora é hora de mostrar com mais transparência o que nós representamos”, disse Karol Conká.
Em um artigo também publicado na última terça-feira (28), o Grammy destacou artistas brasileiras que estão em ascensão no mundo. Após Anitta concorrer à estatueta de Artista Revelação, a equipe do Grammy destacou outras seis artistas que o mundo deve ficar de olho: Marina Sena, Duda Beat, Liniker, Ludmilla, Iza e Luedji Luna. Saiba mais clicando aqui.
Durante o evento, Dousdebes reforçou a missão da Academia:
“A missão da Academia Latina da Gravação é celebrar o criador da música pelas suas esferas, são os músicos, criadores, celebrando a excelência musical das suas esferas. Então, o mais importante para nós, é a expansão da música. Como Academia, estamos mais envolvidos no processo de premiar a excelência musical”, disse.
Foto destaque: Luis Dousdebes em evento em São Paulo. Foto: Mauricio Santana/Getty Images
O festival já acabou, mas o show é inesquecível. A “MOTOMAMI” parou, ou melhor, movimentou o Lollapalooza Brasil 2023 como ninguém.
Em sua segunda vez no Brasil, a cantora de 30 anos, Rosalía, entregou tudo e mais um pouco do que os fãs esperavam. Com uma estética pop e bastante latina, o show foi repleto de luzes e efeitos especiais, além de uma equipe de dançarinos bem coreografada.
Com uma equipe de dançarinos, Rosalía entregou várias coreografias para o público. (Foto: Isabel Vernier/T4F)
De um jeito inovador, a equipe da artista comprovou que se preparou para a apresentação no festival e criou todo um aparato para que a transmissão fosse perfeita não só para quem estava assistindo pela TV, mas também para os que estavam acompanhando o show pelo celular.
Ao longo das músicas, a câmera alternava do enquadramento da TV para o enquadramento de celular, na vertical, como se fossem vídeos de stories no Instagram. A artista não só se preocupou em como o show chegaria para o público, como utilizou de ângulos inéditos para detalhar coreografias em partes específicas da música. Não teve quem não cantasse e dançasse quando as batidas de “BIZCOCHITO” e “DESPECHÁ” começaram.
Rosalía no Lollapalooza Brasil 2023. (Foto: Isabel Vernier/T4F)
Depois de ontem, já pode se dizer que a Rosália tem o fervor brasileiro no sangue. O show, o segundo mais assistido no festival inteiro, com 100 mil pessoas – atrás somente de Billie Eilish, com 103 mil pessoas – marcou a presença da artista no país. Hoje, 27, a espanhola fez uma postagem no Twitter comemorando a performance e até com uma foto usando um boné do Brasil.
PQP BRAZIIIIIIIIIIIIIIIIIIIL AYER ESO ESTABA PRENDIO EN FUEGOOOOO gracias a cada una de las 100 mil personas que vinisteis AMO VOCÊS pic.twitter.com/Dovq6BAhy9
Rosalía deve voltar para casa com algumas palavras no vocabulário. Empolgados com a atração, o público gritava palavras como “gostosa”. Por falar em público, durante a performance de “La Noche de Anoche”, feat que tem com Bad Bunny, a cantora desceu até a grade e encontrou Gloria Groove, que complementou os vocais.
Rosalía cantou para mais de 100 mil pessoas no festival. (Foto: Isabel Vernier/T4F)
Telões gigantes, grandes cubos de led, uma equipe de dançarinos, coreografias envolventes. Rosalía transformou o festival alternativo em um verdadeiro baile, sendo considerada a principal atração para encerrar o último dia do evento e se consagrando como uma das melhores apresentações dos três dias.
Foto Destaque: Rosalía é headliner no Lollapalooza Brasil 2023. Foto: Isabel Vernier/T4F
Com bastante entusiasmo e um jeitinho especial de ser, a cantora Aurora, de 26 anos, foi uma das atrações que mais movimentou o público do Lollapalooza Brasil 2023.
Com um setlist repleto de músicas dos últimos álbuns lançados – “Sky: Concert in the Light”, “The Gods We Can Touch” e “A Different Kind Of Human” –, a artista não podia deixar de cantar algumas músicas clássicas e, é claro, super conhecidas pelo público.
A performance da música “Heathens”, que abriu o show, contou com a participação de um grupo de dançarinos. Foi um teatro ao vivo em cima do palco. Tudo muito vivo. O grupo acompanhou a cantora também durante “Blood in the Wine” e mais para o final, na conhecida “Running with the Wolves”.
