Sobre Cleiton Oliveira

Redator do lorena.r7

Elon Musk ainda lidera ranking das 10 pessoas mais ricas do mundo

O ano de 2024 se foi, mas o bilionário do ano passado, que era a pessoa mais rica do mundo, permanece a mais rica em janeiro de 2025. O novo ano iniciado traz consigo Elon Musk, que além de ser quem detém o maior patrimônio líquido do planeta, segundo a Forbes, em quase 40 anos, nenhum outro atingiu tal feito.

O mega empresário inicia o ano com sua riqueza estimada em US$ 421,2 bilhões (R$ 2,61 trilhões). O montante, em um período de trinta dias, sofreu um aumento significativo de US$ 91 bilhões (R$ 564,2 bilhões). A fortuna de Musk foi impactada positivamente com a concordância da SpaceX em recomprar ações de investidores internos, pós-acordo avaliativo elevando a empresa de foguetes ao valor de US$ 350 bilhões (R$ 2,17 trilhões), mais que a metade do valor anterior, estimado em US$ 210 bilhões (R$ 1,3 trilhão). Musk, fundador da SpaceX em 2002, além de CEO, possui hoje cerca de 42% de participação.

Atualmente, a SpaceX é considerada a mais valiosa empresa do mundo, dentro do setor privado, deixando para trás as gigantes ByteDance (TikTok), OpenAI (ChatGPT) e a empresa de pagamentos online Stripe. O bilionário lidera a Tesla, fabricante de veículos elétricos, e tem participações em outras empresas como a rede social X, a de inteligência artificial xAI e a companhia de túneis Boring Co.

Novidades

Musk não é apenas o mais rico do mundo, mas também um consultor de grande influência na atual gestão governamental dos EUA. Depois da vitória de Donald Trump, eleito presidente do país norte-americano, o dono da Tesla, assumiu o cargo de co-líder do órgão consultivo, o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, sigla em inglês), criado exclusivamente para redução de gastos, aumentando a eficiência do governo.


Jensen Huang, novidade na lista de janeiro de 2025 da Forbes (Foto:reprodução/Nvidia) 


Alternâncias no ranking financeiro, é mais comum do que se possa imaginar, e desta vez, a mexida no tabuleiro dos mais ricos, traz uma figura carimbada no meio tecnológico, o CEO e cofundador da Nvidia, Jensen Huang, aparecendo em décimo com uma fortuna estimada em US$ 118 bilhões (R$ 731,6 bilhões), alavancado por suas ações na fabricante de chips, pós-elevação de 171% em 2024. A empresa de Huang, capitalizada em US$ 3,28 trilhões (R$ 20,3 trilhões), encerrou o ano com o valor acima da Microsoft, perdendo apenas para a Apple no setor.

Jeff Bezos, fundador e presidente do conselho da Amazon, com 9% da empresa, deixou para trás ninguém menos que o presidente do conselho da Oracle, Larry Ellison, assumindo a segunda posição do ranking dos dez maiores bilionários em janeiro de 2025.


Segundo colocado no ranking da Forbes em janeiro de 2025, Jeff Bezos (Foto: Reprodução/Amazon)


Ranking

A Forbes divulgou a lista dos dez maiores bilionários em 1º de janeiro, com a seguinte ordem:

    Elon Musk, 53 anos – US$ 421,2 bilhões (R$ 2,61 trilhões)

    Fonte: Tesla, SpaceX, xAI, X

    Jeff Bezos, 60 anos – US$ 233,5 bilhões (R$ 1,45 trilhão)

    Fonte: Amazon

    Larry Ellison, 80 anos – US$ 209,7 bilhões (R$ 1,30 trilhão)

    Fonte: Oracle

    Mark Zuckerberg, 40 anos – US$ 202,5 bilhões (R$ 1,25 trilhão)

    Fonte: Meta (Facebook)

    Bernard Arnault, 75 anos – US$ 168,8 bilhões (R$ 1,05 trilhão)

    Fonte: LVMH / bens de luxo

    Larry Page, 51 anos – US$ 156 bilhões (R$ 967,2 bilhões)

    Fonte: Google

    Sergey Brin, 51 anos – US$ 149 bilhões (R$ 922,8 bilhões)

    Fonte: Google

    Warren Buffett, 94 anos – USS 141,7 bilhões (R$ 878,5 bilhões)

    Fonte: Berkshire Hathaway

    Steve Ballmer, 68 anos – USS 124,3 bilhões (R$ 769,9 bilhões)

    Fonte: Microsoft, Clippers, investimentos

    Jensen Huang, 61 anos – US$ 117,2 bilhões (R$ 725,4 bilhões)

    Fonte: Nvidia

A seleta lista tem os maiores magnatas dos últimos tempos, e um somatório de patrimônios equivalente a US$ 1,9 trilhão (R$ 11,78 trilhões). Neste ranking de janeiro, sete das dez pessoas listadas estão com seus patrimônios maiores do que em 1º de dezembro de 2024. Segundo a Forbes, este ranking é instável devido à instabilidade das ações das empresas no mercado. 

Foto destaque: Elon Musk comparece à 10ª Cerimônia Anual do Prêmio Revelação no Academy Museum of Motion Pictures em 13 de abril de 2024 em Los Angeles, Califórnia (Reprodução/Getty Images Embed/Kevin Winter)

Botafogo x Messi: três jogadores do glorioso dispustam título de Rei da América

Prêmio realizado pelo jornal uruguaio “El País”, movimenta o recesso do futebol sul-americano. No dia 31 de dezembro será anunciado o melhor jogador da temporada 2024, com o título de Rei da América. 

Dos cinco indicados ao prêmio deste ano, três fazem parte do badalado elenco vencedor da Libertadores e Brasileirão. O alvinegro carioca emplacou a tríade dos melhores entre os finalistas. A certeza, de que as conquistas do Botafogo, no corrente ano pesaram na decisão desta final está explícita na lista de presenças. 

Finalistas

Nos últimos cinco anos, o reinado esteve do lado dos clubes brasileiros em quatro edições. Gabigol atuando pelo Flamengo, levou em 2019. Seguido por Marinho – na ocasião, jogando pelo Santos -, em 2020. Pedro, do Flamengo, venceu em 2022. E Germán Cano, campeão em 2023 da Libertadores pelo Fluminense, sustenta-se como o atual dono da coroa de melhor jogador da América. 