Aurora e dançarinos no palco do Lollapalooza 2023. (Foto: Fábio Tito/g1)
Agradecida pela recepção do público, Aurora não deixa de comentar a quantidade de pessoas presentes e agradece a todos: “Tem tantos de vocês. Muito obrigada”, disse durante o show.
Palco simples, com quase nenhum cenário. Apenas os músicos, alguns dançarinos e um telão com um lindo pôr do sol. Foi o suficiente para capturar a atenção da plateia e fazer com que ela se envolvesse nas performances. Os fãs e até os que não conheciam provavelmente se emocionaram ao longo de “Runaway”, uma das músicas mais antigas da cantora. Todos pularam junto com ela enquanto performava “Running with the Wolves”, uma das músicas de maior sucesso.
A cantora emocionou o público com a performance de Runaway. (Foto: Fábio Tito/g1)
Na plateia, os que não pulavam e aplaudiam, choravam com as letras e melodias emocionantes de algumas músicas do setlist. Era possível escutar coros com “Aurora eu te amo” e placas escrito “We exist for Aurora (Nós existimos pela Aurora)”.
Pouco antes de encerrar o show, a cantora não poderia deixar de falar sobre causas importantes. Com bonitas falas, a artista norueguesa fez homenagem aos povos indígenas ao longo de “The Seed” que, inclusive, tem trecho na letra que faz crítica ao desmatamento:
“Você não poderá comer dinheiro, quando a última árvore tiver caído”. Em outro trecho do show, a cantora balançou no ar uma bandeira LGBTQIAP+.
A artista se entrega para o público ao longo de suas performances. (Foto: Isabel Vernier/T4F)
Algo é certo, Aurora realizou shows no Brasil em 2017 e 2018, neste último também no Lollapalooza Brasil. Após um show marcante como o deste ano, é provável que a artista seja convidada para os próximos.
Foto Destaque: Aurora no Lollapalooza Brasil 2023. Foto: Isabel Vernier/T4F
A assessoria de imprensa do Lollapalooza divulgou na manhã de hoje (26) o cancelamento do show do cantor e rapper Drake. O artista era a atração principal do terceiro e último dia de festival e um dos mais esperados pelo público.
Drake, cantor e rapper canadense. (Foto: Reprodução/Instagram)
O perfil oficial do Lollapalooza Brasil 2023 publicou também uma mensagem do rapper que explica o motivo do cancelamento:
“Devido a circunstâncias imprevistas, Drake está sem membros de sua equipe de som e produção, essenciais para realização do show do Lollapalooza em São Paulo. Drake estava animado para se apresentar para seus fãs no Brasil. Infelizmente, isso está fora de seu controle. Desculpas.”
Alerta, informações importantes!
Diante desse cancelamento, disponibilizaremos por liberalidade aos titulares da compra de ingressos das modalidades Lolla Day, Lolla Comfort Day e Lolla Lounge Day do dia 26/03 a possibilidade de manter o ingresso ativo e comparecer ao evento, pic.twitter.com/noHCfWRphU
O cantor canadense já estava sendo criticado por seus shows desde 2019, quando performou no Palco Mundo com versões curtas de suas músicas e atitudes como a proibição da transmissão do show na TV, o cancelamento do funcionamento da tirolesa ao longo do show e o fato de ter ignorado fãs no aeroporto.
Na semana passada, Drake se apresentou no Lollapalooza do Chile e da Argentina e foi criticado por fazer um show curto – apenas 45 minutos – e não permitir a transmissão.
Para substituir o espaço vago no último show do Palco Budweiser, a equipe do Lollapalooza divulgou que o americano DJ Skrillex se apresentará no horário das 21 horas.
DJ Skrillex foi escalado para substituir Drake. (Foto: Divulgação/Instagram)
Skrillex é um nome conhecido pelo público assíduo do evento. Em 2015, o DJ foi eleito como “melhor show” do festival. Conhecido por ter feito parcerias com Ludmilla e MC Lan na faixa “Malokeira”, ele encerrará o terceiro e último dia do Lollapalooza Brasil 2023.
Em seu setlist, o público pode esperar uma mistura de música eletrônica com diversos ritmos e gêneros, com pop, rock, reggae etc.
A edição deste ano foi marcada por cancelamentos. Além de Drake que cancelou o show hoje, a banda Blink-182 – que era atração principal de ontem – também foi cancelada e substituída pelo duo Twenty One Pilots. Outros que entraram na programação e foram cancelados foram os cantores Willow Smith, Omar Apollo, Dominic Fike e o duo 100 Gecs.
Foto Destaque: Rapper Drake cancela show no Lollapalooza Brasil 2023. Reprodução/Mark Blinch/Reuters