Três integrantes do quarteto fantástico do Botafogo figuram lista dos finalistas indicados ao prêmio Rei da América: Almada (à esquerda), Luiz Henrique (no centro) e Savarino (segurando o troféu) (Foto:reproduçao/Botafogo/Vitor Silva)


Luiz Henrique, o único brasileiro da lista; o argentino, Thiago Almada; e o venezuelano Jefferson Savarino aparecem listados ao lado de Léo Fernández, uruguaio que atua no Peñarol e do multipremiado mundialmente Lionel Messi, da Argentina e do Inter Miami. Os jogadores do Botafogo tem em seus currículos, além de uma temporada histórica e praticamente perfeita pelo alvinegro carioca, recorrentes convocações para suas seleções como um bônus à parte. Já o uruguaio Léo Fernández, tem a seu favor, a melhor temporada de sua carreira, com o título uruguaio e a semifinal da Libertadores. Em relação a Messi, o bicampeonato na Copa América e um ano satisfatório em seu clube, onde pôde atuar uma temporada inteira, fazendo o que sabe muito bem, que é encantar com suas jogadas mágicas, chega como um forte candidato.

O peso do título do campeonato sul-americano ultimamente reforça o dado, que aponta maior chance de consagração do atleta que atua no clube campeão. E, desta vez, o hino carioca, na voz de Gilberto Gil, talvez tenha um valor significativo ao declarar que “O Rio de Janeiro continua lindo…”, levando a crer na quase-regra, ou na simples probabilidade de mais um Rei da América, vir para a terra onde os “Braços abertos sobre a Guanabara”, hão de abençoar seu coroado outra vez.


Troféu Rei da América (Foto:reprodução/trofeusdofutebol.blogspot.com/Ariel Carvalho)


Seleta lista

Desde a sua primeira edição, o prêmio, que exalta o desempenho do melhor do ano, valida uma seleta lista de jogadores ao longo de quase 40 anos.

  • 2023 – Cano (ARG) – Fluminense
  • 2022 – Pedro (BRA) – Flamengo
  • 2021 – Julián Álvarez (ARG) – River Plate
  • 2020 – Marinho (BRA) – Santos
  • 2019 – Gabriel Barbosa (BRA) – Flamengo
  • 2018 – Gonzalo Martínez (ARG) – River Plate
  • 2017 – Luan (BRA) – Grêmio
  • 2016 – Miguel Borja (COL) – Atlético Nacional
  • 2015 – Carlos Sánchez (ARG) – River Plate
  • 2014 – Teófilo Gutiérrez (COL) – River Plate
  • 2013 – Ronaldinho Gaúcho (BRA) – Atlético-MG
  • 2012 – Neymar (BRA) – Santos
  • 2011 – Neymar (BRA) – Santos
  • 2010 – D”/Alessandro (ARG) – Internacional
  • 2009 – Verón (ARG) – Estudiantes
  • 2008 – Verón (ARG) – Estudiantes
  • 2007 – Salvador Cabañas (PAR) – América do México
  • 2006 – Matías Fernández (CHI) – Colo-Colo
  • 2005 – Carlos Tévez (ARG) – Corinthians
  • 2004 – Carlos Tévez (ARG) – Boca Juniors
  • 2003 – Carlos Tévez (ARG) – Boca Juniors
  • 2002 – Cardozo (PAR) – Toluca
  • 2001 – Juan Román Riquelme (ARG) – Boca Juniors
  • 2000 – Romário (BRA) – Vasco
  • 1999 – Javier Saviola (ARG) – River Plate
  • 1998 – Martín Palermo (ARG) – Boca Juniors
  • 1997 – Marcelo Salas (CHI) – River Plate
  • 1996 – Chilavert (PAR) – Vélez Sársfield
  • 1995 – Enzo Francescoli (URU) – River Plate
  • 1994 – Cafu (BRA) – São Paulo
  • 1993 – Carlos Valderrama (COL) – Junior Barranquilla
  • 1992 – Raí (BRA) – São Paulo
  • 1991 – Oscar Ruggeri (ARG) – Vélez Sársfield
  • 1990 – Raúl Amarilla (PAR) – Olimpia
  • 1989 – Bebeto (BRA) – Vasco
  • 1988 – Ruben Paz (URU) – Racing Club
  • 1987 – Carlos Valderrama (COL) – Deportivo Cali
  • 1986 – Antonio Alzamendi (URU) – River Plate

O último dia do ano está logo ali, e boa coisa será para o jogador sul-americano eleito passar o réveillon coroado como Rei da América, alavancando quem sabe, mais uma boa temporada em 2025.

Foto destaque: Comemoração dos jogadores do botafogo campeão da Copa Libertadores de 2024 (Reprodução/Botafogo/Vitor Silva)

Estimativa da Unafisco aponta redução de R$ 51 bilhões com reforma do IR

Com olhares de vislumbre, cerca de 9,6 milhões de contribuintes, os que ganham até R$ 5 mil, seguem atentos ao projeto de lei que será enviado pelo governo ao Congresso, o qual visa contemplar essa parcela da população com a isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Porém, um burburinho ecoa acerca da redução em R$ 51 bilhões anuais na arrecadação fiscal a partir de 2026, dividindo opiniões. 

A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco), com base nos dados atualizados da defasagem da tabelaIRPF calculou a referida projeção, enfatizando a redução da arrecadação, e a ampliação dos isentos para um total de 26 milhões de contribuintes. A faixa de isenção atual incide sobre rendimentos de até R$ 2.824. 

Governo

Segundo Dario Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda, a isenção do IRPF para aqueles que ganham até R$ 5mil virá com medidas compensatórias. A proposta de uma alíquota mínima de 10% para quem ganha em torno de R$ 600mil por ano, na faixa acima dos R$ 50 mil mensais, é uma das alternativas que visam equilíbrio.

O ministro da Fazenda, em relação ao fato já havia elucidado o ponto flexível desta questão. “Pessoas que hoje têm renda e não pagam imposto, uma renda superior a R$ 50 mil por mês, ou seja, R$ 600 mil por ano, vão passar a pagar o mínimo. Vamos supor que uma pessoa tenha aluguéis, salário, dividendos, juros. Ela vai somar o que recebe e calcular 10% desse valor”, disse Fernando Haddad em coletiva de imprensa no evento de lançamento do programa Periferia Viva, em 28 de novembro. 


Evento de lançamento do programa Periferia Viva (Foto:reprodução/Governo Federal/Secom PR/Ricardo Stuckert)


O Presidente Lula, por sua vez, frisando promessas de campanha e endossado pelo ministro Rui Costa, reafirmou a urgência em dar um conforto e descanso tributário a parte que convém o projeto. “A gente está fazendo, junto com essa política de contenção, uma política de renda para tentar dar uma ajeitada na casa. Estamos isentando as pessoas que ganham até R$ 5 mil por mês de pagar Imposto de Renda, que é mais de 70 milhões de pessoas. Estamos fazendo uma coisa correta, justa. E, obviamente, a gente vai ter de cobrar um pouco mais de imposto das pessoas mais ricas, o que é normal. Não tem nenhum problema”, disse o presidente. “Isso vai para o Senado, para a Câmara, vamos trabalhar para tentar ver se a gente consegue tornar esse país um pouco mais justo, mais humano, mais fraterno”, complementou.

Em simetria a Lula, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, corroborando com o ideal governamental trouxe à tona um passado recente com vistas ao futuro fiscal do país. “Nosso compromisso é fazer esse país crescer de forma sustentável, duradoura, de longo prazo. Essa medida da isenção do Imposto de Renda fez parte da campanha eleitoral do presidente. O povo legitimou a medida. Na posse, o presidente reafirmou o compromisso”, comentou o ministro. 

Aprovação

O peso do projeto sobre “os ombros” do Congresso, é proporcional a cautela apontada pelos especialistas da Unafisco. Com os principais projetos do pacote de corte de gastos aprovados na última semana, fica um sinal de alerta aceso, pós preocupação por parte do mercado financeiro sobre a renúncia fiscal com compensações advindas diretamente do bolso dos mais ricos. 


Lula otimista sobre impacto fiscal futuro e cumprimento de promessas de campanha (Foto: reprodução/Governo Federal/Ricardo Stuckert)


“O pacote fiscal foi mandado para o Congresso Nacional e ele tem soberania para mudar as coisas. Ninguém nesse país, ninguém, vou repetir: ninguém nesse país tem mais responsabilidade fiscal do que eu. Não é a primeira vez que sou presidente da República. Já governei esse país e entreguei o país crescendo 7,5%. Entreguei esse país com a massa salarial mais alta. Entreguei esse país em situação muito privilegiada. É isso que quero fazer outra vez”, declarou o presidente Lula em recente entrevista ao programa Fantástico da TV Globo.

Enquanto o projeto não tramita de forma efetiva, e traga alívio ao saldo bancário da parcela de contribuintes mais interessada no final feliz desta saga, segue tudo normal na previsão das declarações futuras do IRPF. O governo diz que o reflexo fiscal terá efeito positivo, mas até lá, todos seguem dançando a música do suspense governamental sob o vulto da desconfiança do mercado financeiro.

Foto destaque: Ministro da Fazenda Fernando Haddad (Reprodução/EBC/Diogo Zacarias)

Nissan e Honda viabilizam fusão para competir com as gigantes BYD e Tesla

Nesta terça-feira (17), o jornal japonês Nikkei publicou sobre a fusão das gigantes fabricantes de veículos Nissan e Honda. Com a intenção de competir com as grandes montadoras de veículos elétricos atuantes no mercado, as empresas, acelerando com o pé em baixo, unem seus capitais, agitando o mundo dos investimentos automotivos.

Considerando operar em única holding, as montadoras provavelmente estarão assinando um memorando de entendimento considerando a formação da nova empresa pós-estabelecimento da fusão. O que não é de se espantar, pois em agosto deste ano, as empresas protagonizaram a aliança com a Mitsubishi com foco no desenvolvimento de softwares de gerenciamento e inteligência artificial (IA), dentre outros componentes para o fortalecimento produtivo de carros elétricos.

Competitividade

Impulsionadas pela colaboração, que tem tudo para promover maior competitividade no enfrentamento contra as chinesas GAC e BYD, e a Tesla, de Elon Musk. No que diz respeito à guerra de preços e potenciais estratégias nesta guerra sem fim, a fusão é o melhor remédio, salvaguardando as japonesas neste terreno esburacado e íngreme frente à rivalidade estabelecida, num mercado cada vez mais dominado pelas chinesas.


Modelo elétrico Arya NISMO da Nissan comercializado no mercado europeu, apresentado no Dia Mundial do Veículo Elétrico (Foto: reprodução/Nissan)


Uma mensagem protocolar oficial no site da Honda reforça ainda mais as relações entre as interessadas no projeto, que também tem em suas prioridades uma visão mais sustentável e presente nas linhas de produção. “Estamos nos esforçando para concretizar uma sociedade repleta de “alegria e liberdade de mobilidade”, promovendo todas as formas de mobilidade com nosso “poder dos sonhos” e criatividade”, declarou o CEO, Toshihiro Mibe. 

Um novo tempo

Desde os estudos de viabilidade no início do ano de 2024, as empresas vêm alinhadas ao novo tempo automotivo e suas perspectivas ante os desafios. O mundo atual demanda das montadoras mais do que simplesmente fabricarem veículos ricos em design e inovações; há um diálogo muito mais intrínseco que chama atenção dos consumidores na era das IAs, das facilidades, da praticidade tecnológica e da sustentabilidade pulsante. Neste quesito, as avançadas máquinas produzidas pela Tesla deixam qualquer modelo elétrico dando tilt por aí; e sem falar no fator preço oferecido mundo afora pelas chinesas, que já se tornaram figurinhas repetidas nas vias de qualquer metrópole. 


Space Hub, modelo conceitual da Honda que será apresentado em Las Vegas, em janeiro de 2025 (Foto: reprodução/Honda)


Algumas mudanças que estão ocorrendo na alta gerência da Nissan chamam a atenção, pois são concomitantes ao processo de fusão, deixando os mais atentos samurais de olhos arregalados a cada fato. Em nota oficial sobre o reposicionamento de funcionários executivos e chegada de outros líderes, o presidente e CEO se manifestou sobre as novas medidas. “Essas nomeações de liderança trarão a experiência e a urgência necessárias às contramedidas que estamos tomando para colocar a empresa de volta nos trilhos. Com o apoio de nossa equipe de liderança, executaremos cuidadosamente nossas ações de recuperação para garantir lucros sustentáveis, ao mesmo tempo, em que focamos no crescimento futuro”, enfatizou Makoto Uchida.

O mercado segue atento aos acontecimentos, enquanto a alta do dólar flui entre especulações e estatísticas. O comércio asiático vive as incertezas dos acalorados discursos de Donald Trump e suas famigeradas taxas. A guerra petrolífera e outros coadjuvantes nessa história veicular são outros atores que desde os bastidores movimentam toda essa trama. De fato, o que não faltará nesta corrida de velozes, furiosos e curiosos é a expectativa dos consumidores por bons preços e ofertas de serviços de excelência. 

Foto destaque: Nissan e Honda discutindo o projeto com base em um memorando de entendimento assinado em 15 de março de 2024 (Reprodução/Honda/Nissan)

Sorteio dos potes da Copa do Brasil 2025 movimenta o imaginário das torcidas

Um dos maiores campeonatos do país tem suas equipes participantes definidas. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a lista dos tempos, que é baseada no Ranking Nacional de Clubes (RNC) de 2025. De acordo com a lista da entidade, a Copa do Brasil do próximo ano está organizada, e já movimenta o cenário brasileiro de futebol. 

Os potes do sorteio além de apontar os confrontos da primeira fase, buscando ao imaginário dos mais fanáticos, as possibilidades de jogos memoráveis. Em destaque, estão as melhores equipes que participaram da fase inicial do campeonato, que venceram no pote A: Atlético-MG, Athletico-PR, Fluminense , Grêmio, América-MG, Bragantino, Vasco, Atlético-GO, Juventude e Cuiabá. 

A primeira fase da Copa do Brasil 2025 contará com a participação de 80 clubes. Como manda o regulamento, os times do pote A, B, C e D jogarão na casa do adversário, porém com a vantagem do empate. Com partidas únicas nesta etapa da competição, o hospedado será sempre o clube pior ranqueado no RNC. Nada mais, faça que somente a vitória, importante para as equipes dos potes E, F, G e H, para seguirem na segunda fase.

O sorteio

Os confrontos entre os potes ficaram assim: A x E, B x F, C x G, D x H. Porém, a CBF , ainda divulgará os dados para o sorteio dos jogos. As equipes já garantidas na terceira fase do campeonato seguirão aguardando seus adversários de camarote, ou não, já que o calendário brasileiro de futebol, não dá descanso para ninguém.


Flamengo campeão da Copa do Brasil de 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@flamengo)


Os times que entraram depois, são: Flamengo (campeão da Copa do Brasil), Botafogo (classificado via Brasileiro), Palmeiras (classificado via Brasileiro), Fortaleza (classificado via Brasileiro e campeão da Copa do Nordeste), Internacional (classificado via Brasileiro) , Corinthians (classificado via Brasileiro), Bahia (classificado via Brasileiro), São Paulo (classificado via Brasileiro), Santos (campeão da Série B), Cruzeiro (classificado via Brasileiro), Paysandu (campeão da Copa Verde) e CRB (vice-campeão da Copa do Nordeste). 

Pote A: Fluminense, Grêmio, Atlético-MG, Vasco, Athletico-PR, América-MG, Bragantino, Juventude, Atlético-GO e Cuiabá.

Pote B: Ceará, Coritiba, Sport, Criciúma, Vitória, Vila Nova, Operário-PR, Brusque, Ponte Preta e Sampaio Corrêa.

Pote C: Remo, CSA, Novorizontino, Tombense, ABC, Náutico, Confiança, Botafogo-PB, Ferroviário e Amazonas.

Pote D: América-RN, Manaus, Caxias, Altos, São José-RS, Aparecidense, Retrô, Nova Iguaçu, Athletic Club e Portuguesa-RJ.

Pote E: Tocantinópolis, Sousa, Maringá-PR, São Raimundo-RR, FC Cascavel, ASA de Arapiraca, Pouso Alegre, União Rondonópolis, Porto Velho e Sergipe.

Pote F: Humaitá, Trem, Ceilândia, Tuna Luso, Concórdia, CSE, Inter de Limeira, Operário VG, Maranhão e Operário-MS.

Pote G: Boa Vista, Parnahyba, Maracanã-CE, Olaria, Santa Cruz-RN, Portuguesa, Rio Branco-ES, GAS-RR, Votuporanguense e Rio Branco VN-ES.

Pote H: Guarany de Bagé-RS, Barcelona de Ilhéus, Capital-DF, Independência-AC, Jequié, São Francisco-PA, Oratório-AP, Barcelona-RO, União-TO e Dourados-MS.

Formato da Competição

Em 2025, a Copa do Brasil segue com o formato da competição inalterado; os confrontos serão eliminatórios em todas as fases: 

Primeira fase: jogo único, com o tempo de menor pontuação no RNC da CBF, como o mandante. Havendo empate, o visitante se classifica. Os jogos serão definidos através de sorteio.

Segunda fase: jogo único interrompido, mas desta vez o comando de campo será através de sorteio. Caso haja empate, o vencedor será definido nos pênaltis.

Terceira fase: entrada dos 12 times mencionados antecipadamente mais as 20 equipes que passaram pelas fases anteriores. Confrontos definidos por sorteio, com jogos de ida e volta.

Oitavas de final: Sorteio entre os 16 classificados. Jogos de ida e volta.

Quartas de final: Como nas oitavas, haverá sorteio para definir os confrontos entre os classificados.

Semifinais e Final: Jogos de ida e volta. Mando de campo definido por sorteio. Havendo empate na soma dos placares dos dois jogos, o vencedor será definido nos pênaltis. 


Ranking Nacional de Clubes da CBF é base para o sorteio da Copa do Brasil (Foto:reprodução/CBF)


Representantes

Cada região do país apresenta suas cartas – ou melhores, clubes – para este longo mas compensatório torneio brasileiro. O retorno financeiro para cada fase avançada é um dos alvos dos participantes, muitos até desconhecidos do grande público, principalmente quando se trata de tempos fora do eixo do Brasileirão série A. 

O Norte do país é representado por: 

Independência e Humaitá, do Acre. Oratório e Trem, do Amapá. Amazonas e Manaus, do Amazonas. São Francisco-PA, Remo, Paysandu e Tuna Luso, do Pará. Barcelona-RO e Porto Velho, de Rondônia. São Raimundo e GÁS, de Roraima. União-TO e Tocantinópolis, do Tocantins.

O Nordeste vem com:

CSE, CRB, ASA e CSA, de Alagoas. Bahia, Vitória, Barcelona de Ilhéus e Jequié, da Bahia. Ceará, Maracanã, Fortaleza e Ferroviário, do Ceará. Sampaio Côrrea e Maranhão, pelo estado do Maranhão. Botafogo-PB e Sousa, da Paraíba. Esporte, Retrô e Náutico, por Pernambuco. Altos e Parnahyba, do Piauí. América-RN, ABC e Santa Cruz-RN, do Rio Grande do Norte. Confiança e Sergipe, por Sergipe. 

Já o Centro-Oeste tem as equipes:

Capital-DF e Ceilândia, pelo Distrito Federal. Atlético-GO, Vila Nova e Aparecidense, por Goiás. União Rondonópolis, Cuiabá e Operário VG, do Mato Grosso. Dourados e Operário-M, por Mato Grosso do Sul.

O Sudeste traz:

Rio Branco-ES e Rio Branco VN, pelo Espírito Santo. Tombense, América-MG, Cruzeiro, Atlético-MG, Athletic Club e Pouso Alegre, por Minas Gerais. Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Nova Iguaçu, Olaria, Portuguesa-RJ e Boavista, pelo Rio de Janeiro. Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Santos , Ponte Preta, Novorizontino, Inter de Limeira, Bragantino e Votuporanguense, por São Paulo. 

A região Sul será representada por:

Athletico-PR, Coritiba, Operário-PR, Maringá e FC Cascavel, do Paraná. Caxias, Grêmio, Internacional, Juventude, Guarany de Bagé e São José-RS, pelo estado do Rio Grande do Sul. Brusque, Criciúma e Concórdia, Santa Catarina.

Em um país de território continental, ter um campeonato como a Copa do Brasil, é de extrema importância para a conexão esportiva de todas as regiões. E, se, o assunto para visibilidade, os atletas de clubes de menor expressão no futebol brasileiro têm a oportunidade de vislumbrar um lugar ao sol nessa saga de tantos, onde poucos encontram a glória, quer seja financeira ou histórica dentro do esporte 

Foto destaque: Taça da Copa do Brasil (Reprodução/CBF)

 

Elon Musk supera os US$ 400 bi: a maior fortuna do planeta

Quando o assunto é dinheiro, quer seja um papo informal ou não, há um barulho suficiente para ecoar pelos quatro cantos dos grupos de família ou do mundo. E, se, o centro dos comentários for nada mais nada menos do que Elon Musk, aí a conversa vai muito mais além do que se possa imaginar, indo parar até fora do planeta. Ouvir o tintilar da fortuna do “tio patinhas” do mundo real em cada mergulho – leia-se investimentos -, em seu mar de rendimentos financeiros se tornou algo comum ultimamente. 

Segundo as estimativas da Forbes, o patrimônio líquido de Musk, já supera os US$ 400 bilhões (R$ 2,388 trilhões). Com ativos concentrados principalmente nas empresas Tesla, SpaceX e xAI, seu montante real já chegou aos singelos US$ 428 bilhões (R$ 2,556 trilhões), evidenciando-o como a pessoa mais rica do mundo, não somente na atualidade, mas dos últimos 40 anos. 


Elon Musk em evento com Trump (Foto: reprodução/X/@elonmusk)


O progresso

Um aumento de US$ 58 bilhões (R$ 346,26 bilhões), resultado da concordância entre a SpaceX e seus investidores para a recompra das ações de um acordo avaliativo da empresa de foguetes na faixa de US$ 350 bilhões (R$ 2,089 trilhões), faz dos 42% de participação de Musk na SpaceX, hoje, algo em torno de US$ 147 bilhões (R$ 877,59 bilhões). Essa movimentação elevou em mais de 60% o valor da recompra em relação à última oferta das ações da SpaceX, na casa dos US$ 210 bilhões (R$ 1,253 trilhões) no início deste ano. Com isso, a empresa, acostumada a romper os céus com suas naves, ultrapassa todas as empresas privadas do mundo, tornando-se a mais valiosa no mercado, deixando apenas nos retrovisores as gigantes ByteDance (TikTok), OpenAi (ChatGPT) e Stripe (plataforma de pagamentos online).

Em mais um ano extremamente favorável financeiramente para Musk, a verdade que o “rio corre para o mar”, está tão certa quanto o seu crescimento evidenciado desde 1º de janeiro, levando o bilionário a brindar um réveillon US$ 150 bilhões (R$ 895,5 bilhões) mais rico; fechando sua retrospectiva de 2024, com a exponencial decolagem da SpaceX, além da alta nas ações da Tesla, que cresceram 70% pós-eleição de Trump nos EUA, empresa a qual Musk detém 13%, de onde vem a maior fatia de sua fortuna, e ainda, sua participação societária de 54% na startup de inteligência artificial xAI. 


Base de lançamento da Starship, um dos ambiciosos projetos da SpaceX, empresa de Musk (Foto: reprodução/SpaceX)


Primeiro trilhão

A alternância da posição de liderança entre os mais ricos com magnata francês Jeff Bezos, fundador e presidente da Amazon, em algumas curvas dessa corrida velocíssima pelo poder financeiro, não tirou o brio de Musk, no início do ano de 2024, quando o empresário perdeu o posto, ao ter as ações da Tesla enfraquecidas, no mês de janeiro. Contudo, o final do primeiro semestre – que veio a foguete – trouxe ótimas notícias para o multi investidor, com as novas altas nas ações da Tesla, recolocando Musk como a pessoa mais rica do mundo, título que ele mantém até o momento. 

A diferença hoje para o segundo colocado, Bezos, está em torno de US$ 180 bilhões (R$ 1,074 trilhões), o que, circunstancialmente, tem tudo para o manter como líder por um tempo maior do que de costume nessa saga dos mais ricos. Tudo dependerá do ritmo e constância das empresas onde Musk tem participações; se o crescimento seguir a escalada dos últimos meses, antes da virada da década, além de se manter como o mais rico do planeta, Elon Musk chegará a absurda cifra de US$ 1 trilhão (R$ 6,029 trilhões), sendo a primeira pessoa no mundo a atingir um patrimônio líquido com esse valor astronômico.

Foto destaque: Elon Musk comparece à 10ª Cerimônia Anual do Prêmio Revelação no Academy Museum of Motion Pictures em 13 de abril de 2024 em Los Angeles, Califórnia (Reprodução/Getty Images Embed/Kevin Winter)

Startup recebe R$ 264 milhões para “emocionar” IA

Na última segunda (9), a Andreessen Horowitz – também conhecida como a16z – anunciou o investimento milionário na startup WaveForms AI, empresa liderada pelo CEO Alexis Conneau, ex-pesquisador e cocriador do recurso de modo de voz do GPT4-o da OpenAI. 

A a16z, apoiadora do projeto, que já conta com US$ 44 bilhões (R$ 264 bilhões) em capital investido em diversos fundos, aposta na tecnologia da WaveForms AI, como uma imersiva experiência humana no uso na ferramenta. O aporte de US$ 40 milhões (R$ 240 milhões) impulsionará o desenvolvimento do novo modelo de linguagem de áudio totalmente humanizado.

O projeto

A conceitual visão da a16z está sempre refletida nas ações dos empreendimentos que apoia. O ideal de ousadia para a construção do futuro utilizando a tecnologia aponta a direção em cada conexão sempre atrelada ao progresso. “Não poderíamos imaginar uma equipe melhor para encarar esse desafio. A empresa é liderada pelo CEO Alexis Conneau, um dos principais pesquisadores de LLM em áudio e texto do mundo e cocriador do GPT4-o Advanced Voice Mode da OpenAI”, declarou a empresa.


Alexis Conneau, CEO e Cofundador da WaveForms AI (Foto: reprodução/WaveForms AI)


De acordo com a gigante investidora, os modelos de voz, atuantes no mercado, seguem um protocolo com várias etapas: transcrição da fala do usuário, geração de resposta de texto, para então executar a partir do texto a fala como resposta. Diferente do padrão, até aqui exposto pelas empresas de inteligência artificial, o modelo concebido pela startup de Conneau, processa o áudio de forma instantânea, dando vida aos diálogos, principalmente no que diz respeito às nuances emocionais do usuário, fazendo da conversa algo natural, evoluindo consideravelmente no aspecto sentimental, entre: máquina e ser humano.

“Para esse fim, não poderíamos estar mais animados em anunciar nosso investimento na WaveForms AI. A empresa está treinando um modelo de linguagem de áudio de ponta a ponta com o objetivo de resolver o teste de Turing de fala — criando uma IA que parece indistinguível de falar com um humano”, disse a empresa em nota oficial. 


Cena do filme “Her”, onde Theodore Twombly (vivido pelo ator Joaquim Phoenix) conversa com IA Samantha (Foto: reprodução/Netflix)


O avanço

Sendo algo essencial para as relações humanas, as emoções norteiam as interpessoalidades, desde quando os indivíduos se contatam pela primeira vez no cotidiano. E, não mais, como um produto importado das cenas hollywoodianas ou dos episódios de “Os Jetsons”, a interatividade com as máquinas, em seu novo nível responsivo, promete o mais inusitado cenário relacional, aonde a IA poderá também ter inteligência emocional. 

A WaveForms AI está dando um passo importantíssimo nessa corrida tecnológica. Do Vale do Silício para o mundo, o visionário Alexis Conneau e sua equipe, com a chancela e o poderoso investimento da Andreesen Horowitz, estão com “a faca e o queijo nas mãos” nesta relação que tem tudo para certo, como em um bom e humanizado diálogo.

Foto destaque: Visão conceitual de relacionamento entre humanos e IA (Reprodução/Freepik)

Jovens talentos do Real Madrid versus cronômetro de Ancelotti

A véspera da partida pela Liga dos Campeões, contra o badalado Atalanta, que lidera o campeonato italiano, além dos questionamentos sobre a partida, muito se falou na coletiva de imprensa sobre a baixa minutagem de Endrick e outros jovens que atuam pelo Real Madrid; o mesmo ocorreu nas mesas redondas do cotidiano esportivo. O jovem atacante brasileiro, que teve sua aparição em campo em cinco das últimas seis partidas, não percorreu mais do que 40 minutos no cronômetro de Carlo Ancelotti, somando todos os jogos disputados. As circunstâncias, levaram às muitas dúvidas, por parte da torcida e da imprensa sobre o destino dos jovens atletas pouco utilizados.

Toda essa especulação, fez o técnico do time espanhol se manifestar sobre o assunto. Questionado na coletiva de imprensa, sobre a possibilidade de Endrick e o turco Arda Güler serem emprestados para ganhar mais tempo de jogo, Ancelotti, foi cirúrgico, afirmando que ambos continuarão no clube. “Endrick fica aqui, assim como Güler”, disse o treinador.


Arda Güler e Endrick indicados ao prêmio Golden Boy 2024 (Foto: reprodução/Real Madrid)


Paciência

O técnico italiano, com larga experiência, inclusive de confrontação destas situações, que de tempo em tempo retornam ao debate, destacou a importância de ser paciente com os jovens jogadores. O treinador, também enfatizou o entusiasmo dos atletas jovens. Contudo, a busca pelo equilíbrio nas rotinas de treinamento e competições, mesclando toda a euforia do “queremos mostrar a que viemos”, com o aprendizado necessário para serem atletas completos forjados pela imparcialidade e outros tantos de progressos na carreira, foi o caminho contra a indagação sobre a baixa minutagem. “Temos que ser pacientes com os jovens. Trazem entusiasmo, mas, por serem jovens, também têm que aprender certas coisas”, afirmou o mister galático.

Prioridades

Em sua defesa, Ancelotti, além das opções por atletas que estejam de acordo com o “seu conceito” do que seja melhor para determinada partida, reforçou a escolha dos melhores independendo da idade. O treinador multicampeão afirmou categoricamente, que a falta de minutos não tem a ver com falta de confiança e, sim, sobre estratégia. “Pode ser que precisem de mais minutos, mas eu não devo nada a ninguém. Só tento colocar os melhores em cada jogo, tenham 18 ou 40 anos. Às vezes pode ser isso com Endrick, Güler ou outros. Temos que ser pacientes com os jovens. Trazem entusiasmo, mas, por serem jovens, também tem que aprender certas coisas”, explicou Ancelotti.


Vini Jr volta a treinar mas segue como dúvida para o início do jogo contra o Atalanta (Foto: reprodução/Real Madrid/Davi S. Bustamante)


A partida contra o Atalanta, é um cenário de incertezas para o treinador em relação aos outros jovens jogadores, Rodrygo e Vini Jr, que apesar de estarem recuperados de lesões e serem relacionados para a partida, a condição física de ambos ainda deixa dúvidas sobre escalação como titulares. O departamento médico do Real está bastante movimentado nos últimos dias, com: Carvajal, Camavinga, Éder Militão, David Alaba e Mendy, além dos recém recuperados Rodrygo e Vini. 

No entanto, torcedores espalhados pelo mundo inteiro e tantos outros entusiastas do esporte aguardam neste ou noutros jogos do Real, ver os jovens jogadores atuando mais minutos em campo e fazendo tanto mais quanto, o que os levaram as contratações de proporções financeiras astronômicas, mostrando ao mundo o bom futebol já conhecido em seus países de origem.

Foto destaque: Técnico Carlo Ancelotti durante entrevista coletiva (Reprodução/Real Madrid)

Mercosul e União Europeia definem acordo de livre-comércio

A cúpula em polvorosa do Mercosul, com a chegada da presidente da Comissão Europeia, previu bons ventos nas negociações com o bloco europeu. Vislumbrando a conclusão do acordo de livre-comércio, integrantes da base sul-americana, definiram presença de Ursula Von der Leyen como fator-chave para as negociações encerrarem esse assunto, oficializando o acordo após mais de duas décadas de ingratas tentativas. 

Aguardando as ratificações parlamentares que faltavam, e paralisado desde 2019, o tratado foi reiniciado pós-transição do governo Lula. Contudo, o protecionismo francês, elevando o muro sempre um nível a cima em cada “quase canetada”, busca azedar o caldo sul-americano da vitória. “A realidade geopolítica e econômica global nos mostra que a integração fortalece nossas sociedades, moderniza nossas estruturas produtivas e promove nossa inserção mais competitiva no mundo”, disse o presidente Lula em discurso na Cúpula. O cenário temeroso desenhado pela estratégica “minoria qualificada” segue embarreirando o “/O.K.”/ definitivo.  


Bandeiras Mercosul e União Europeia (Foto: reprodução/Wikimedia Commons/Sr Giménez)


Protecionismo

Em questão, a tal “minoria qualificada”, é a parcela da União Europeia (UE) opositora ao acordo. Previsto pela UE, o mecanismo é uma ação de segurança contra decisões unilaterais, evitando que países com maiores vantagens, força econômica e poder político desequilibre as ações do bloco. Nessa ótica, alguns opositores vem forçando o malabarismo do Mercosul sem picadeiro ou festa enquanto o panelaço político não terminar. Após passar pela fase de negociações, o texto do acordo precisa passar pela aprovação do Conselho da União Europeia. Em termos numéricos, isso reflete em 55% de apoio dos países do bloco; composto por 27 países, precisará de 15 favoráveis. A ala do protecionismo precisa de pelo menos quatro países adeptos, totalizando a porção de 35% da população do bloco europeu. Encabeçado pela França, que busca mais aliados, e já tendo a Polônia autodeclarada apoiadora, o movimento busca ainda Itália, Países Baixos e Áustria para, enfim, forçar definitivamente a decisão de não fechar o acordo. Manifestações se espalham pela Europa mediante integrantes do agronegócio na tentativa de travar o projeto.


Luis Alberto Lacalle e Lula durante a Cúpula do Mercosul (Foto:reprodução/Instagram/@mercosurint)


Desfecho

Por outro lado, o fim da novela talvez esteja mais próximo do que se imagina. Favorável ao acordo, Von der Leyen principal articuladora para a resolução, mesmo diante da força minoritária contrária ao desfecho positivo para o Mercosul, rompe o desconforto do movimento franco-articulador diante da comunidade europeia. Nas últimas semanas, até a rede francesa de supermercados Carrefour se envolveu em polêmicas dentro do contexto destas negociações, mas, recuou. 

Outro ponto culminante da decisão formidável para a aliança sul-americana é a vitória de Trump nos EUA. O pontapé para o destravamento em 2019 do acordo, se deu através da primeira eleição do presidente, devido à proliferação de incertezas num cenário geopolítico recheado de dúvidas quanto ao modus operandi do governo norte-americano. Ao cair o raio novamente no mesmo lugar e nuvens se formarem sobre as cabeças das lideranças europeias, os especialistas políticos traçando um novo norte nessa choradeira toda, são otimistas não somente ao texto do acordo, mas na definitiva resposta da UE sobre o fato.  

Temerosos quanto a presença da China e Rússia na América do Sul, com a força influente do BRICS e toda movimentação econômica destes num mercado extremamente importante para o mundo, e ainda sob ameaças de taxação por parte de Trump e a “ruptura” das relações, se criarem nova moeda de negociação internacional, a UE pode selar o acordo, apesar da pirraça francesa com sua trupe nos quintais da Europa. “À luz do progresso alcançado desde 2023, o Acordo de Parceria entre o Mercosul e a União Europeia está agora pronto para revisão legal e tradução. Ambos os blocos estão determinados em conduzir tais atividades nos próximos meses, com vistas à futura assinatura do acordo”, declarou em nota o Ministério das Relações Exteriores.

O presidente Lula, por sua vez, noutra incisiva declaração trouxe à luz da história, um grito geracional sobre o desfecho do sonho fincado por visionários líderes de um passado recente, “Foi nesse espírito que, há 33 anos, o pai do Presidente Lacalle Pou e os então presidentes do Brasil, da Argentina, e do Paraguai firmaram o Tratado de Assunção, que continua sendo instrumental para superar um passado de autoritarismo em nossa região. A liberdade, em todas as suas manifestações, é componente essencial de uma democracia sadia. Mas ela deve vir associada à proteção dos direitos e às liberdades de outros, e a da própria ordem política. A democracia em sua plenitude é base para promover sociedades pacíficas, livres do medo e da violência”. E ainda, “Que tenhamos, no MERCOSUL, o senso de justiça e inclusão de Pepe Mujica. Em um discurso histórico, na ONU, em 2013, ele disse e repito: “Sou do Sul e venho do Sul a esta Assembleia. Carrego inequivocamente os milhões de compatriotas pobres, nas cidades, nos desertos, nas selvas, nos pampas, nas depressões da América Latina, pátria de todos que está se formando””, concluiu.

O encontro em Montevidéu, na Cúpula do Mercosul, revitalizou a estrada à convergência do acordo. Com o sentimento de missão cumprida, os líderes pós-acordo firmado aumentam a ciranda de mãos dadas com UE, não somente contra o protecionismo francês e seus aliados e as ameaças norte-americanas na figura caricata de Donald Trump, mas, avançando para um novo tempo nas negociações internacionais e o livre-comércio para o bem de toda uma cadeia produtiva diversificada, rompendo as fronteiras da segregação socioeconômica, dando condições para um mundo mais justo e equilibrado.

Foto destaque: Ursula Von der Leyen em discurso na Cúpula do Mercosul (Reprodução/Instagram/@mercosurint)

Astronômicos R$ 2,4 bilhões por temporada movem série da Amazon

O advento das plataformas de streaming fez a indústria do entretenimento passar por diversas modificações ao longo dos últimos anos, principalmente durante a pandemia de Covid-19, impulsionando ainda mais a popularidade das plataformas com o lockdown. A busca por alta qualidade e conteúdo exclusivo traduz os altos investimentos que atualmente movem o universo das produções como nunca visto antes. Neste cenário, no mínimo muito curioso, “Os Anéis do Poder”, a série multimilionária de Jeff Bezos, ao alavancar o desejo de arrebatar uma multidão de espectadores, trouxe à tona a injeção de não-fictícios R$ 2,4 bilhões por temporada, nomeando a produção como a série de TV mais cara do mundo.

Essa iniciativa reverbera significativamente a batalha cinematográfica nesta disputa dos gigantes players do mercado por conseguir criar produções “pilares” — termo usado no meio cinematográfico para produções que geram lucro suficiente para cobrir as que não trazem o retorno financeiro esperado.


Jeff Bezos promovendo sua série de altíssimo investimento (Foto: reprodução/Instagram/@jeffbezos)


O start

A HBO, por exemplo, “quando tudo ainda era mato” no streaming, produziu a aclamada série “Game of Thrones” em 2011, deixando executivos de outras plataformas salivando com o sucesso. A Netflix, que de boba não tem nada, sacou um trunfo da manga e produziu “House of Cards”, saboreando também uma fatia do bolo do lucro com sua produção. Levando a Amazon em 2017, a pagar US$ 250 milhões (R$ 1,7 bilhão) pelos direitos televisivos de “O Senhor dos Anéis”, obra do autor britânico J.R.R. Tolkien, à época sob detenção da Saul Zaentz Company, adquirida em 2022 pelo grupo sueco Embracer Group. Criada para competir com “Game of Thrones”, a série “Os Anéis do Poder” se destacou por sua magnífica produção e proporção de investimentos. 


Galadriel em cena de “Os Anéis do Poder” (Foto: reprodução/Amazon)


Temporadas

Estreando na segunda metade de 2022, a série, filmada na Nova Zelândia, trouxe em sua primeira temporada a extravagância dos efeitos especiais, o que demandou uma parcela considerável do orçamento, com seus suaves R$ 845 milhões. Normalmente a Amazon não informa sobre valores das produções, mas, por ter filmado em solo neozelandês, o governo do país, que promove incentivos fiscais, reteve 20% do valor gasto pela produtora responsável pelo trabalho por lá. implicando a estimativa de custos devido aos demonstrativos financeiros da GSR Productions, uma subsidiária da Reunion Pacific Entertainment, a empresa canadense que produziu a série, trazendo à tona um montante de R$ 2,34 bilhões nesta temporada.

A segunda temporada, produzida no Reino Unido, que também promove incentivos fiscais para produções filmadas no país, com previsão de reembolso de até 25,5% dos custos, confirmou o astronômico valor da megaprodução, desta vez, sob os cuidados da GSR UK Productions e o aporte de R$ 2,7 bilhões. Porém, ainda que as cifras pareçam exorbitantes, tudo correu no curso natural do projeto conforme orçamento previsto, refletindo na média por temporada de R$ 2,4 bilhões.


Galadriel e Theo em cena do episódio 7 (Foto: reprodução/Amazon)


Feedback

Apesar dos altos valores da superprodução e dos bons índices de empregabilidade em toda a cadeia produtiva, o feedback da audiência e críticas envolvendo a dinâmica da trama que precede a saga de Tolkien, demonstram a instabilidade e incerteza de um mercado muito mais exigente do que se possa aparentar. “Considerando os custos exorbitantes de Os Anéis de Poder, a audiência moderada e a contínua dificuldade da Amazon em criar conexões eficazes entre o Prime Video e as compras, é improvável que a empresa esteja obtendo um retorno significativo sobre o investimento na série”, afirma Tom Harrington, da consultoria de mídia Enders Analysis. A intenção primária da plataforma, segundo Tom, é a comercialização de assinaturas, sendo a manutenção do conteúdo próprio um atrativo para os consumidores do streaming, que ao chegarem na Prime Video, encontram um leque de possibilidades, agregando retorno financeiro a plataforma derivado de produtos de terceiros.

A transformação é inegável pós viabilidade financeira para megaproduções cinematográficas na era do streaming a partir de “Os Anéis do Poder”. E, nada como um dia após o outro nos corredores, sets de filmagens, salas de roteiro e produção, escritórios dos grandes players, departamentos e profissionais envolvidos nesta cadeia produtiva, pois diante dos fatos, a audiência impactou positivamente muito menos do que o barulho promovido pela série da Amazon e seu alcance no universo da cinematografia. 

Foto destaque: divulgação da primeira temporada de “Os Anéis do Poder” (Reprodução/Amazon)